Dança em Rede
Djalma Moura
- Data de nascimento: 19-12-1989
Histórico
Djalma Moura em "Boi da cara Preta" | Foto: Victor Paris
Djalma Moura é Artista da Dança, Bailarino e Diretor. Formado em História e cursando Pedagogia, atua também como Arte Educador e Terapeuta Corporal Holístico. Criou o Núcleo Ajeum no qual desenvolve pesquisas em dança a partir das cosmovisões africanas e afrobrasileira, além dos seus espetáculos, lançou em 2019 a primeira edição da Revista Ajeum que aborda o processo de criação de três obras do núcleo e importância de registrar as memórias artísticas e históricas. Atuou como interprete-criador e assistente de direção na Cia. Sansacroma sob direção de Gal Martins e interprete-criador na Cia. Carne Agonizante sob direção de Sandro Borelli. É cocriador do Coletivo Desvelo que desenvolve trabalhos para espaços urbanos e Arte-educador nos programas Vocacional e Fábricas de Cultura.
Trabalhos
Ajeum (2019)
Sinopse:
AJEUM é criar redes. Em tempo, espaço, tecnologia e fisicalidade. É colocar a mesa um alimento que vem sendo plantado e cultivado, não sozinho, mas em parceria que atravessam fissuras, atravessam pele, alcançando cada um, sua cosmogonia poética, o principio meio e fim do corpo, todos arrebatados por uma tempestade de ambiguidades e provações, tempestades essas conhecidas como Oya. Pousa como uma borboleta e rasga como um búfalo. E eis que a brisa vem.
Depoimentos para Fissurar a Pele (2018)
Sinopse:
“Depoimentos para fissurar a pele” trata-se de investir na construção de um corpo múltiplo. Diverso. Multiverso. A fim de anunciar na cena algumas possibilidades de incorporações ou a invenção delas tendo como ponto de investigação os arquétipos de Oya – Iansã enquanto processos de presença e transmutações entre pele, vísceras, búfalo, ventos e borboletas. Uma dança / ritual que na tentativa de criar fissuras no tempo e espaço se lança em memórias que constrói a vitalidade desse corpo negro buscando coexistir e resistir pulsante no mundo
Boi da Cara Preta (2016)
Sinopse:
“Boi da Cara Preta” escava estratégias de embate para corromper as normatividades da vida contemporânea, criando fissuras entre mundos para promover a volta à ancestralidade. O trabalho, tem como foco de investigação criar uma presença de resistência, partindo da memória ancestral, para incorporar em sua matéria o devir-animal. Trata-se de permitir a dança em suas transformações diretas e indiretas, ocasionadas por “forças invisíveis” que impulsionam o caminhar da dramaturgia.
Bibliografia
PAULA, Franciane Salgado de. Evocações e presenças negras na dança contemporânea paulistana (2000-2015). 2017.
Revista AJEUM
Videografia
Links
(Igor Gasparini | Pesquisa SPCD)