Dança em Rede

Mara Borba

  • Categoria: Profissionais da dança
  • País de origem: Brasil
  • UF de origem: SP
  • Cidade de origem: Leme
  • Atividade: Bailarina
  • Atividade: Coreógrafa
  • Data de nascimento: 18/04/1951

Histórico

Mara Borba nasceu em Leme, no interior de São Paulo, no dia 18 de abril de 1951, mas passou também boa parte da sua infância em Rio Claro. Em 1970, foi aprovada no vestibular da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Conclui o curso de licenciatura em desenho e plástica, em 1974, mesmo ano que dá início aos seus estudos em dança moderna e expressão corporal com Ruth Rachou e de jazz, clássico e interpretação, no Ballet Stagium, com Ademar Guerra (1933-1993). Estreia como intérprete profissional em Caminhada, de Maurice Vaneau (1926-2007) e Célia Gouvêa, no Teatro Galpão (SP).

Vai para Paris, em 1975, onde faz curso de jazz contemporâneo, com Matt Mattox (1921-2013); blues/jazz, com Molly Molloy; e soul e jazz, com Philip Statchil, tornando-se assistente deste. No ano seguinte vai para a Itália, onde faz curso de técnica clássica com Antonietta Daviso, na Scuoladi Danza Classica Daria Collin, e ministra aulas em curso de improvisação e dança moderna destinado a profissionais do Teatro Comunale. Também em Florença, dirige e coreografa o espetáculo Música e Gesto, com Antonietta Daviso e Maurizio Dolcini, apresentado no Palazzo Strozzi. Em Quarrata (província de Pistoia), interpreta ao lado de Thales Pan Chacon (1956-1997) o espetáculo Una Breve Storia Sulla Danza Raccontatada Una Voce e Tante Bambine, dirigido por Gabriella Pecchioli no Teatro Nazionale.

De volta ao Brasil, faz em São Paulo cursos de interpretação, com Maurice Vaneau; improvisação, com Célia Gouvêa; dança moderna, na técnica de Louis Falco (1943-1993), com Sônia Mota; improvisação, com Bill Groves e Julie Bryan, entre outras técnicas. Dá aulas de jazz e sapateado na Escola de Dança Claudia Chati, e curso de jazz, na Escola de Dança Ruth Rachou e no Ballet Teatro.

Em 1977, vai a Salvador (BA) onde ministra curso livre de dança moderna, jazz e interpretação coreográfica na Universidade Federal da Bahia (UFBa). Em 1980, faz biodança, com Rolando Toro (1924-2010); tai chi chuan e espada, com mestre Liu Pai Lin (1907-2000); e K Luan Ba Gua, com o Dr. Liu Chih Ming. Ministra curso de sensibilização e expressão na Escola de Dança Ruth Rachou. Recebe da APCA o prêmio de melhor espetáculo do ano, por Certas Mulheres, com roteiro, coreografia e direção de Mara, interpretação de Sônia Mota e Susana Yamauchi e estreia no Teatro Galpão.

Ê contratada pelo Balé da Cidade de São Paulo, em 1982, para exercer as funções de bailarina e coreógrafa. Estreia seu primeiro trabalho no Balé da Cidade: a adaptação de Certas Mulheres para 16 intérpretes. Dança e participa da equipe coreográfica de Bolero, que Lia Robatto dirige com base em concepção de Emilie Chamie (1927-2000) e que receberá o prêmio APCA de melhor espetáculo do ano. Despede-se da companhia em 1985.

Ê convidada por Ismael Ivo para dirigir na Alemanha o espetáculo Phoenix, que estreia em Berlim e circula pelo mundo durante três anos consecutivos. Ê convidada a ministrar aulas no Festival Internacional de Dança de Viena, participação que se repetirá pelos dez anos subsequentes. Nos próximos anos, realiza diversos trabalhos no Brasil e na Europa, principalmente na Alemanha, onde vai morar, em 1995. Ê contratada pelo Deutsches Nationaltheater (Weimar), onde cumpre suas funções como bailarina até julho de 2000.

Dá início a uma nova etapa na carreira, associando o conhecimento corporal a técnicas terapêuticas. Faz cursos de tai-yoga, com certificado brasileiro, e reiki, com certificado alemão. No ano seguinte, faz aulas de terapias corporais. Recebe certificado nos módulos I e II de Aqua Wellness e Hawaiian Bodywork (concedidos na Alemanha e Suíça); e participa do seminário Human T. Touch, com Linda Tellington-Jones, em Bremen (Alemanha).

Em 2006, muda-se para Florianópolis (SC) e coreografa junto a natureza. Em 2011, concebe o que denomina Interferências Passageiras, manifestações artísticas colocadas ao longo da trilha do Arvoredo, na reserva do Parque Estadual do Rio Vermelho, ao lado de sua CasAtelier, também aproveitando a arquitetura natural de seu “teatro de areia”.

Em 2013, começa a compor letras de música inspiradas em problemas da geração contemporânea. Este ano, recebeu o convite para participar da remontagem do espetáculo Certas Mulheres (1980), na comemoração dos 40 anos do Teatro Galpão, com elenco original, após 34 anos de sua estreia.

Trabalhos

1951 Em 18 de abril, nasce em Leme (SP), filha de Gilda Borba e Francisco Coelho (1917-1994);
1956 A primeira lembrança: dança em frente à porta de casa para as pessoas que saíam da missa. Ê eleita Miss Leme Mirim;
1957 A primeira apresentação em palco, no Cine Marabá em Leme;
1958 Começa o curso primário em Leme, no Grupo Escolar Maria Joaquina de Arruda;
1959 Faz o segundo ano primário na cidade vizinha, Rio Claro (SP), no colégio interno Puríssimo Coração de Maria;
1960 Volta a estudar em Leme, no mesmo grupo escolar;
1961 Termina o primário;
1962 Começa a cursar os quatro anos do Ginásio Newton Prado, em Leme;
1965 Volta para Rio Claro para fazer o curso de ensino médio no Colégio Joaquim Ribeiro, indo morar em pensionato;
1968 Ê animadora de festinhas e brincadeiras dançantes, quando leva o disco de Elvis Presley (1935-1977) debaixo do braço e dança a música Fever;
1970 Ê aprovada no vestibular da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Com o apoio da família, muda-se para a capital paulista;
1974 Conclui na Faap o curso de licenciatura em desenho e plástica. Inicia os primeiros cursos de dança. Faz curso de expressão corporal e dança moderna, com Ruth Rachou; e de jazz, clássico e interpretação, no Ballet Stagium (SP), com Ademar Guerra (1933-1993). Estreia como intérprete profissional em Caminhada, de Maurice Vaneau (1926-2007) e Célia Gouvêa, no Teatro Galpão (SP). Começa a dar aulas de expressão corporal na Escola de Dança Ruth Rachou (SP) e ministra curso de dança moderna e ginástica em diferentes escolas de dança paulistanas;
1975 Em Paris, faz curso de jazz contemporâneo, com Matt Mattox (1921-2013); blues/jazz, com Molly Molloy; e soul e jazz, com Philip Statchil, tornando-se assistente deste;
1976 Na Itália, em Florença, faz o curso de técnica clássica com Antonietta Daviso, na Scuoladi Danza Classica Daria Collin, e ministra aulas em curso de improvisação e dança moderna destinado a profi ssionais do Teatro Comunale. Também em Florença, dirige e coreografa o espetáculo Música e Gesto, com Antonietta Daviso e Maurizio Dolcini, apresentado no Palazzo Strozzi. Em Quarrata (província de Pistoia), interpreta ao lado de Thales Pan Chacon (1956-1997) o espetáculo Una Breve Storia Sulla Danza Raccontatada Una Voce e Tante Bambine, dirigido por Gabriella Pecchioli no Teatro Nazionale. De volta ao Brasil, faz em São Paulo cursos de interpretação, com Maurice Vaneau; improvisação, com Célia Gouvêa; dança moderna, na técnica de Louis Falco (1943-1993), com Sônia Mota; improvisação, com Bill Groves e Julie Bryan, na Escola de Dança Ruth Rachou; e dança moderna, com técnica de Martha Graham (1894-1991), na escola de Renée Gumiel (1913-2006). Também frequenta o curso de Ricardo Ordoñez (1939-2009), no Ballet Stagium. Enquanto estuda, ministra cursos de dança moderna e jazz, na Escola de Dança Claudia Chati (SP), e jazz para profi ssionais, na Escola de Dança Ruth Rachou;
1977 Em São Paulo, frequenta o curso de técnica clássica ministrado por Ady Addor no Ballet Teatro; e o curso de dança primitiva, ministrado por Mercedes Baptista (1921-2014). Também em São Paulo, dá aulas de jazz e sapateado na Escola de Dança Claudia Chati, e curso de jazz, na Escola de Dança Ruth Rachou e no Ballet Teatro. Em Salvador (BA), ministra curso livre de dança moderna, jazz e interpretação coreográfi ca na Universidade Federal da Bahia, além de curso de dança moderna e jazz na Escola de Dança, Arte e
Movimento (Flicts). Em Quem Sabe um Dia, de Sônia Mota, coreografa o trecho Para Não Morrer Pela Segunda Vez, que dança com Thales Pan Chacon na temporada realizada no Teatro Galpão e no Teatro do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em Salvador, coreografa e interpreta três solos (Ciclo Solar; E Você, Como Está?; e O Nascimento da Morte) e conquista o prêmio de melhor bailarina do I Concurso Nacional de Dança Contemporânea. Esses solos também serão apresentados no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) e no Auditório Augusta (SP), acrescidos ao espetáculo Encontro de Dança, apresentado ao lado de Célia Gouvêa;
1978 Frequenta curso com Lisa Ullmann (1907-1985) e curso de jazz e interpretação coreográfica no Teatro Galpão, ao mesmo tempo que ministra curso de jazz na Escola de Dança Ruth Rachou. Dança no espetáculo Isadora: Ventos e Vagas, de Célia Gouvêa e Maurice Vaneau, que tem estreia no Teatro de Cultura Artística e faz temporada no Teatro da Universidade Católica (Tuca), passando por apresentações ao ar livre no Parque Ibirapuera (SP), até chegar ao Theatro Municipal. No Theatro São Pedro (SP), cria toda a coreografia do musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Hollanda, com direção de Luís Antônio Corrêa (1950-1987). Casa-se com o ator e produtor Beneh Mendes. Cria e realiza o Arte-Aberta Movimento de Integração Artística, evento vanguardista de intercâmbio entre artistas de diferentes áreas, que acontece em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Na versão paulistana, apresentam-se os seguintes espetáculos: Berço Flagelado, com texto de
Maria Goretti coreografi a e interpretação de Ismael Ivo e Mara; Ginger Ale e Fred Flintstone, coreografia e interpretação de Edson Claro (1949-2013) e Mara; Oedipus Corpus Christi, coreografia de Mara e interpretação de Ruth e Raul Rachou; E Você, Como Está?, coreografia de Mara e interpretação de Sônia Mota. Na segunda edição paulistana do Arte-Aberta, Mara cria e interpreta a coreografi a de Exu Bororó;
1979 Estreia de Sagra Beroh, com roteiro, coreografi a, fi gurinos e direção de Mara Borba e assistência de Juliana Carneiro da Cunha. No elenco, Ismael Ivo, Thales Pan Chacon, Calu Ramos, Ana Michaela e a própria Mara (então grávida de oito meses e meio), com apresentações no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, e no Teatro Cacilda Becker (RJ). No Ballet Stagium, faz cursos de técnica vocal, com Gloria Beuttenmüller, e técnica clássica, com Jane Blauth (1937-2012). Em 3 de agosto, nasce Diego Borba Mendes, seu único filho;
1980 Ano de grandes avanços nos estudos: faz biodança, com Rolando Toro (1924-2010); tai chi chuan e espada, com mestre Liu Pai Lin (1907-2000); e K Luan Ba Gua , com o Dr. Liu Chih Ming. Ministra curso de sensibilização e expressão na Escola de Dança Ruth Rachou. Recebe da APCA o prêmio de melhor espetáculo do ano, por Certas Mulheres, com roteiro, coreografia e direção de Mara, interpretação de Sônia Mota e Susana Yamauchi e estreia no Teatro Galpão. Faz a coreografi a de outro musical de Chico Buarque: Os Saltimbancos, com direção de Thanah Corrêa;
1981 Certas Mulheres excursiona pelo país, com apresentações em várias cidades. Mara retorna a São Paulo para realizar duas coreografi as: Felizberto do Café, musical de Gastão Tojeiro (1880-1965) que Carlos Alberto Soffredini (1939-2001) dirige; e a do show que Tania Alves apresenta no Ópera Cabaré (SP);
1982 Ê contratada pelo Balé da Cidade de São Paulo para exercer as funções de bailarina e coreógrafa. Estreia seu primeiro trabalho no Balé da Cidade: a adaptação de Certas Mulheres para 16 intérpretes. Dança e participa da equipe coreográfi ca de Bolero, que Lia Robatto dirige com base em concepção de Emilie Chamie (1927-2000) e que receberá o prêmio APCA de melhor espetáculo do ano. Faz a coreografi a de O Sonho de Alice, espetáculo infantil dirigido por Thanah Corrêa que estreia no Rio de Janeiro;
1983 Ê parte da equipe coreográfi ca de A Dama das Camélias, que estreia no Theatro Municipal de São Paulo com direção de José Possi Neto. Paralelamente, faz a coreografia da peça Coração na Boca, com direção de Sergio Mamberti, e realiza laboratório corporal para que o ator Marcos Frota interprete o escritor Marcelo Rubens Paiva, na montagem de Feliz Ano Velho dirigida por Paulo Betti;
1984 Estreia de Com-Passos, balé infantil com roteiro, coreografia e direção de Mara e participação da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo. Coreografa e interpreta o espetáculo O.de.A.do Brasil, sobre a figura de Oswald de Andrade (1890-1954). Em Belo Horizonte, dirige e coreografa A Casa da Infância, vindo a ganhar prêmio especial da Associação Mineira de Críticos de Arte;
1985 Despede-se do Balé da Cidade dirigindo a coreografi a de Sônia Mota intitulada No Ar. Faz coaching para William Hurt nos ensaios das fi lmagens de O Beijo da Mulher-Aranha, de Hector Babenco, em São Paulo. Ê convidada por Ismael Ivo para dirigir na Alemanha o espetáculo Phoenix, que estreia em Berlim e circula pelo mundo durante três anos consecutivos. Ê convidada a ministrar aulas no Festival Internacional de Dança de Viena, participação que se repetirá pelos dez anos subsequentes;
1986 Na televisão, o grande sucesso musical do ano é o grupo infantil Trem da Alegria. Nos palcos, o show do grupo é coreografado por Mara, e o espetáculo acaba sendo registrado pela gravadora RGE. Phoenix é apresentado no Festival Internacional de Toga e Osaka, no Festival de Atenas e em Viena;
1987 No Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, cria, dirige e interpreta A Rainha do Frango Assado, inspirada nos grafi tes de Alex Vallauri (1949-1987). No III Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Iniciação ao Movimento e Stretching;
1988 Em Portugal, Certas Mulheres tem apresentações na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e na cidade do Porto, com direção, coreografi a, cenários e fi gurinos de Mara. No IV Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Iniciação ao Movimento II;
1989 Ê jurada do concurso de coreografias do Festival de Viena; ministra curso de expressão corporal, no Festival de Dança de Colônia (Alemanha), e o curso Improvisação e Dança Moderna, no V Festival Internacional de Dança de Viena. Apresenta A Rainha do Frango Assado no Festival Internacional Tanz-Projekte, em Colônia;
1990 Em Madri, ministra curso de expressão corporal no Estudio de Danza Contemporánea Carmen Senra. No VI Festival Internacional de Dança de Viena, apresenta o curso Iniciação ao Movimento e Stretching;
1991 No Rio de Janeiro, faz o trabalho de corpo para montagem teatral de Mefi sto, dirigida por José Wilker, com Miguel Falabella no elenco. Retorna à Áustria para ministrar o curso Composição e Iniciação ao Movimento no VII Festival Internacional de Dança de Viena;
1992 No Theatertransfer de Colônia, estreia Voodoo du Plastik. Solo de Lina do Carmo dirigido por Mara. O espetáculo terá reestreia no ano seguinte no Alte Feuerwache, também em Colônia;
1993 Francis Bacon, encenação do renomado Johann Kresnik, estreia no Theaterhaus de Stuttgart, com coreografia e interpretação de Ismael Ivo, Mara Borba e Tero Saarinen. Grande sucesso de público e crítica, terá apresentações durante sete anos em vários países europeus. No X Festival de Dança de Viena, ministra o curso Movimento e Expressão;
1994 No XI Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Corpo Criativo/Stretching;
1995 Devido ao sucesso de Francis Bacon, resolve morar na Alemanha. Lá, cria toda a dramaturgia gestual do espetáculo Othelo, projeto de Ismael Ivo com direção de Johann Kresnik. No XII Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Movimento Expressão/Stretching. Em Colônia, apresenta A Rainha do Frango Assado no Espaço Gewölbe e no Tanz-Projekte. Também na Alemanha, remonta Certas Mulheres. Em Bonn, apresenta A Rainha do Frango Assado no teatro Brotfabrik;
1996 Ê contratada pelo Deutsches Nationaltheater (Weimar), onde cumpre suas funções como bailarina até julho de 2000. Além de circular com a montagem de Francis Bacon, estreia novo espetáculo, Medea Material, dirigido por Ismael Ivo;
1997 O Deutsches Nationaltheater estreia The Brief Story of Hell, com encenação de Gerald Thomas e coreografi a de Mara Borba e Ismael Ivo. Mara participa de mais três espetáculos em Weimar: Fremdimeigenen Körper, com direção de Lothar Baumgarte; Babel, com direção de Marcio Aurelio; e a ópera Liebster Vater, baseada na obra Carta ao Pai de Franz Kafka (1883-1924), com direção de Matthias Oldag;
1998 Ainda como bailarina no Deutsches Nationaltheater participa de Kussim Rinnstein, com direção de Marcio Aurelio, baseado na obra O Beijo no Asfalto de Nelson Rodrigues (1912-1980); e de Der nackte Michelangelo, dirigido por George Tabori (1914-2007). Recria A Rainha do Frango Assado, agora rebatizado The Queen of the Roast Chicken, contando com o acréscimo de uma personagem masculina, interpretada por Lukas Tiedje;
1999 A companhia Deutsches Nationaltheater encerra temporada com Mephisto, dirigido novamente por Marcio Aurelio. Mara Borba faz Os Comediantes, adaptação de Com-Passos; e The Queen of the Roast Chicken, que leva para o Festival de Livorno (Itália), quando também
ministra curso de composição para dança-teatro;
2000 Despede-se do Deutsches Nationaltheather e inicia nova etapa na carreira, associando o conhecimento corporal a técnicas terapêuticas. Faz cursos de tai-yoga, com certifi cado brasileiro, e reiki, com certifi cado alemão;
2001 Faz aulas de terapias corporais; recebe certifi cado nos módulos I e II de Aqua Wellness e Hawaiian Bodywork (concedidos na Alemanha e Suíça); e participa do seminário Human T. Touch, com Linda Tellington-Jones, em Bremen (Alemanha);
2002 Em Paris, frequenta o seminário de interpretação teatral com Ariane Mnouchkine, no Théâtre du Soleil. Com a Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo, desenvolve o projeto V.I.D.A. em Movimento – Vivência Interativa de Dinâmicas e Atividades em Movimento;
2003 O segundo casamento, dessa vez com o bailarino alemão Lukas Tiedje. Na temporada de ópera do Theatro Municipal de São Paulo, estreia em junho o oratório Êdipo Rei, de Igor Stravinsky (1882-1971), com direção, coreografi a e cenários assinados por Mara. Da encenação participam a Cia. 2 do Balé Cidade de São Paulo, a Orquestra Experimental de Repertório (regida por Jamil Maluf ), o ator Celso Frateschi e os cantores líricos Celine
Imbert e Fernando Portari. Em julho, uma segunda versão é apresentada no Centro Cultural Vergueiro (SP), e a narração cabe a Marcos Mion;
2006 Muda-se para Florianópolis (SC). Constrói sua casa perto das dunas da praia do Moçambique, no bairro do Rio Vermelho, e se volta de corpo e alma para a natureza, plantando árvores e descobrindo espaços nativos;
2008 Ruth Rachou faz 80 anos e ganha homenagens. Mara é convidada para criar e dirigir uma delas, Vir a Ser, em parceria com Francisco Medeiros, Célia Gouvêa e José Possi Neto. Nesse espetáculo, entre as coreografi as, está Tango Vermelho, coreografado por Mara e dançado por Daniela Stasi, apresentado no teatro da Galeria Olido e na Sala Crisantempo (SP);
2010 Estreia de Divagar, espetáculo em que quatro bailarinas maduras mostram suas coreografi as. No palco do Teatro Mars (SP), ele é interpretado por Sônia Mota, Célia Gouvêa, Luciana Porta e Mara Borba;
2011 Em Florianópolis, concebe o que denomina Interferências Passageiras, manifestações artísticas colocadas ao longo da trilha do Arvoredo, na reserva do Parque Estadual do Rio Vermelho, ao lado de sua CasAtelier, também aproveitando a arquitetura natural de seu “teatro de areia”;
2012 Cria e realiza Nomes Di-Versos, proposta de comunicação artística junto à comunidade do Rio Vermelho, em Florianópolis. No caminho usado para chegar à praia do Moçambique, a pessoa passa pelo caminho entre as dunas e o mar e é contemplada com uma coreografi a baseada em seu próprio nome;
2013 Começa a compor letras de música inspiradas em problemas da geração contemporânea. Arrigo Barnabé, Sérvulo Augusto, Toninho Ferragutti e Tato Fischer estão entre os músicos convidados para colocar som no palavreado de Mara. Compositores como Jorge Mello, Alberto Andrés Heller, Marcelo Antunes Martins, Camilo Brunelli e Marco Oliva musicam algumas dessas letras para que, posteriormente, elas se transformem em novo espetáculo criado e dirigido por Mara;
2014 Recebe o convite para participar da remontagem do espetáculo Certas Mulheres (1980), na comemoração dos 40 anos do Teatro Galpão, com elenco original, após 34 anos de sua estreia. Ê convidada por Inês Bogéa para ser uma das personalidades do projeto Figuras da Dança. Mais uma vez, a dança entra em sua vida, agita sua memória e aguça seu corpo, e o fogo criativo se acende, fazendo vibrar um novo chamado.

Videografia

Vídeo (Teaser) de “A Rainha do Frango Assado” em:
www.youtube.com/watch?v=1MhEmfi D9js

Vídeo do projeto “V.I.D.A em Movimento - Vivência Interativa de Dinâmicas e Atividades em Movimento”- proposta de investigação
e convivência artística desenvolvida em 2002 com a Cia 2 do Balé da Cidade de São Paulo, em:
www.youtube.com/watch?v=2T8F2VxADrY"

Links

São Paulo Companhia de Dança
http://spcd.com.br/figuras_da_danca.php

Impulstanz - Festival Internacional de Dança de Viena:
www.impulstanz.com/en/archive/artistbios/id417/

Bolero – Balé da Cidade de São Paulo 1982:
www.ricardoviviani.com/blog/tag/baledacidade/

(Por SPCD | Pesquisa)" 877
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