Alan Keller é um artista, pesquisador e coreógrafo nascido em Três Marias (MG). Formado em Educação Física, com Pós-graduação em Dança e Consciência Corporal, Especialização em Gestão Pública com Ênfase em Gênero e Raça e Desenvolvimento de Gestão Cultural.
Passou a maior parte de sua infância em Paraopeba-MG. Foi o lançamento de Thriller, de Michael Jackson, em 1983, que inspirou a criança de 5 anos a arriscar piruetas, saltos e gestos.
Entre o preconceito do pai e o estímulo da mãe, fez da casa seu primeiro palco e só em 1994, aos 16 anos, entrou na conceituada escola Expressar, em Sete Lagoas(MG) - feito que exigiu quatro tentativas do dançarino.
Alan Keller virou professor aos 18 anos e aos 21 foi a Belo Horizonte em busca de novas experiências. Na capital mineira, entrou em contato com diversos profissionais: Suely Machado, Dudude Herrmann, Mário Nascimento, Marjorie Quast, entre outros.
Aos 22 anos tornou-se Secretário de Cultura da Cidade de Paraopeba, quando criou o Projeto Paraopeba Cidadã, que tinha como objetivo apresentar e proporcionar o acesso democrático às artes aos jovens menos favorecidos.
Em 2006 ajudou a fundar a Cia. Jovem de Paraopeba, que, após 8 anos, se desdobrou em três projetos: a Paraopeba Cia de Dança (grupo profissional com 8 bailarinos), a Cia. Jovem de Paraopeba (Grupo profissionalizante com 30 jovens) e o Projeto Dança Paraopeba (projeto social com 100 crianças). Os três projetos atendem artistas de 8 cidades mineiras.
O grupo profissional, em poucos anos de existência, já se apresentou pelo Brasil e outros lugares do mundo. A Cia. Jovem é tricampeã no festival de Dança de Joinville, e com a coreografia Efeito Cascata o grupo participou de um curta metragem sobre a tragédia de Brumadinho.
Após chegar à capital mineira, Alan Keller levou suas ideias para outro estados e países, chegando a grupos profissionais e de formação, escolas e universidades.