Dança em Rede

Alba Pedreira Vieira

  • Categoria: Profissionais da dança
  • País de origem: Brasil
  • UF de origem: GO
  • Cidade de origem: Anápolis
  • Atividade: Professora
  • Data de nascimento: 19/12/2023

Histórico

Alba Pedreira Vieira, Ph.D. em Dança (Temple University, EUA, 2007), junto com a professora Maristela Moura Silva Lima, fundou o Curso de Graduação em Dança (Licenciatura e Bacharelado) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em Viçosa, MG (2011). Nesta universidade, atua até o momento como professora adjunta. Tem formação e experiência na área de Artes, com ênfase em Dança, atuando principalmente com processos criativos em dança, composição, improvisação, história da dança e educação somática. Foi coordenadora geral e docente do Curso de Especialização Lato Sensu em Dança Educativa Moderna da UFV, aonde também exerceu os cargos de Coordenadora Pedagógica do Curso de Graduação em Dança e Chefe do Departamento de Artes e Humanidades. Ê líder do Grupo de Pesquisa Transdisciplinar em Dança (cadastrado no CNPq). Co-autora do Relatório da UNESCO sobre as Diretrizes para o Ensino da Dança nos países da América Latina e do Caribe. Membro da Diretoria do “World Dance Alliance”/WDA (2013-2017) e da Diretoria da “Dance and the Child International”/DaCi. Formação e Carreira Alba cresceu dançando socialmente em festas de família e bailes de carnaval. Aos dez anos, estudava em um colégio em Anápolis, Goiás, que oferecia atividades artísticas extracurriculares. Como o interesse e gosto pela dança já era intenso em seu coração, Alba se matriculou nas aulas de dança, que na época constituíam-se por conteúdos do balé, jazz e dança moderna. A estrutura do colégio para as aulas de dança eram muito boas, pois além de terem um estúdio próprio para o ensino desta linguagem, havia uma professora contratada especialmente para este fim. Foi ali, então, que deu seus primeiros passos nas técnicas codificadas, fez suas primeiras e inúmeras apresentações. Também neste período, havia uma escola de dança em Anápolis com aulas específicas de balé, jazz, e dança moderna tendo como professores Wanderley Cavalcante e Estelita Zanelli. Alba matriculou-se na escola, sem deixar as aulas que já fazia anteriormente. Assim, ao longo da sua adolescência em Anápolis, ela somou aulas e apresentações em palcos e exposições em interface com outras linguagens como artes visuais. Com 16 anos, mudou-se para Goiânia, Goiás, onde continuou a fazer aulas de dança com a coreógrafa Sinhá. Continuou a fazer apresentações na sua escola de dança, inclusive com coreógrafos convidados de outros estados, como Carlota Portella. Foi então que, neste mesmo período, em 1983, deparou-se com a escolha de um curso superior. Na época, o único curso de Graduação em Dança era o da Universidade Federal da Bahia, em Salvador. Como seus pais não aprovaram, de forma alguma, a ideia dela mudar-se para uma cidade distante, resolveu inscrever-se no curso de Educação Física da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Estadual de Goiás – ESEFFEGO. A escolha se deu justamente por ser o curso superior que lhe pareceu mais próximo de suas futuras pretensões profissionais na área da Dança. Na faculdade, encontrou várias pessoas que também estavam ali por acreditar ser o curso mais próximo da área de dança, dentre elas, Márcia Campos (professora de Dança da Pontíficia Universidade Católica de Minas Gerais) e Valéria Figueiredo (professora fundadora do Curso de Dança da Universidade Federal de Goiás). Outro colega contemporâneo na universidade é Henrique Rodovalho (fundador e diretor da Quasar Cia de Dança). Também estudou na ESEFEGO a coreógrafa e professora Luciana Ribeiro, que foi diretora do ¿Por quá? Grupo de Dança e atualmente é professora fundadora do Curso de Licenciatura em Dança do Instituto Federal Educação, Ciências e Tecnologia de Goiás/IFG. Nessa época, conheceu o trabalho do coreógrafo Julson Henrique, que tinha uma escola em Goiânia chamada Energia, cujo trabalho era pioneiro na época. Para Alba, “Julson já praticava naquela época o que hoje chamamos de dança contemporânea. Também tinha um trabalho que envolvia princípios da Educação Somática”. Como se identificou bastante com a proposta artística de Julson, ela saiu da escola de Sinhá e passou então a frequentar as aulas deste artista. Sentiu-se como que deixando uma escola tradicional para ingressar no universo da dança contemporânea atual. Com Julson dançou em espetáculos que se diferenciavam pela concepção vanguardista. De 1985 a 1987, Alba foi professora de dança (dança moderna, danças folclóricas, dança contemporânea, balé) em Goiânia, no Colégio Santa Clara, uma instituição educacional semelhante ao que frequentou no ensino regular. O espaço físico era muito bom para as aulas, e as alunas muito interessadas. Além da intensa carga horária como professora de dança (ministrava 4 horas de aulas todos os dias, de segunda a sexta-feira), ela ainda coreografou e dirigiu inúmeras apresentações de gêneros variados de dança e espetáculos para suas alunas. A experiência na escola como professora, somada à da escola Energia, despertou questionamentos que a impulsionavam a buscar cada vez mais cursos para ampliar seus saberes em Dança, inclusive em outros estados. Como seu marido era de Viçosa, Minas Gerais, e cursava doutorado agronomia na universidade, namoraram por quatro anos à distância. Alba formou-se em Educação Física em 1987, casou-se e mudou-se para lá. Em Viçosa, foi sócia-proprietária da academia Mywo, onde dava aulas de balé e de ginástica aeróbica. Devido ao desgaste físico das aulas intensas e constantes que ministrava, começou a ter lesões repetitivas, fato este que a levou a repensar o seu fazer profissional, frente à necessidade de ampliar seus estudos em dança considerando os princípios da educação somática. Neste ínterim, surgiu a oportunidade de estudar nos Estados Unidos, onde fez seu mestrado na Universidade Estadual de Valdosta. Assim que voltou para o Brasil, terminado o mestrado em dezembro de 1996, surgiu uma vaga no departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, para as disciplinas de dança. Alba fez então parte do corpo docente do departamento, junto da professora Maristela Moura Silva Lima (Teinha). Em 1998, as duas iniciaram um processo de criação de um Curso de Especialização Lato Sensu em Dança – Dança Educativa Moderna, no departamento de Educação Física, o qual concretizou-se e contou com a participação, no corpo docente, de Isabel Marques e Myriam Evelyze Mariani, da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo Alba a responsável pela coordenação, além de ministrar aulas. Com o grupo de discentes (de vários estados brasileiros e até do exterior) e docentes do Curso de Especialização, foram realizados espetáculos de dança contemporânea em Viçosa, em uma época em que na cidade predominava o balé clássico. No mesmo ano, recebe, juntamente da professora Maristela Moura Silva Lima (Teinha), o convite do Pró-Reitor de ensino Frederico Passos para organizar uma comissão para a criação do Curso de Dança da UFV - Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. O Curso foi criado em 2001, mas as aulas somente se iniciaram em 2002. Em agosto de 2003, Alba foi realizar, como bolsista da CAPES, seu doutorado em Dança na Temple University, na Filadélfia nos Estados Unidos. Lá voltou a fazer aulas técnicas variadas, incluindo balé, dança moderna e contemporânea. Ela destaca as aulas que frequentou por dois anos da técnica de Martha Graham com o ex-bailarino da sua companhia, o coréografo Kun-Yang Lin (diretor da Companhia Kun-Yang Lin Dancers), composição, análise do movimento, educação somática e Pilates. Fazia e assistia inúmeras apresentações, incluindo as que viu em Nova York como as da companhia de Pina Bausch e Merce Cunningham. Também teve a oportunidade de fazer cursos, oficinas, e/ou master classes, com a companhia de Martha Graham, com o coreógrafo Bill Evans e Anne Green Gilbert, além de atuar na escola de dança de Jeanne Ruddy, a Jeanne Ruddy Dance, ex-bailarina da companhia de Martha Graham, auxiliando em ensaios. Durante o doutorado, ministrou, a convite, aulas e oficinas, além de ter dançado em apresentações e espetáculos artísticos variados. Ao final do doutorado, em 2007, recebeu da Faculdade de Música e Dança da Universidade Temple o prémio Edrie Ferdun Scholarly Achievement Award - este prêmio honra um estudante de doutorado em Dança que demonstrou um desempenho excepcional por meio de uma publicação profissional e/ou apresentação artística. Em 2007, volta ao Brasil e ao Curso de Dança da UFV, no qual atua até os dias de hoje como professora adjunta. Atualmente, 'é professora adjunta e coordenadora do Programa Educação em Artes, o qual envolve vários projetos que têm sido apoiados pela FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), pelo CNPq, pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV e pela CAPES. Com estes projetos, Alba têm recebido vários prêmios na UFV, pelo destaque de suas pesquisas, incluindo a Menção Honrosa pelo melhor projeto de ensino do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Universidade Federal de Viçosa (2012). Além disso, Alba tem proferido palestras e/ou ministrou cursos, a convite, em diversos eventos e locais, e apresentado trabalhos de pesquisa em vários congressos nacionais e internacionais na área de dança nas cidades de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Santa Maria (RS), Recife (PE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Ouro Preto (MG), São Paulo (SP) e em diversos países incluindo Estados Unidos, Portugal, Taiwan, Canadá, Turquia e Inglaterra. Na gradução, tem orientado vários estágios de bacharelado, além de trabalhos de conclusão de curso. Na pós-graduação, atuou como co-orientadora de dissertação de mestrado em Artes da UNESP (2010-2012), e foi docente no Curso de Especialização Lato Sensu Pedagogias da Dança" (PUC/GO, 2009 a 2011))

Trabalhos

Artísticos – Direção Geral e/ou orientação das seguintes obras coreográficas:

– “As Rosas não falam” estreou em Viçosa, MG, no Espaço Cultural Fernando Sabino em 16 de junho 2011, e foi reapresentada, a convite, na Mostra do Núcleo de Arte e Dança de Viçosa, em 01 de julho, e no Festival de Inverno de Ouro Preto, durante a I Mostra das Instituições de Ensino Superior Mineiras de Teatro e Dança. No segundo semestre de 2011, a obra também circulou em várias escolas públicas viçosenses. Esta composição privilegiou a subjetividade de cada intérprete-criadora em uma obra coletiva, cujo processo valorizou memórias pessoais a partir do tema “Segredos” (apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV).
https://www2.dti.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=15329&link=portal

– “Carmens” produzida e apresentada em 2012, inspirou-se no universo da artista Carmen Miranda. Esta obra de dança contemporânea explora o contraste das movimentações dos intérpretes, Maria Júlia Kaiser e Guilherme Fraga, ao som de regravações originalmente cantadas por Carmen Miranda. A obra circulou por vários locais – praças, palco teatral, escolas, etc. (apoio programa Procultura/PEC/UFV).
https://www2.dti.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?&codNot=17799

– “Saudades do Amanhã” estreou no Espaço Cultural Fernando Sabino em novembro de 2011. Esta obra se baseou na Exposição “6 bilhões de outros” do francês Yann Arthus Bertrande e teve como tema sonhos e desejos – pessoais e coletivos (apoio programa Procultura/PEC/UFV).
http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2011/11/18/889906/alunos-da-ufv-realizam-mostra-danca-contemporanea.html

– “Sempre assim” estreou em novembro de 2011 no Espaço Fernando Sabino da UFV. A obra é inspirada no cotidiano de diferentes pessoas e nos fatos que surgem por acaso (apoio IC/CNPq).
https://www2.dti.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=15707

– “Pele” e “Dua” estrearam no Espaço Cultural Fernando Sabino em 23 de junho de 2012. As composições foram construídas em um projeto artístico-investigativo desenvolvido ao longo do primeiro semestre de 2012. Pele teve como inspiração os momentos extraordinários, e superordinários como mote das criações utilizazram a dualidade, o conflito, as dissonâncias,. O trabalho foi desenvolvido de forma colaborativa entre artistas-pesquisadoras e participantes-intérpretes. Houve uma pré-estreia em forma de divulgação na Praça Silviano Brandão em Viçosa, MG (apoio IC/CNPq).

– “Cícero” estreou em Belo Horizonte em 08/11/2013 no Programa Encontros com Arte (CP/UFMG) e na Mostra de Dança da PUC Minas. Ela foi reapresentada no Curso de Dança da UFV em dezembro de 2013 e no Espetáculo Mosaico VI em fevereiro de 2014. A obra foi construída a partir de princípios colaborativos e se baseia nas buscas inerentes a todo ser humano (apoio IC/CNPq).

– “Acorde” – Performance que envolveu improvisação estruturada e fiu apresentada na Escola Effie Rolfs (2012), na Faculdade Viçosa e na Quinta Cultural da Associação dos Professores da Universidade Federal de Viçosa/ ASPUV (2013, Viçosa, MG).
http://www.fdvmg.edu.br/site/modules/news/article.php?storyid=409

https://www.facebook.com/faculdadevicosa/media_set?set=a.417230758367201.93622.100002408415984&type=3

– “Zambraus” foi composta no decorrer da disciplina Composição Coreográfica(UFV) e contou com o trabalho colaborativo das alunas e convidados, incluindo o músico Rodrigo Vaz. Esta obra foi inspirada no país africano Zâmbia, e mescla músicas e movimentações tradicionais e contemporâneas. A estreia foi em 17/04/2013 no Espaço Cultural Fernando Sabino.
https://www2.dti.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=18468

– “Ou(V)se” foi um trabalho solístico com a performer Letícia Teixeira, que promoveu a interatividade com o público: quem vê, ouve, sente a performance, é convidado a ousar ser um espectador bastante ativo à medida que se torna parte da cena. A intervenção do público se transforma então em um diálogo na construção do evento, como em um jogo de perguntas e respostas. A artista improvisa a partir desta interação, ousando, ela mesma, no seu trato com a imprevisibilidade do que vir a acontecer no momento. A performance foi apresentada em diferentes locais e eventos artístico-culturais de Viçosa (incluindo o Sarau Cultural na UFV), e em Belo Horizonte (UFMG) em 2010.
https://www2.dti.ufv.br/ccs_noticias/scripts/exibeNoticia.php?codNot=11125

– “Nostalgia de Cores”: esta performance foi construída a partir dos princípios da improvisação estruturada, tópico desenvolvido por Alba Vieira na disciplina Dança e Educação Somática (DAN 113) do Curso de Graduação em Dança no primeiro semestre letivo da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em 2013. A partir de um motivo — interação entre aspectos da performance e das artes visuais, os performers inicialmente interagiram com alunos da disciplina Desenho Técnico (ARQ 105) do Curso de Arquitetura e Urbanismo sob orientação de Cláudio Magalhães. A primeira performance que surgiu desta colaboração, “Nostalgia de Cores”, teve colaboração e participação das norte-americanas Laurie Merriman e Sara Semonis na direção, além de participação de bailarinas do Curso de Dança da Illinois State University (Estados Unidos). “Nostalgia de Cores”, após ser apresentado ao público, foi analisado e desenvolvido, e teve sua estreia já sob outra denominação, “Entre Mundos”, performance que foi apresentada no hall do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV em 26 de agosto de 2013.
http://www.youtube.com/watch?v=_YULNtjhXj8

Acadêmicos:

– Educação para as Artes (Livro Digital , 2010)

– Processos criativos em dança: uso de estratégias e propostas variadas na composição
http://www.portalanda.org.br/anda/site/repositorio/anais/2012/3-2012-ALBA-PEDREIRA-VIEIRA1.pdf

– Lago dos Cisnes de Matthew Bourne: práticas do olhar de suas imagens dançantes
file:///C:/Users/u/Downloads/84-243-1-PB%20(2).pdf

– Dançando nos espaços das rupturas: olhares sobre influências das danças moderna e expressionista no Brasil
http://www.revistafenix.pro.br/PDF20/ARTIGO_9_Alba_Pedreira_Vieira_FENIX_JUL_AGO_SET_2009.pdf

– Diálogos Artístico-culturais entre a Universidade e Comunidade: Um projeto de pesquisa em interface com a extensão do Curso de Dança da Universidade Federal de Viçosa/UFV
http://www.caleidoscopio.art.br/notas/artescenicas/ufv.html

Outros trabalhos acadêmicos no site albavieira.com

Bibliografia

atualmente, colabora com o Curso de Mestrado em Educação da UFV, e co-orienta dissertação de mestrado no Programa de Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Assina a direção geral, desde 2008, do Espetáculo de Dança Mosaico, o qual inclui os trabalhos em dança de diversos intérpretes-criadores, grupos convidados, além dos trabalhos de discentes do Curso de Dança da UFV.
Concebeu e dirigiu também dez edições da Mostra de Dança “Ladrilho, Ladrilhando e Brincando”, composta por trabalhos coreográficos de alunos de escolas e creches públicas viçosenses que participam dos projetos de dança em escolas que Alba coordenou por vários, além de inúmeros bailarinos e grupos de dança convidados.”

Links

– Espetáculo de Dança Mosaico VI em 14/02/2006 dirigido por Alba Vieira: https://www.youtube.com/watch?v=kPMO7NY8yH0

– Obra de Dança Contemporânea Xique-Xique apresentada no Espetáculo de Dança Mosaico III em 21/11/2010 dirigido por Alba Vieira: https://www.youtube.com/watch?v=eHpCmJuY9TQ

– Performance Nostalgia de Cores dirigida por Alba Vieira: https://www.youtube.com/watch?v=_YULNtjhXj8

– Apresentações da obra de Dança Contemporânea “Cícero” do projeto “Mosaico”, coordenado por Alba Vieira:
https://www.youtube.com/watch?v=qQDWOV96ol4&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=a7S2UZUAT_s
https://www.youtube.com/watch?v=xPNoHeK6h80

– Obra de Dança Comtemporânea “Pele”: https://www.youtube.com/watch?v=GxbtcMCV_4A

– Participação no Programa Salto para o Futuro – Série Especial Dança: Arte e Ensino (programa 2):
<

Verbete editado por:

Atualizado (MARÇO 2023)
X