“O amor é a capacidade de tornar visível o invisível e o eterno desejo de sentir o invisível em nós próprios”.
Orhan Pamuk
“O amor é a capacidade de tornar visível o invisível e o eterno desejo de sentir o invisível em nós próprios”.
Orhan Pamuk
A Temporada 2024 – Tornar Visível o Invisível – da São Paulo Companhia de Dança está nascendo. Com apresentações no Teatro Sérgio Cardoso, você pode escolher a data de assinatura e seus assentos de preferência por meio de atendimento exclusivo.
Período: 28 de janeiro a 30 de abril de 2024
Plateia central: R$ 185
Plateia lateral: R$ 170
Balcão: R$ 135
Para renovação, realocação e trocas de assinaturas vigentes, entre em contato diretamente com a equipe da SPCD pelo email assinatura@spcd.com.br, telefone:(11) 3224.1383 ou WhatsApp: (11) 3224.1380.
Surpreenda alguém com um presente único! Você pode adquirir uma assinatura e dar de presente para uma pessoa querida e garantir que ela se sinta especial ao ter experiências únicas assistindo a SPCD.
Basta adquirir sua assinatura e incluir 1 ou mais dependentes ou indicar para nossa equipe quem irá utilizar os ingressos. Nós cuidaremos do resto e vamos garantir que seu presenteado seja muito bem recebido no teatro.
*Ainda teremos sessões entre os dias 29/11 a 1/12 e 13 a 15/12 com venda avulsa de ingressos.
Não vai conseguir ir a apresentação? Faça a doação do seu ingresso sem uso e contribua com a ampliação de acesso às apresentações da São Paulo Companhia de Dança.
Contribua para que a dança chegue a todos os públicos. Pedimos gentilmente ao assinante que não fará uso de seus ingressos que entre em contato com a equipe de Assinaturas sempre que souber da impossibilidade de comparecer ao espetáculo.
Para doar seu ingressos é muito simples, entre em contato pelo Whatsapp (11) 3224-1380 ou pelo e-mail assinatura@spcd.com.br.
Seu ingresso não utilizado poderá ser doado para instituições e incentivar a formação de novos públicos!
Alternativas de trocas e devoluções de ingressos de assinatura só serão concedidas caso ocorra cancelamento da programação, não sendo viável em situações como troca de elenco ou obras. Apenas em caso de cancelamento de programa serão oferecidas alternativas.
Nesta temporada de três semanas no Teatro Sérgio Cardoso, a São Paulo Companhia de Dança convida vocês para uma travessia que vai do clássico ao contemporâneo, com obras que nos levam a sensíveis experiências humanas. Aqui tornamos visível o invisível, como diz Orhan Pamuk, em sua definição de amor; na dança temos a capacidade de materializar o intangível, o eterno desejo de sentir o invisível em nós mesmos.
A dança é, portanto, um diálogo sem palavras, onde cada gesto, cada salto, cada pirueta é uma frase carregada de significado. Ao assistir a um espetáculo, somos transportados para um espaço onde o tempo externo parece suspender-se, deixando-nos à deriva em um oceano de emoções que transbordam dos artistas e ecoam na plateia.
Neste contexto, os bailarinos são os poetas do corpo, os narradores de histórias que não precisam de palavras para serem contadas. Eles trazem à flor da pele as alegrias e dores da existência, em uma entrega total que transcende a individualidade e encontra ressonância na coletividade. O palco torna-se um lugar de encontro, não apenas de artistas e técnicos, mas também de cada membro da plateia que se vê refletido naquela expressão artística.
A primeira semana começa com obras emblemáticas: Le Chant du Rossignol, de Marco Goecke, e Odisseia, de Jöelle Bouvier. Goecke, inspirado pela música de Igor Stravinsky (1882-1971), nos traz um espetáculo onde a natureza, a vida, a morte e a leveza da existência são exploradas em movimentos que vibram no ar. Bouvier, por outro lado, aborda a atual e sensível questão dos migrantes, numa viagem que promete não só questionar, mas também tocar corações com a esperança e a luta por uma vida melhor. Ela explica que procurou misturar fragmentos das Bachianas Brasileiras com a Paixão Segundo São Mateus, de Bach (1685-1750). Ao final, temos na voz de Maria Bethânia a música Melodia Sentimental e o poema Pátria Minha. A obra tem coprodução de Chaillot – Théâtre National de la Danse, na França.
Mingmu, a nova obra de Jomar Mesquita encerra a noite, combinando os fluxos da dança contemporânea com a fluidez da dança de salão para explorar os intrincados padrões das relações humanas.
A programação segue com Memória em Conta-Gotas, de Lili de Grammont, e Petrushka, de Goyo Monteiro, duas peças poderosas que abordam a crueza da violência cotidiana, buscando encontrar beleza e poesia mesmo nos sentimentos mais intensos e sombrios. Para Grammont, a obra “expõe vulnerabilidade e tristeza, mas acima de tudo dialoga sobre como seguir com coragem e esperança”. A coreografia foi realizada em parceria com o Centro Cultural São Paulo, com curadoria de Mark Van Loo. A noite conta também com Gnawa, de Nacho Duato, uma peça que celebra a relação do ser humano com o universo através dos quatro elementos fundamentais.
A Temporada é também marcada pelo impactante O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos, uma releitura de Márcia Haydée que incorpora elementos da cultura brasileira, convidando o público a uma jornada divertida pelo balé clássico, pelas danças urbanas e pela capoeira.
E para quem desejar, a temporada anual da Companhia se expande pela cidade, alcançando espaços como a Sala São Paulo e o Theatro São Pedro, onde os entusiastas poderão desfrutar da performance acompanhada por música ao vivo, intensificando a experiência sensorial. As novidades continuam com as estreias de Leilane Teles em diálogo com imagens de Candido Portinari, na sua nova obra Auto Retrato, e uma criação de Alex Soares, ampliando o diálogo com nosso tempo, ambas em cidades do interior do Estado.
Em tempos em que a efemeridade parece ser a única constante, a dança nos lembra do valor do agora, da importância do encontro humano e da beleza de compartilhar a experiência viva. Assim, mesmo quando as luzes se apagam e as cortinas se fecham, o que foi tornado visível pelo espetáculo de dança continua a ecoar em nossa memória, em nosso coração, reafirmando a arte como um pilar essencial na construção e compreensão de nossa própria existência.
Junte-se a nós da São Paulo Companhia de Dança nesta temporada inesquecível, onde cada performance é uma oportunidade de vivenciar a arte de “tornar visível o invisível”.
Inês Bogéa
Diretora Artística e Educacional
São Paulo Companhia de Dança | Associação Pró-Dança
Programação sujeita a alteração.