Assinaturas SPCD – Temporada anteriores

Temporada Labirintos em Movimento

“Traça a reta e a curva
A quebrada e a sinuosa
Tudo é preciso.
De tudo viverás. […]
Sem esquadro, sem nível, sem fio de prumo,
Traçarás perspectivas, projetarás estruturas. […]
Tens os teus olhos, o teu pulso, a tua memória.
Construirás os labirintos impermanentes
Que sucessivamente habitarás.
Todos os dias estás refazendo o teu desenho.”

Cecília Meireles (1901-1964),
trecho do poema Desenho

O tempo passa. O presente é um instante fugaz que vivemos intensamente construindo o nosso desenho. São 15 anos de vida da São Paulo Companhia de Dança e, nesta temporada, comemoramos com entusiasmo e resiliência o presente, sonhamos com o futuro e reverenciamos a nossa memória.

As obras que compõem a temporada se inspiram no poema Desenho, de Cecília Meireles (1901-1964). São clássicos que marcaram a trajetória da companhia e criações de artistas nacionais e internacionais, alguns já conhecidos do nosso público e outros amigos novos que vêm traçar conosco esta história.

Teremos três clássicos – Giselle – Ato II, um clássico romântico, recriado por Lars Van Cauwenbergh; Les Sylphides (Chopiniana), um clássico do século XX, remontado por Ana Botafogo; e Suíte de Paquita, clássico do final do século XIX, remontado por Diego de Paula. E quatro obras contemporâneas, que figuram nesta temporada de assinaturas – Umbó, de Leilane Teles, que traz o sentido do cultuar e é também um convite para seguirmos juntos; Partita, de Stephen Shropshire, uma peça que instiga o espectador a perceber as interpretações e sensações do que se vê no próprio corpo; Ibi – Da Natureza ao Caos, de Gal Martins, que traz o sentido da terra, do chão que se pisa e reflete sobre a questão do pós-isolamento da sociedade; e uma estreia do israelense Sharar Binyamini.

Aqui, círculos, retas, curvas e espirais labirínticos se fundem ou se encontram, desenhados pelos corpos que se movem por caminhos variados na cena. Se após a Temporada no Teatro Sergio Cardoso você quiser continuar vivendo intensamente a dança, te convido a estar conosco no Theatro São Pedro, com a Orquesta do Theatro, para assistir a estreia de O Canto de Rouxinol, de Marco Goecke, uma obra emblemática deste grande coreógrafo contemporâneo em diálogo com a música de Stravinsky; e a rever Di, de Miriam Druwe, uma coreografia que se relaciona diretamente com as obras de Di Cavalcanti e a música de Villa Lobos.

E o ano ainda tem mais surpresas: uma criação contemporânea do clássico Petrushka, por Goyo Monteiro e uma nova obra de Stephen Shropshire, em homenagem ao Anton Bruckner, que estreiam em cidades do interior do Estado de São Paulo e depois ganham os palcos da capital.

Ao lado de artistas, técnicos, produtores, gestores, públicos e todas as pessoas que estiveram conosco ao longo destes 15 anos, construímos labirintos impermanentes, que sucessivamente habitamos e todos os dias refazemos com alegria nosso caminho. Nesta temporada comemoramos também 10 anos do nosso programa de assinantes.

Venha celebrar conosco este aniversário tão especial!

 

Inês Bogéa
Diretora Artística e Executiva – São Paulo Companhia de Dança | Associação Pró-Dança

Temporada Cor do Arco-Íris

“Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido, […] Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”

Carlos Drummond de Andrade,
trecho do poema Receita de Ano Novo

Inspirada pelos versos de Drummond e na esperança de um belíssimo Ano Novo, divido a temporada Cor do Arco-Íris, na qual ocuparemos diferentes teatros da cidade com uma diversidade de programas do clássico ao contemporâneo, com criadores nacionais e internacionais em diálogo com você, para que juntos possamos experimentar com liberdade o Ano Novo que sempre existe em nós e colorir o mundo com mais intensidade após o momento de recolhimento que vivemos.

Na programação, estão grandes clássicos e criações que dialogam com os pensamentos de artistas da Semana de Arte Moderna de 1922, totalizando 10 obras: 6 estreias e 4 coreografias já presentes no repertório da Companhia.

Começaremos as apresentações nos meses de maio e junho no Theatro São Pedro, em dois programas com música executada ao vivo pela Orquestra do Theatro sob a regência de Claudio Cruz e Ricardo Balestero. Na primeira semana, “conscientemente” vivencie conosco uma imagem do Brasil através do olhar de Di Cavalcanti e Villa Lobos, em Di, coreografia inédita de Miriam Druwe a partir do Choro nº 6, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e cenografia e figurinos de Fábio Namatame, inspirados em obras de Di Cavalcanti (1897-1976) cedidas gentilmente por Elisabeth Di Cavalcanti para a obra. A noite se completa com Madrugada (2021), de Antônio Gomes, embalada pelas Valsas de Esquina, de Francisco Mignone (1897-1986) com orquestração de Rubens Riccardi, arranjada especialmente para esta criação.

Na semana seguinte, estrearemos Desassossegos, de Henrique Rodovalho, desdobrando suas ações como coreógrafo residente da SPCD, com cenário e figurinos de Fábio Namatame inspirado nos desenhos de Flávio de Carvalho (1899-1973) para o balé A Cangaceira, do antológico Balé do IV Centenário. A noite segue com Infinitos Traçados (2021), obra idealizada a partir de muitos olhares que traz para a cena sensações e emoções humanas em um espaço pontilhado de luz e sombra. Sob minha direção, estão reunidos os coreógrafos Esdras Hernández Villar, Jonathan dos Santos e Monica Proença em um espetáculo com concepção e direção cênica de William Pereira e direção musical de Ricardo Balestero, responsável por conectar em uma mesma noite os compositores Heitor Villa Lobos, M. Camargo Guarnieri, Alberto Ginastera e Miguel del Águila.

“Tente” continuar colorindo o seu ano conosco, agora no Teatro Sérgio Cardoso com O Lago dos Cisnes (2018) na versão de Mario Galizzi, criada especialmente para a SPCD, em uma noite de cores, encantamento, paixão, vida e morte. E, em dezembro, estrearemos O Quebra-Nozes, criado sob encomenda pela estrela Márcia Haydée, ao som de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840 -1893), com um toque de brasilidade. Este é um balé para comemorar o encontro, a família, o sonho e as cores da vida pelo olhar de uma criança que descobre o mundo com curiosidade e alegria.

“Experimente” no Teatro Alfa, no mês de agosto, criações contemporâneas: uma nova criação do coreógrafo residente Stephen Shropshire, em coprodução com o The Dutch Performing Arts program of the Performing ArtsFund NL (Holanda), além de uma estreia de Gal Martins inspirada nas relações humanas com seu entorno e Odisseia (2018), de Joëlle Bouvier, que nos proporciona um reencontro com nós mesmos.

“Vamos colorir” a Sala São Paulo, em setembro, com a estreia do brasileiro Juliano Nunes inspirada na Bachiana Brasileira nº 8, de Villa-Lobos, interpretada ao vivo pela Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) em um programa que contempla ainda Di, de Miriam Druwe.

Com você na plateia, este será um lindo ano novo, com liberdade de expressão, encontros, muita dança e experimentações “Cor do Arco-Íris, ou da cor da sua paz, ano novo sem comparação com todo o tempo já vivido”.

 

Inês Bogéa
Diretora Artística e Executiva – São Paulo Companhia de Dança | Associação Pró-Dança

TEMPO DA TRAVESSIA

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”

Fernando Teixeira de Andrade

Em 2020 permanecemos e inovamos, experimentamos e reinventamos. Foi um ano entremeado por desafios que nos levaram a criar novas maneiras de permanecer ativos e compartilhar a arte aos diferentes públicos que acompanham o trabalho da São Paulo Companhia de Dança. O que ficou mais presente foi a experiência humana relacional, que nos singulariza. Neste sentido, nos permitimos vivenciar outros espaços e modos de produção que agora nos levam à Temporada 2021: Tempo da Travessia.

Nesta primeira fase da Temporada, que marca o reencontro da São Paulo com o público do Teatro Sérgio Cardoso, você assistirá a dois grandes momentos do balé, com as estreias de Les Sylphides (Chopiniana), com remontagem de Ana Botafogo, e Giselle – Ato II, com remontaagem de Lars Van Cauwenbergh. Os programas contam ainda com duas obras contemporâneas que se nutrem da dança clássica com impulsos variados: Só Tinha de Ser com Você, de Henrique Rodovalho, e Agora, de Cassi Abranches.

A partir dos clássicos escolhidos, podemos sentir a potência da presença feminina no palco, revelando as individualidades e, ao mesmo tempo, a força do coletivo. São momentos de cruzamento de forças expansivas e suaves, de energias fluidas e plásticas, uma imagem de um mundo delicado e forte no qual vários sentimentos contrastantes estão presentes. Uma leveza que remete também à nossa finitude. Um mundo conduzido por continuidades, fluidez, rupturas e encontros.

Já as danças contemporâneas desta temporada revelam linguagens específicas de cada um dos criadores e se conectam entre si pela potência e capacidade de transmutação dos gestos singulares de cada um. Os movimentos interpenetram-se e produzem novos caminhos; estabelecem afinidades e oposições como se estivessem em transformações permanentes, revelando um mundo sempre aberto a novas configurações.

Neste tempo da travessia, queremos você ao nosso lado para juntos celebrarmos a vida e a arte.

Inês Bogéa
Diretora Artística e Executiva – São Paulo Companhia de Dança | Associação Pró-Dança

PERMANÊNCIA E INOVAÇÃO

“O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. […] Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!”.

Clarice Lispector

Há possibilidade do convívio entre permanência e inovação. Uma companhia de repertório é, em alguma medida, um espaço público de memória viva da dança, que se mantém na sua essência e se transforma no corpo de cada bailarino que dança.

Em 2020, iniciaremos duas residências coreográficas: o americano Stephen Shropshire e o brasileiro Henrique Rodovalho farão, cada um deles, três obras para a São Paulo ao longo de cinco anos. Na residência, há um aprofundamento da pesquisa de linguagem e da relação direta com os artistas da casa. A residência de Shropshire tem coprodução do Governo Holandês. A inventividade e a experiência abrem espaço para mais liberdade criativa.

Para nossa temporada, contaremos com três estreias: Só Tinha de Ser com Você, obra emblemática que Rodovalho criou para a Quasar em 2005 e que, agora, ganhará uma nova versão para a São Paulo, mas sem perder sua essência e o diálogo com a música de Elis Regina e Tom Jobim. Shropshire fará sua obra, Rococo Variations, com a música de Tchaikovsky Variations in a Rococo Theme. Ele investiga a relação da dança contemporânea com o virtuosismo da dança clássica, em uma relação direta com a música. A brasileira Ana Catarina Vieira parte do vocabulário da dança popular do nordeste brasileiro para criar uma dança contemporânea instigante e divertida. Imagens de Portinari darão cor e inspiração para esta obra que terá como trilha a Suíte Pernambucana de Guerra Peixe.

Vamos rever nesta temporada obras clássicas como o inesquecível O Lago dos Cisnes de Mario Galizzi e a delicada A Morte do Cisne de Lars Van Cauwnbergh. Uma obra instigante e arrojada que se vale das sapatilhas de ponta e da luz para ganhar novos impulsos, e cria imagens únicas na cena: Trick Cell Play, de Édouard Lock. Obras contemporâneas de pesquisa de linguagem do movimento como: a vibrante e sensual Agora, de Cassi Abranches; a delicada e dinâmica Vai, de Shamel Pitts, a emblemática Gnawa, de Nacho Duato, e a provocativa e intensa Anthem, de Goyo Montero.

A cada vez que dançamos, vivemos uma experiência singular, seja pelo bailarino ou pela plateia. O que permanece e o que se modifica? A essência dos movimentos e da criação permanecem, mas sempre será diferente no corpo de cada um que vier a integrar a obra e na percepção de quem vê. Toda dança é feita de mudança – integrando novas qualidades, sem perder a essência.

Então, fica o convite para você vir, ver e viver o movimento, o dinamismo e a energia da arte da São Paulo Companhia de Dança.

Inês Bogéa
Diretora Artística e Executiva da São Paulo Companhia de Dança

SEM FRONTEIRAS

“São precisamente as perguntas para as quais não existem respostas que marcam os
limites das possibilidades humanas e traçam as fronteiras da nossa existência”.

Milan Kundera

Esta temporada tem como mote passos de dança sem fronteiras que dialogam com o tempo presente, turbulento e vivo, acelerado e intenso, de questionamentos, encontros e desencontros, e coloca em cena obras de grandes nomes da dança do Brasil e do mundo. Poderemos ver distintos olhares para a realidade que nos cerca, com questões sobre barreiras, acontecimentos, expansão de fronteiras… e possibilidades do surgimento de mundos criados na confiança entre artistas que se disponham a expandir as fronteiras da nossa existência.

Serão quatro programas diferentes: O primeiro com a estreia de Cassi Abranches, uma brasileira talentosíssima que fará sua segunda obra para a SPCD. A pré-estreia de Édouard Lock, um gigante da dança mundial que criará a sua segunda obra para a Companhia, desta vez encomendada pelo Festival Movimentos Festwochen der Autostadt em Wolfsburg, na Alemanha. São olhares distintos, mas que tem na potência da dança sua energia de diálogo com o nosso tempo.

Na segunda semana: obras modernas e contemporâneas com sapatilhas de ponta, investigando a possibilidade de ampliação do movimento corporal. A estreia de A Morte do Cisne, de Lars Van Cauwnbergh, a partir do solo emblemático criado no início do século XX por Michel Fokine (1880-1942) e imortalizado pela bailarina Anna Pavlova (1881-1931); a estreia na temporada do Balé Pulcinella, de Giovanni Di Palma, um balé com muito humor e imagens fortes, e Suíte Para Dois Pianos, de Uwe Scholtz (1958- 2004) , na qual o coreógrafo cria uma linguagem única a partir da inter-relação entre a dança, a música e as artes visuais.

No terceiro programa obras com dramaturgias atuais que falam de amores, chegadas e partidas e do trânsito de pessoas em busca da felicidade. Ngali… de Jomar Mesquita aborda a questão do relacionamento entre duas pessoas com a interferência de outras pessoas. Odisseia, de Joelle Bouvier, é uma coprodução com o Théâtre National de Chaillot (França), que estreia agora na temporada de assinaturas, e fala dos grandes fluxos migratórios da atualidade, e a estreia de Vai, na qual Shamell Pitts pesquisa “as muitas identidades que constroem nossa sociedade, em termos de movimentos e linguagens”.

Terminamos a temporada com o divertido Melhor Único Dia de Henrique Rodovalho, a instigante Supernova de Marco Goecke e a estreia de Goyo Montero.

Que em 2019 estejamos juntos para estes e outros passos da dança!

Inês Bogéa
Diretora Artística e Executiva da São Paulo Companhia de Dança

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Em 28 de janeiro de 2018, a São Paulo Companhia de Dança completa 10 anos! Tempo de muitas parcerias e encontros; do descortinar de novos mundos; de descobertas do movimento e da identidade dessa Companhia feita do amor e da entrega de muitas pessoas.

Serão 4 diferentes programas, três em junho e um em novembro: Na primeira semana, um mergulho na linguagem de Marco Goecke com três obras: Peekaboo (2013), O Pássaro de Fogo (2010) e Supernova (2009). Em seguida teremos duas criações de coreógrafos brasileiros da nova geração, que fizeram grande parte da sua carreira no exterior: Thiago Bordin e Lucas Lima, além de duas obras canônicas do repertório internacional: 14’20” (2002), de Jirí Kylián, e Gnawa, (2005), de Nacho Duato.

Na terceira semana estrearemos Melhor Único Dia de Henrique Rodovalho, o consagrado diretor da Quasar Companhia de Dança, de Goiânia, e veremos dois sucessos da temporada de 2017: Suíte de Raymonda, de Guivalde de Almeida e Primavera Fria, de Clébio Oliveira.

Em novembro estrearemos o balé clássico mais aclamado de todos os tempos: O Lago dos Cisnes, na versão de Mario Galizzi.

Pássaro de Fogo foi o tema da Temporada de Assinaturas 2017 da São Paulo Companhia de Dança. “Símbolo de luz, é uma ave lendária, mítica e imortal, capaz de se regenerar, de encontrar potência para sua existência pelo encorajamento e superação. Este tema vem ao encontro das observações, reflexões e transformações do Brasil dos dias atuais.”, diz Inês Bogéa, diretora artística da SPCD.
O programa teve quatro estreias, sendo uma criação, Primavera Fria, de Clébio Oliveira, Pássaro de Fogo Pas de Deux (2010), Marco Goecke remontada por Giovanni Di Palma, 14’20’’ (2007), de Jirí Kylián, e Suíte de Raymonda, que integra o terceito ato do balé, remontada por Guivalde de Almeida para o Ateliê de Coreógrafos Brasileiros.
Ainda na temporada vimos obras marcantes do repertório: Ngali… (2016), de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro, Suíte para Dois Pianos (1987), de Uwe Scholtz, Indigo Rose (1998), de Jirí Kylián, Pivô (2016), de Fabiano Lima, e La Sylphide (2014), de Mario Galizzi.

Assine aqui ou ligue (11) 3224-1383 de segunda a sexta das 10h às 19h.

A temporada 2016 da SPCD parte da percepção da força das imagens na contemporaneidade, que desperta em cada um de nós diferentes percepções de imagens e que são transformadas pelo que sentimos e vivemos. Titulada de Jogo de Linhas, apresenta três criações e cinco remontagens que dialogam com esta ideia. Entre as criações estão: Six Odd Pearls, do americano Richard Siegal; Pivô, de Fabiano Lima, que integra o Ateliê de Coreógrafos Brasileiros; e uma obra do brasileiro Jomar Mesquita ainda sem título – a segunda criada especialmente para a SPCD. Novos duos clássicos integram as remontagens, como o Grand Pas de Deux de O Corsário, da SPCD e O Talismã Pas de Deux, de Pablo Aharonian, a partir dos originais de Marius Petipa; além de Pas de Deux de Carmen e Fada do Amor, ambos de Márcia Haydée; e a remontagem de Suíte para Dois Pianos, do alemão Uwe Scholz remontada por Giovanni Di Palma.

Com o tema Corpo no Mundo, a temporada 2015 da SPCD parte das influências e dos modos de pensar o mundo em movimento, se deixando permear pelos distintos olhares dos criadores, mas considerando a cultura e a história da própria Companhia. Assim, a SPCD selecionou obras que revelassem as semelhanças e as peculiaridades da dança e da natureza humana pelo mundo:  Litoral (2015), criada para a São Paulo Companhia de Dança por Maurício Wairot; Indigo Rose(1998), terceira obra de Jirí Kylian a figurar no repertório da SPCD; e Dom Quixote (2015), criada para a Companhia por Márcia Haydeé. Para o 4° Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, Clébio Oliveira coreografou Céu Cinzento (2015); e Binho Pacheco prepara uma criação.

A ideia que organizou a temporada 2014, Passado-Futuro, traz a tradição viva no corpo de hoje, um presente intenso, impregnado de passado, sugerindo um futuro. Neste ano, a São Paulo Companhia de Dança colocou lado a lado obras de diferentes gêneros da dança clássica e contemporânea: The Seasons, criada para a SPCD por Édouard Lock; La Sylphide (2014); Grand Pas de Deux de O Cisne Negro(2014); e Le Spectre de La Rose (2014), de Mario Galizzi a partir das obras originais de August Bournonville, Marius Petipa e Michel Fokine, respectivamente; e workwithinwork (1998), de William Forsythe. O 3° Ateliê de Coreógrafos Brasileiros apresentou as estreias de GEN (2014), de Cassi Abranches; e Bingo! (2014), de Rafael Gomes.

A temporada 2013 da São Paulo Companhia de Dança foi permeada por três grandes temas – Amor, Vida e Morte – em obras como Romeu e Julieta (2013), criação de Giovanni Di Palma para a SPCD; Por Vos Muero (1991), de Nacho Duato; Peekaboo (2013), criada para a Companhia por Marco Goecke; e Petite Mort (1991), de Jirí Kylián. O programa também contou com as estreias de Utopia ou O Lugar Que Não Existe(2013), de Luiz Fernando Bongiovanni; e Vadiando(2013), de Ana Vitória, obras criadas para o 2° Ateliê de Coreógrafos Brasileiros.

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