Programa de Assinaturas SPCD 2026

A São Paulo Companhia de Dança tem o prazer de anunciar sua Temporada 2026 – Como Quem Sonha, inspirada pelo poema “Amavisse”, da escritora brasileira Hilda Hilst (1930-2004).
Para você, que já é assinante da SPCD, chegou a hora de renovar sua assinatura e garantir seus benefícios com valores exclusivos!
O período de renovação acontece entre os dias 17 de dezembro de 2025 e 23 de janeiro de 2026.
O Programa de Assinaturas 2026 contempla as apresentações no Teatro Sérgio Cardoso, nas duas primeiras semanas de junho. Você poderá conferir o mais aclamado balé do mundo, O Lago dos Cisnes, na versão completa criada por Mario Galizzi especialmente para a SPCD, que abre a jornada em diálogo entre tradição e reinvenção; Indigo Rose, do coreógrafo de renome internacional Jiří Kylián, que revela a juventude em sua intensidade de luz e sombra; a premiada obra Agora, da brasileira Cassi Abranches, que pulsa o tempo vivido em energia vibrante e coletiva; e uma nova criação da francesa Joëlle Bouvier, que em sua segunda criação para a SPCD tece imagens centradas no amor, em sua delicadeza e força.
Juntas, essas obras delineiam um percurso que amplia o olhar e acende novos modos de sentir.
Renovação de Assinaturas
de 17 de dezembro de 2025 a 23 de janeiro de 2026 (período exclusivo para atuais assinantes da SPCD)
Valores
Plateia Central: R$130
Plateia Lateral: R$120
Balcão: R$100
Ainda não sou assinante, mas quero ser! E agora?
A partir do dia 28 de janeiro de 2026, começa o período de venda das novas assinaturas!
O assinante da São Paulo Companhia de Dança garante seus ingressos para duas semanas de apresentações em junho, no Teatro Sérgio Cardoso, com valor diferenciado, prioridade na escolha de assentos e benefícios exclusivos para acompanhar de perto o trabalho que realizamos.
Uma jornada que celebra múltiplas linguagens e convida o público a viver de perto o movimento que inspira e transforma.
Benefícios do assinante
- Ingressos antecipados com valor diferenciado para duas semanas de apresentações;
- Prioridade na reserva de assentos em todas as apresentações;
- Atendimento personalizado (e-mail, telefone e WhatsApp);
- Visita à sede da Companhia ou aos bastidores do teatro*;
- Descontos em teatros parceiros.
*Sujeito a agendamento prévio e disponibilidade.
Saiba mais sobre os valores e períodos de vendas
Renovação de Assinaturas
de 17/12/2025 a 23/1/2026 (período exclusivo para atuais assinantes SPCD)
Valores
Plateia Central: R$130
Plateia Lateral: R$120
Balcão: R$100
Novas Assinaturas
de 28/1/2026 a 30/4/2026 (cadastre-se na lista de espera e seja lembrado na data)
Valores
Plateia Central: R$150
Plateia Lateral: R$135
Balcão: R$110
Conheça a programação | Teatro Sérgio Cardoso
1ª semana – 4 a 7 de junho de 2026
O Lago dos Cisnes, por Mario Galizzi, a partir de Marius Petipa (1818–1910) e Lev Ivanov (1834–1901)
O Lago dos Cisnes é um balé com música de Tchaikovsky, estreado em 1877 no Teatro Bolshoi. Seu grande sucesso veio apenas em 1895, com a nova coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov para o Teatro Mariinsky, em São Petersburgo. A trama acompanha o príncipe Siegfried, que, ao atingir a maioridade, deve escolher uma esposa. Durante uma caçada, ele encontra Odette, jovem enfeitiçada pelo mago Rothbart a viver como cisne branco durante o dia. O feitiço pode ser quebrado apenas pelo amor verdadeiro, e Siegfried promete selar esse amor no baile. No dia seguinte, no baile com princesas estrangeiras, nenhuma interessa ao príncipe. Rothbart chega disfarçado e transforma sua filha Odile, o Cisne Negro, na imagem de Odette. Enganado, Siegfried jura amor eterno a Odile e, ao descobrir o erro, corre ao lago. Odette o perdoa, mas o feitiço parece irreversível. Ele desafia Rothbart em um confronto mortal e se lança no lago; Odette o segue para viverem seu amor.
A versão da São Paulo Companhia de Dança, criada por Mario Galizzi, destaca o protagonismo de Rothbart e das princesas, homenageando o legado de Ivanov e o embate entre bem e mal. A montagem já conquistou prêmios como o APCA e o segundo lugar de Melhor Espetáculo pelo Guia da Folha, tanto pelo júri quanto pelo público.
2ª semana – 11 a 14 de junho de 2026
Indigo Rose, de Jiří Kylián | Agora, de Cassi Abranches | estreia de Joëlle Bouvier
Indigo Rose, de Jiří Kylián
Nesta obra, o coreógrafo explora a vivacidade de seus intérpretes para criar uma peça sobre a transição da juventude e as relações humanas. A movimentação rápida, virtuosa, articulada e ao mesmo tempo lírica, faz alusão à busca pela perfeição, intangível segundo Kylián. Na cena, uma cortina de seda branca cria jogos de luz e sombra, que somados a projeções dos bailarinos, alteram a percepção de quem vê. Criada para celebrar o 20º aniversário do Netherlands Dance Theather II, esta é a terceira peça de Jiří Kylián a compor o repertório da SPCD.
Agora, de Cassi Abranches
Terceira criação da coreógrafa brasileira para a São Paulo Companhia de Dança, a obra explora a palavra tempo em seus possíveis significados: musical com dinâmicas e sonoridades; cronológico com lembranças e expectativas, temperatura com diferentes graus e intensidades. A coreógrafa esculpe os movimentos no corpo de cada bailarino a partir dos ritmos musicais da trilha composta por Sebastian Piracés, que utiliza bateria e elementos de percussão afro-brasileiras, misturados ao rock contemporâneo e canto.
estreia, de Joëlle Bouvier
Após o grande sucesso nacional e internacional de Odisseia, a coreógrafa francesa – cuja linguagem poética e cinematográfica explora as profundezas da emoção humana – prepara sua segunda obra para a São Paulo Companhia de Dança. Desta vez, ela propõe um caleidoscópio de imagens e energias centrado no amor — em sua fragilidade, suas contradições, sua ternura e sua força. Revisitará fragmentos de sua trajetória artística para tecer um território onírico onde os corpos se movem “como quem sonha”, suspensos entre memória e despertar. Com elementos cênicos simples — cadeiras, tecidos suspensos, cordas, estruturas que se transformam em diálogo com a luz — Bouvier compõe um espaço onde o amor não se narra: se sente.
Saiba mais sobre a Temporada 2026 – Como Quem Sonha
“Fazei com que eu me mova como quem sonha.”
Hilda Hilst
Movemo-nos como quem sonha. Esta temporada convoca a força delicada que Hilda Hilst evoca ao desejar um corpo capaz de imaginar enquanto atravessa o mundo. Entre mito, rito, identidade e luz, as obras de 2026 constroem um território onde o sonho é estado ampliado de percepção e de presença — um gesto que insiste, resiste e transforma. Cada criação propõe uma travessia que acende outros modos de sentir e existir, numa constelação que reúne tradição e contemporaneidade, densidade simbólica e invenção poética.
A temporada se abre com O Lago dos Cisnes, obra emblemática da história da dança que, na versão da São Paulo Companhia de Dança, reencontra o conto mítico para atualizá-lo em um diálogo vivo entre tradição e reinvenção. A coreografia de Mario Galizzi, criada especialmente para a Companhia, mantém o eixo dramático original e o coloca em sintonia fina com a expressividade dos artistas da casa: os detalhes da pantomima, o desenho preciso das cenas e a presença de todo o elenco revelam a vitalidade da obra. Entre o lirismo da música de Tchaikovsky, revisitada por Riccardo Drigo, e a construção visual de Marco Lima, Wagner Freire e Fábio Namatame, emerge um sonho que dança entre luz e sombra, destino e escolha — um convite a atravessar o mistério que sustenta nossas metamorfoses.
Na segunda semana três obras contemporâneas. Quem abre a noite é Indigo Rose, de Jiří Kylián, uma obra deste grande nome da dança contemporânea, que traz a juventude em sua intensidade luminosa: energia, virtuosidade, lirismo e a busca constante por algo que parece sempre escapar. O jogo entre luz e sombra, a cortina de seda branca, as projeções dos bailarinos e as músicas de Ashley, Couperin, Cage e Bach constroem uma atmosfera de passagem e descoberta. Criada em 1998 para celebrar o vigésimo aniversário do Nederlands Dans Theater II, a obra ressoa aqui como um sonho em movimento — uma dança que aponta para o desejo, o risco e o instante aceso.
Em seguida, Agora (2019), de Cassi Abranches, mergulha na potência do tempo vivido: o tempo que pulsa na música, que aquece o corpo, que acende memórias e projeta futuros. A obra — vibrante, física e contagiante — cria um campo de energia coletiva construído pelos ritmos afro-brasileiros, pelo rock contemporâneo e pelas distintas temperaturas que moldam cada movimento. Abranches reinventa a relação entre dança e tempo como quem molda o instante: um agora que se desdobra, que vibra, que acontece no corpo e no encontro.
Quem encerra a noite no Teatro Sérgio Cardoso é a estreia da nova criação de Joëlle Bouvier, coreógrafa cuja linguagem poética e cinematográfica há décadas explora as profundezas da emoção humana. Em sua segunda obra para a São Paulo Companhia de Dança, após o grande sucesso nacional e internacional de Odisseia, ela propõe um caleidoscópio de imagens e energias centrado no Amor — em sua fragilidade, suas contradições, sua ternura e sua força. Revisitará fragmentos de sua trajetória artística para tecer um território onírico onde os corpos se movem “como quem sonha”, suspensos entre memória e despertar. Com elementos cênicos simples — cadeiras, tecidos suspensos, cordas, estruturas que se transformam em diálogo com a luz — Bouvier compõe um espaço onde o amor não se narra: se sente. Multiforme, íntimo e universal. Um sonho que respira, toca, ascende e retorna.
Reunidas, essas quatro obras formam um percurso que ilumina a potência do sonho como força que atravessa o corpo, a memória e o tempo. Entre o mito que nos funda, a emoção que nos aquece, a pergunta que nos move e a luz que nos projeta, a Temporada 2026 da São Paulo Companhia de Dança é um convite a imaginar o que ainda não sabemos — e a dançar em direção ao que podemos ser.
A Temporada 2026 da São Paulo Companhia de Dança acontece no Teatro Sérgio Cardoso. E, para quem desejar continuar dançando conosco ao longo do ano, a SPCD também se apresenta no Theatro São Pedro, com orquestra ao vivo, em um encontro especial entre corpo e música, incluindo as obras Alvorada e Giselle – Ato II.
Inês Bogéa
Diretora artística da São Paulo Companhia de Dança
Milton Coatti
Codiretor artístico da São Paulo Companhia de Dança
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