Dança em Rede
Clotilde Otranto
- Categoria: Profissionais da dança
- País de origem: Brasil
- Cidade de origem: São Paulo
Histórico
Atividade atual: Maestrina da orquestra do New York City
Aos 17 anos, foi diagnosticada com um tipo de artrite reumatoide e ali se encerrou a sua carreira de bailarina. Como pianista, seguiu até os 21 anos. Sem as duas carreiras, se formou em direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mesmo assim, a arte continuava com Clotilde. Segundo suas palavras, ela pensava: "Eu gosto de música e eu gosto de expressão corporal, um dia eu vou me dedicar à regência".
Aos 39 anos, decidiu estudar regência e se mudou para os Estados Unidos. Fez mestrado em regência de orquestra pela University of Michigan, doutorado em regência de orquestra pela Arizona State University e obteve um diploma de artista regente pela Yale University.
O seu primeiro emprego na área foi de regente associada na Orquestra Sinfônica de Phoenix, onde ficou por quatro anos. Fez turnê por Praga, Viena e Budapeste como diretora musical da Phoenix Guild Symphony Orchestra. Entre 1999 e 2006, foi regente residente da Naples Philharmonic Orchestra e diretora musical fundadora da Philharmonic Center Youth Orchestra.
Durante esse período, nunca foi regente de ballet, era regente de orquestra, até o dia em que foi convidada para reger O Quebra-Nozes.
Entre 2000 e 2006, foi maestrina principal do Miami City Ballet. Aos poucos, começou a ser convidada para conduzir a orquestra do New York City Ballet, o que durou por dois anos. Em 2008, tornou-se maestrina da orquestra.
Ao longo da carreira, trabalhou com grandes maestros, como Seiji Osawa, Gustav Meier, Henry Charles Smith, Leonard Slatkin, Gunther Herbig e Leonard Bernstein. Foi maestrina convidada das principais orquestras dos Estados Unidos e da América do Sul, como Minnesota Orchestra, San Antonio Symphony, Florida Orchestra, Tucson Symphony, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, além do The Dutch National Ballet Orchestra, e dirigiu solistas como Alicia de Larrocha, Mark Peskanov, Claude Frank, Evelyn Glennie, Susan Starr, Nexus Percussion Ensemble e Doc Severinsen.
Dentre os prêmios de sua carreira, como pianista conquistou o Concurso Eldorado, em 1969; como maestrina, foi primeiro lugar no Concerto Competition da University of Michigan e International Affiliated Artists Conducting Competition.
Clotilde Otranto. Foto: Divulgação
Clotilde Otranto, gala do New York CIty Ballet, 2016. Foto: Divulgação.
Biografia
Aos 5 anos, Clotilde Otranto começou a estudar ballet e piano. Tornou-se primeira-bailarina do corpo de baile do Theatro Municipal de São Paulo e dançou os papéis principais de Dom Quixote e pas de deux do cisne negro, de O lago dos cisnes. Também tornou-se pianista, tocou com as principais orquestras do Brasil, sob regência do maestro Eleazar de Carvalho.Aos 17 anos, foi diagnosticada com um tipo de artrite reumatoide e ali se encerrou a sua carreira de bailarina. Como pianista, seguiu até os 21 anos. Sem as duas carreiras, se formou em direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mesmo assim, a arte continuava com Clotilde. Segundo suas palavras, ela pensava: "Eu gosto de música e eu gosto de expressão corporal, um dia eu vou me dedicar à regência".
Aos 39 anos, decidiu estudar regência e se mudou para os Estados Unidos. Fez mestrado em regência de orquestra pela University of Michigan, doutorado em regência de orquestra pela Arizona State University e obteve um diploma de artista regente pela Yale University.
O seu primeiro emprego na área foi de regente associada na Orquestra Sinfônica de Phoenix, onde ficou por quatro anos. Fez turnê por Praga, Viena e Budapeste como diretora musical da Phoenix Guild Symphony Orchestra. Entre 1999 e 2006, foi regente residente da Naples Philharmonic Orchestra e diretora musical fundadora da Philharmonic Center Youth Orchestra.
Durante esse período, nunca foi regente de ballet, era regente de orquestra, até o dia em que foi convidada para reger O Quebra-Nozes.
Entre 2000 e 2006, foi maestrina principal do Miami City Ballet. Aos poucos, começou a ser convidada para conduzir a orquestra do New York City Ballet, o que durou por dois anos. Em 2008, tornou-se maestrina da orquestra.
Ao longo da carreira, trabalhou com grandes maestros, como Seiji Osawa, Gustav Meier, Henry Charles Smith, Leonard Slatkin, Gunther Herbig e Leonard Bernstein. Foi maestrina convidada das principais orquestras dos Estados Unidos e da América do Sul, como Minnesota Orchestra, San Antonio Symphony, Florida Orchestra, Tucson Symphony, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, além do The Dutch National Ballet Orchestra, e dirigiu solistas como Alicia de Larrocha, Mark Peskanov, Claude Frank, Evelyn Glennie, Susan Starr, Nexus Percussion Ensemble e Doc Severinsen.
Dentre os prêmios de sua carreira, como pianista conquistou o Concurso Eldorado, em 1969; como maestrina, foi primeiro lugar no Concerto Competition da University of Michigan e International Affiliated Artists Conducting Competition.
Bibliografia
Episode 18: Hear the Dance Live: Stravinsky & Balanchine, City Ballet the Podcast
(Clotilde Otranto fala um pouco sobre sua carreira, a relação entre Stravinsky e Balanchine, e ouvimos a orquestra sob sua regência)
<https://open.spotify.com/episode/14VYKxCGQ7JJGu4VduKGMS>
(Cássia Pires | Pesquisa SPCD)
Videografia
Matéria: Brasileira é maestrina em NY de um dos espetáculos mais famosos da história
<https://globoplay.globo.com/v/2304929/>
Verbete editado por:
Atualizado (DEZEMBRO 2020)