Gal Martins

Histórico

Gal Martins | Fotos: Portal MUD | Mônica Cardim

Dançarina, Atriz, Coreógrafa e gestora cultural, cursou Artes Cênicas na UNESP. Idealizadora da zona AGBARA e fundadora e diretora artística da Cia Sansacroma.

Em 2002 cria a Cia Sansacroma, grupo paulistano de dança contemporânea que possui uma atuação artística e política no extremo sul de São Paulo e que possui uma sede do bairro do Capão Redondo denominado Ninho Sansacroma que prioriza uma ação de descentralização da dança contemporânea na cidade, oferecendo uma programação de espetáculos gratuitas para comunidade, além de abrigar todos os projetos da Cia.

Atuou como Produtora Cultural e Coordenadora do Núcleo de Artes do Corpo e Música da Fábrica de Criatividade, além de coordenar o projeto Educar Dançando do Balé da Cidade de São Paulo. No ano de 2011 atuou como vice-presidente da Cooperativa Paulista de Dança. Em 2012 coordenou o Programa de Cultura e Lazer da Ação Comunitária do Brasil. Como membro de comissão de análise de projetos participou de duas edições como julgadora de projetos inscritos nos editais de Ocupação da Sala Rennè Gumiel na Funarte São Paulo nos anos de 2012 e 2013. Ainda neste ano atuou como membro da comissão da 14ª Edição do Programa de Fomento a Dança para Cidade de São Paulo.No ano de 2007 recebeu o Prêmio Criando Asas (Red Bull e Instituto Criar de TV e Cinema) pelo projeto: “Imagens de Uma Vida Simples” – espetáculo e documentário abordando a vida e obra de Solano Trindade.

Atualmente atua como produtora executiva da Produtora e Gravadora Reação Sonora e é gestora da Organização Favela da Paz.

Trabalhos

Sobre a Cia. Sansacroma

Criada em 2002 pela atriz, dançarina e coreógrafa Gal Martins, a Cia. Sansacroma tem se dedicado a desenvolver trabalhos baseados no hibridismo característico às criações coreográficas na contemporaneidade. O ponto de partida das criações são as poéticas do corpo negro e como ele está inserido na sociedade. Focaliza temas pertinentes à sociedade atual, no modo em que chegam e afetam a todos diretamente, seja no cotidiano das ruas, nas relações sociais e interpessoais, na mídia ou na própria arte. A Dança da Indignação, conceito criado pela artista, norteia a pesquisa de linguagem estética da companhia, que pretende reverberar no ato dançante as indignações coletivas, numa abordagem política-poética que aponta para as intersecções entre arte e vida. Tendo feito uma escolha singular ao atuar diretamente na periferia sul de São Paulo, onde este território influencia diretamente o seu processo artístico.