Dança em Rede

Dalva Silva, após exercer a profissão como professora em outras localidades, quando da mudança para Bauru, na década de 70, deu início ao projeto de criação de escola própria e formação de grupo de dança em 1979, sendo que, em 1983 foi corporizado com a abertura de sede própria, com cursos especializados em ballet clássico, com abrangência cobrindo 37 cidades da região e com o diferencial de ser a primeira escola com registro oficial em Bauru.

O Vitória Régia, em sua atuação como Escola de Ballet , adotou a prática de ministrar cursos com professores, brasileiros e estrangeiros de renome (*), visando aperfeiçoamento dos alunos e montagens coreográficas, expandindo o leque de experiências e atualizações, sempre com o objetivo de crescimento técnico e artístico. Nesse sentido firmou seu nome no cenário cultural, tornando-se referencia regional em termos de ballet.
No decorrer de sua atuação, atendeu a mais de 6.000 alunos nas categorias infantil, juvenil, adiantados e adultos.

Também proporcionou a formação de bailarinos que participam ou participaram como profissionais em corpos estáveis de companhias como: Teatro Guaíra (Curitiba – PR), Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet Stagium (São Paulo – SP), Companhia Gus Giordano (EUA), Companhia Ady Addor ( São Paulo – SP) e outros grupos no Brasil e no Exterior.

Com a consolidação do projeto, o grupo de dança, no decorrer de sua trajetória, e observando os anseios e tendências modernas, também se projeta, além do ballet clássico, no segmento moderno.

(*) – Tais como: Bojan Jotow, da Folkwangschulle (Essen – Alemanha); Raúl Gatto ( Buenos Aires – Argentina); Mozart Xavier ( São Paulo – Brasil); Neyde Rossi (São Paulo – SP); Norma Masella (São Paulo – SP); Rubem Montes ( Montevideo – Uruguai); Anton Garcez ( São Paulo – SP); Sidney Astolfi ( São Paulo – SP); Ricardo Ordoñez (Buenos Aires – Argentina).

Ballet Clássico
Dança do ventre
Moderno

Dalva Corrêa

(por Carolina Romano de Andrade | Pesquisa SPCD)