Dança em Rede
Manoel Dionísio
- Categoria: Profissionais da dança
- País de origem: Brasil
- UF de origem: MG
- Atividade: Fundador da Primeira Escola de Mestre Sala
- Atividade: Porta Bandeira do Rio de Janeiro
- Atividade: Presidente
- Data de nascimento: 02/08/1936
Histórico
Iniciou seu caminho pela arte, aos 18 anos, quando conheceu Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e sua grande mestra, que após fazer teste para ter aulas com ela, na Gafieira Estudantina Musical, se tornou intérprete de seu grupo, o Balé Folclórico de Mercedes Baptista, fazendo turnê dentro e fora do Brasil.
Dionísio também teve aulas com Edmundo Carijó e Raul Soares (1° bailarino negro do Teatro Municipal) para aperfeiçoar sua técnica clássica. E na dança afro ainda fez aulas com Valter Ribeiro.
Dionísio também teve aulas com Edmundo Carijó e Raul Soares (1° bailarino negro do Teatro Municipal) para aperfeiçoar sua técnica clássica. E na dança afro ainda fez aulas com Valter Ribeiro.
Trabalhos
Em 1965, foi premiado o melhor diretor social da Federação de Blocos Carnavalescos do Estado do Rio de Janeiro, pelo Jornal Diário de Notícias. E entre 1968 e 1982, morou na Alemanha, apresentando espetáculos com ritmos afros, com o Balé Folclórico Mercedes Baptista. Lá também fez parte do grupo “Os Diabólicos do Samba”, um quarteto, formado por Dionísio e mais três mulheres, fazendo o mesmo tipo de show, em seus últimos 8 anos de moradia no país. Iniciou seu aprendizado em instrumentos de percussão em 1975, no encontro com a Cia. Brazilianas de Haroldo Costa, ainda na Alemanha.
Em 1994, ganhou uma medalha de ouro por mérito artístico na dança do Conselho Internacional de França. E em 95, ganhou o prêmio Estandarte de Ouro (prêmio do Jornal O Globo – dado aos melhores do carnaval), como personalidade masculina.
Em 2002, atuou fazendo o papel principal de Paulo da Portela: O Seu Nome Não Caiu no Esquecimento, documentário de Demerval Neto. Ê citado em diversos textos e livros publicados sobre carnaval, como por exemplo, A dança nobre do carnaval, de Renata de Sá Gonçalves, de 2010, e Delegado e Dionísio: vidas em passos de arte de Sérgio Gramático Júnior, de 2011.
Em 2010, saiu da coordenação geral da Escola de Mestre sala e Porta bandeira e, aos 74 anos, em sua “melhor idade”, como diz o próprio, entrou para a Companhia Arquitetura do Movimento, participando como professor e intérprete-criador no espetáculo Arquitetura do Samba: A dança do Mestre Sala e Porta Bandeira, com direção de Andrea Jabor.
Mestre Dionísio é um dos maiores conhecedores e incentivadores da dança do Samba e do Mestre sala e Porta Bandeira do Brasil.
Em 1994, ganhou uma medalha de ouro por mérito artístico na dança do Conselho Internacional de França. E em 95, ganhou o prêmio Estandarte de Ouro (prêmio do Jornal O Globo – dado aos melhores do carnaval), como personalidade masculina.
Em 2002, atuou fazendo o papel principal de Paulo da Portela: O Seu Nome Não Caiu no Esquecimento, documentário de Demerval Neto. Ê citado em diversos textos e livros publicados sobre carnaval, como por exemplo, A dança nobre do carnaval, de Renata de Sá Gonçalves, de 2010, e Delegado e Dionísio: vidas em passos de arte de Sérgio Gramático Júnior, de 2011.
Em 2010, saiu da coordenação geral da Escola de Mestre sala e Porta bandeira e, aos 74 anos, em sua “melhor idade”, como diz o próprio, entrou para a Companhia Arquitetura do Movimento, participando como professor e intérprete-criador no espetáculo Arquitetura do Samba: A dança do Mestre Sala e Porta Bandeira, com direção de Andrea Jabor.
Mestre Dionísio é um dos maiores conhecedores e incentivadores da dança do Samba e do Mestre sala e Porta Bandeira do Brasil.
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(Por Liana Vasconcelos | SPCD Pesquisa) 798