Dança em Rede
Lamira Artes Cênicas
- Categoria: Companhias Profissionais
- País de origem: Brasil
- UF de origem: TO
- Cidade de origem: Palmas
- Ano de criação: 2010
- Responsável: João Vicente e Carolina Galgane
- Responsável cargo: Diretor
- Telefone: (63) 8129-1369
- Endereco: AC Rodoviária, Caixa Postal 3004, CEP: 77.024 - 971
- E-mail: contato@lamira.com.br
Histórico
A Lamira tem sua origem após o sucesso do espetáculo de dança Na Palma dos Olhos" (2009), montado em Palmas por artista independentes e com recursos federais do Prêmio Funarte Klauss Vianna 2009.
A obra, que dialogava com signos da capital do Tocantins, fez sucesso dentro e fora do Estado e motivou o princípio do pensamento do surgimento da companhia, já que, para participar de festivais, muitas vezes era necessário apresentar pessoa jurídica.
Esse fato impulsiona João Vicente e Carolina Galgane a constituir um grupo formal, autodefinido como um "instrumento de pesquisa e propagação artística". O objetivo era dar continuidade a uma pesquisa de linguagem cênica voltada ao universo da dança contemporânea e atuar fortemente para a formação de público em sua cidade-sede. A direção geral ficou a cargo de Galgane, enquanto a direção artística coube a Vicente.
Desse início, em 2010, até 2013, a Lamira incorporou quatro espetáculos originais a seu repertório: "Do Repente" (2011), "Fela da Gaita" (2012) e "Adorno da Realidade" (2012) e “GIBI” (2013). Em 2012, recebeu o Prêmio Rumos Dança Itaú Cultural para pesquisa coreográfica na área infantil, projeto que se estende até 2014, e também recebeu o Prêmio Klauss Vianna para circulação do espetáculo “Do Repente”.
No ano de 2013 a Lamira foi convidada a participar do projeto Sesc Amazônia das Artes. Com isso, o espetáculo “Do Repente” foi apresentado em todas as capitais da Amazônia Legal (AM, AC, RR, RO, AP, MT, PI, MA, TO, PA), numa turnê que marcou o início da Lamira no circuito da cultura nortista.
Ainda em 2013 a Lamira foi contemplada com o edital Caixa Cultural e levou seu espetáculo “Fela da Gaita”, para Curitiba, em sua primeira incursão no Sul do país.
A experiência de circulação aliada ao interesse do grupo pelo contato com outras linguagens artísticas e o fato de seu elenco mesclar atores e bailarinos fez com que a companhia mudasse de nome e passasse a se chamar Lamira Artes Cênicas, mais adequada à proposta qu os artistas vêm se consolidando com o passar dos anos.
A Lamira busca, na fisicalidade, o ponto de interseção entre dança, teatro, circo e música para a construção de sua estética. Ademais, ela ocupa-se em formar seus profissionais com nomes de várias linguagens convidando, por exemplo, artistas como Fernando Yamamoto (diretor do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare), Helder Vasconcelos (ex-integrante e um dos fundadores do grupo Mestre Ambrósio), Fernanda Viana (atriz do Grupo Galpão) e Adelvane Néia (formadora de palhaços/clown) para darem oficinas e contribuírem nos espetáculos do grupo.
A trajetória da Lamira vem sendo marcada por muitas ações de circulação, o que a coloca como grande representante do estado onde está inserida. Exemplo disso é que, apenas em 2013, ela se apresentou em 16 estados brasileiros e, para 2014, já há 56 espetáculos agendados.
O porquê do nome do grupo (Lamira) é segredo. Faz parte de uma história particular. Mas, segundo o diretor, deveria ser um nome feminino e que não fosse o nome de ninguém, já que a ideia de grupo soa melhor do que o ego de um único nome do coreógrafo.
A companhia atualmente conta com o patrocínio do O Boticário, via lei Rouanet, para circulação do espetáculo “Do Repente”, no ano de 2014."
Trabalhos
Gibi (2013)
“Adorno da Realidade” (2012)
“Fela da Gaita” (2012)
“Do Repente” (2011)
Editais conquistados:
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Bibliografia
Edital de Ocupação dos Espaços Caixa – 2014/2015
Videografia
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Verbete editado por:
Atualizado (MAIO 2020)