Dança em Rede
Sandra Dieken
- Categoria: Profissionais da dança
- País de origem: Brasil
- UF de origem: RJ
- Cidade de origem: Rio de Janeiro
- Data de nascimento: 22/08/1930
Histórico
Iniciou seus estudos de dança com Luisa Carbonell, no Colégio Anglo-Americano, em 1937, e, dois anos depois, prosseguiu seu aprendizado com Maria Olenewa (1896-1965), que a aconselhou a ingressar na Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
De 1942 a 1945, fez aulas nesse espaço, por meio da qual obteve certificado de habilitação como artista de dança.
Em 26 de setembro de 1942, dançou pela primeira vez no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O número era a Dança dos Negrinhos" da ópera "Aída", de Verdi, com coreografia de Maria Olenewa.
Durante esse período de estudos, participou ainda de espetáculos do Teatro Infantil de Olavo de Barros, como solista do grupo de danças do bailarino e coreógrafo Yuco Lindberg (1908-1948).
Com a chegada de Igor Schwezoff (1904-1982) ao Brasil, em 1945, para assumir o posto de diretor e coreógrafo do Corpo de Baile do Theatro Municipal, Sandra passou a integrar o grupo de forma profissional. Sua estreia se deu em 8 de agosto de 1945, na Temporada Lírica Oficial, dançando no Bacanal da ópera "Tanhauser", de Richard Wagner, com coreografia do próprio Schwezoff.
A partir de 1946, ela também começou a dar aulas no Instituto Jesus e costumava se apresentar junto de seus alunos em espetáculos na Escola Nacional de Música.
Em 1947, a direção do Corpo de Baile passou para Nina Verchinina (1910-1995), que promoveu Sandra a solista. A convite dela, a bailarina passou a integrar o elenco do Original Ballet Russe do Coronel de Basil já diretamente como primeira solista.
Entre 1948 e 1949, viajou em turnê pela Europa e a África com a companhia e, em Paris, participou de dois filmes rodados com o Ballet Russe: "O Lago dos Cisnes" e "Graduation Ball".
Com a dissolução do grupo em 1950, ela regressou ao Brasil e logo embarcou em nova turnê pela Espanha como primeira-solista do Grupo de Danças Nina Verchinina. No mesmo ano, no entanto, ela retomou sua vaga no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde passou a figurar como primeira-bailarina.
De 1950 a 1967, Sandra participou de todas as temporadas oficiais líricas e as de balé em papéis de solista e primeira-bailarina. Em 1967, integrou a temporada Fonteyn-Nureyev como primeira-bailarina convidada. Nesse mesmo ano, rodou o Brasil apresentando-se em recitais com os partners Juan Giuliano, Aldo Lotufo e Johnny Franklin (1931-1991) e com seu próprio grupo de dança.
Em 1954, fundou a Academia de Artes Sandra Dieken e promoveu apresentações de seus alunos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e em programas de televisão.
De 1966 a 1969, ela apresentou na TV Continental um programa de dança chamado "Arabesque", veiculado aos sábados à noite, no qual mostrava filmes internacionais de dança com comentários de bailarinos, coreógrafos e estrelas em turnê no país. Também atuou como coreógrafa e intérprete em programas da mesma emissora.
Em paralelo à atividade artística, em 1970, Sandra mudou-se para a Alemanha e começou a trabalhar na Rádio Deutsche Welle de 1970 a 1990, inicialmente como diretora de gravações e, a partir dos anos 1980, como jornalista e redatora de programas culturais.
Entre as várias condecorações já recebidas, destacam-se prêmios de melhor bailarina e coreógrafa e a Medalha de Mérito Carlos Gomes, outorgado pelo governo brasileiro em 1965, por seus serviços prestados à arte. "
De 1942 a 1945, fez aulas nesse espaço, por meio da qual obteve certificado de habilitação como artista de dança.
Em 26 de setembro de 1942, dançou pela primeira vez no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O número era a Dança dos Negrinhos" da ópera "Aída", de Verdi, com coreografia de Maria Olenewa.
Durante esse período de estudos, participou ainda de espetáculos do Teatro Infantil de Olavo de Barros, como solista do grupo de danças do bailarino e coreógrafo Yuco Lindberg (1908-1948).
Com a chegada de Igor Schwezoff (1904-1982) ao Brasil, em 1945, para assumir o posto de diretor e coreógrafo do Corpo de Baile do Theatro Municipal, Sandra passou a integrar o grupo de forma profissional. Sua estreia se deu em 8 de agosto de 1945, na Temporada Lírica Oficial, dançando no Bacanal da ópera "Tanhauser", de Richard Wagner, com coreografia do próprio Schwezoff.
A partir de 1946, ela também começou a dar aulas no Instituto Jesus e costumava se apresentar junto de seus alunos em espetáculos na Escola Nacional de Música.
Em 1947, a direção do Corpo de Baile passou para Nina Verchinina (1910-1995), que promoveu Sandra a solista. A convite dela, a bailarina passou a integrar o elenco do Original Ballet Russe do Coronel de Basil já diretamente como primeira solista.
Entre 1948 e 1949, viajou em turnê pela Europa e a África com a companhia e, em Paris, participou de dois filmes rodados com o Ballet Russe: "O Lago dos Cisnes" e "Graduation Ball".
Com a dissolução do grupo em 1950, ela regressou ao Brasil e logo embarcou em nova turnê pela Espanha como primeira-solista do Grupo de Danças Nina Verchinina. No mesmo ano, no entanto, ela retomou sua vaga no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde passou a figurar como primeira-bailarina.
De 1950 a 1967, Sandra participou de todas as temporadas oficiais líricas e as de balé em papéis de solista e primeira-bailarina. Em 1967, integrou a temporada Fonteyn-Nureyev como primeira-bailarina convidada. Nesse mesmo ano, rodou o Brasil apresentando-se em recitais com os partners Juan Giuliano, Aldo Lotufo e Johnny Franklin (1931-1991) e com seu próprio grupo de dança.
Em 1954, fundou a Academia de Artes Sandra Dieken e promoveu apresentações de seus alunos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e em programas de televisão.
De 1966 a 1969, ela apresentou na TV Continental um programa de dança chamado "Arabesque", veiculado aos sábados à noite, no qual mostrava filmes internacionais de dança com comentários de bailarinos, coreógrafos e estrelas em turnê no país. Também atuou como coreógrafa e intérprete em programas da mesma emissora.
Em paralelo à atividade artística, em 1970, Sandra mudou-se para a Alemanha e começou a trabalhar na Rádio Deutsche Welle de 1970 a 1990, inicialmente como diretora de gravações e, a partir dos anos 1980, como jornalista e redatora de programas culturais.
Entre as várias condecorações já recebidas, destacam-se prêmios de melhor bailarina e coreógrafa e a Medalha de Mérito Carlos Gomes, outorgado pelo governo brasileiro em 1965, por seus serviços prestados à arte. "