Dança em Rede

Amálgama

  • Categoria: Outros
  • País de origem: Brasil
  • UF de origem: SP
  • Cidade de origem: São Paulo
  • Ano de criação: 2020

Histórico

Foto 1 - Cena de Amálgama/ Crédito: Marcos Alonso Fruto de uma parceria entre São Paulo Companhia de Dança , Museu de Arte Contemporânea da USP e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - Osesp, Amálgama é um filme que propõe um olhar multifacetado para a produção cultural do século XX por meio dos cruzamentos possíveis entre as sete artes: Arquitetura, Cinema, Dança, Escultura, Literatura, Música e Pintura. Conduzidos por uma coreografia inédita de Henrique Rodovalho, os bailarinos da SPCD vestem figurinos de Ricardo Almeida ocupam os corredores do MAC USP para dialogar com 23 obras presentes na exposição permanente "Visões da Arte no Acervo do MAC USP, 1900-2000", tudo dançado ao som de composições de Francisco Mignone (1897-1986) e Rafael Amaral executadas pela Osesp e Quarteto Osesp. Entre os trabalhos disparadores do acervo do MAC USP estão as telas Torso/Ritmo (1915-1916), de Anita Malfatti (1889-1964); O Beijo (1923), de Di Cavalcanti (1897-1976); A Negra (1923), de Tarsila do Amaral (1886-1973); e Figuras (1945), de Pablo Picasso (1881-1973); além das esculturas Expansão Controlada (1967), de César Baldaccini (1921-1998), Unidade Tripartida (1948-1949), de Max Bill (1908-1994), Torre (1957), de Franz Weissmann (1911-2005) e Formas Únicas da Continuidade no Espaço (1913), de Umberto Boccioni (1882-1916). A performance é acompanhada por obras dos compositores brasileiros Francisco Mignone (1897-1986) e Rafael Amaral. O repertório musical foi proposto pelo maestro Antonio Carlos Neves Pinto, coordenador do Centro de Documentação Musical, de forma a valorizar criações brasileiras de diferentes épocas, evocando elementos nacionalistas em um diálogo rítmico com as linhas e cores das telas e esculturas e com os gestos precisos da dança. Amálgama conta ainda com um vídeo com entrevistas com Inês Bogéa, Ana Magalhães, Henrique Rodovalho e Emmanuele Baldini comentando as relações estabelecidas entre as diferentes linguagens artísticas presentes no filme.   Amálgama (2020) Direção: Inês Bogéa Curadoria das Obras: Ana Magalhães Coreografia: Henrique Rodovalho Bailarinos: Ammanda Rosa, Joca Antunes, Letícia Forattini, Luan Barcelos, Luciana Davi, Michelle Molina, Nielson Souza, Otávio Portela, Renata Peraso e Vinícius Vieira Obras dos artistas: Umberto Boccioni, Amedeo Modigliani, Marc Chagall, Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Ismael Nery, Tarsila do Amaral, Egon Schiele, Paul Klee, George Grosz, Käthe Kollwitz, Pablo Picasso, Robert Jacobsen, Franz Weissmann, Henry Moore, Max Bill, Claudia Andujar, Sérgio Ferro, Regina Silveira, César Baldaccini, Kozo Mio, Simon Benetton Curadoria musical: Antônio Carlos Neves Pinto Música 1: Schimbare, de Rafael Amaral | Orquestra de Câmara da Osesp, Valentina Peleggi (regente) e Cristian Budu (piano) Música 2: Quarteto nº 2: Seresta e Desafio, de Francisco Mignone (1897-1986) | Quarteto Osesp – Emmanuele Baldini (violino), Davi Graton (violino), Peter Pas (viola), Heloisa Meirelles (violoncelo) Interpretação no MAC USP: Emmanuele Baldini (violino), Davi Graton (violino), Peter Pas (viola) e Rodrigo Andrade Oliveira (violoncelo) Figurino: Ricardo Almeida Fotografia: Charles Lima e Nicolas Marchi Assistente de Câmera: Andradina Azevedo Operação de Drone e Still: Marcos Alonso Montagem: Charles Lima  

Verbete editado por:

Atualizado (DEZEMBRO 2021)
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