Confira nossa agenda e acompanhe de perto os
espetáculos da São Paulo Companhia de Dança
Próximos eventos
Acessibilidade
A SPCD disponibiliza no meio virtual diferentes conteúdos com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, Libras e legendas em português. São vídeos que abordam a dança para as crianças, documentário sobre o funcionamento de uma companhia artística e workshop aberto a todos. Além disso, a São Paulo realiza espetáculos acessíveis como modo de ampliar o acesso à arte e à cultura para o público em geral.
Videodanças SPCD
Ao longo dos anos, a São Paulo Companhia de Dança tem desenvolvido diferentes obras clássicas e contemporâneas em um diálogo fino entre a dança, a música e o audiovisual. Alguns destas criações, que contam também com o entrosamento entre os artistas da SPCD e de outras instituições do Estado de São Paulo estão disponíveis gratuitamente para serem assistidas de modo online.
Vídeos
Gala Clássica
Nkali
Marmórea
Repertório
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Yoin (2024)
Coreografia: Jomar Mesquita Assistente de coreografia: Rúbia Frutuoso Músicas: Poema Saudades, de Arnaldo Antunes; Assum Preto, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (intérprete: Jorge Du […]
Yoin (2024)
Coreografia: Jomar Mesquita Assistente de coreografia: Rúbia Frutuoso Músicas: Poema Saudades, de Arnaldo Antunes; Assum Preto, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (intérprete: Jorge Du Peixe); Fim de Festa, de Itamar Assumpção (intérpretes: Naná Vasconcelos e Itamar Assumpção); Carinhoso, de João de Barro e Pixinguinha (intérprete: Elza Soares); Como 2 e 2, de Caetano Veloso (intérpretes: Arnaldo Antunes e Vitor Araújo); Samba da Benção, de Baden Powell e Vinícius de Moraes (intérprete: Maria Bethânia); Avisa, de Tato (intérprete: Cida Moreira); Juízo Final, de Elcio Soares; Nelson Cavaquinho (intérprete: Arnaldo Antunes); Manhã de Carnaval, de Luís Bonfa e Antônio Maria (intérpretes: Jean Pascal Quiles, Louis Quiles e Nelly Decamp); vozes dos bailarinos do elenco. Figurino: Agustina Comas Iluminação: André Boll Estreia: 2024, Teatro Sérgio Cardoso | São Paulo - SP Qual é a sensação que fica após cessado o estímulo? Os mínimos e mais sutis, os dolorosos ou longevos. O som da gangorra, o cheiro do café da avó, toques, as imagens que parecem permanecer ou persistir. Aqueles que gostaríamos de guardar em uma cristaleira, em um relicário. E como nos transformamos quando tais estímulos deixam de ser reais, mas persistem na nossa cristaleira interior... Yoin. Ao revisitar as referências usadas para criar a obra Mamihlapinatapai - primeira criação de Jomar Mesquita para a São Paulo Companhia de Dança – o coreógrafo se deparou com outra conotação do significado dessa palavra tão instigante: aquele momento de reflexão em volta do fogo, após os avós transmitirem suas histórias e conhecimentos para os mais jovens. Ou seja, mais uma vez: a sensação que fica após cessado o estímulo. “E o que fazemos com o que ficou, com as nossas ancestralidades, perdas, gozos, suspiros, arrepios, dores... que guardamos no nosso relicário: Yoin. Essa nova criação nos faz retornar, portanto, ao início desse meu encontro com esses artistas e refletir sobre as sensações que ficaram em nós e as que deixamos no público. O que ficou das experiências passadas de cada um, das nossas ancestralidades, quais legados nos foram transmitidos e por nós embalados. Nos transformamos em novas versões de nós mesmos, após cessados os estímulos que nos perpassaram ou nos atravessaram”, conta Jomar. A trilha sonora metaforiza esse universo, com versões de músicas cujas interpretações originais marcaram o cenário musical brasileiro e o que elas se tornaram após transformadas por novos olhares. O figurino utiliza o upcycling em uma analogia com as novas e melhores versões que podemos criar de nós mesmos a partir dos resíduos das experiências vividas, que guardamos nas nossas cristaleiras interiores. A iluminação simboliza a fogueira de forma contemporânea, em volta da qual os saberes e ancestralidades são transmitidos para nos transformar. Yoin também diz da própria dança que, com sua efemeridade, deixa suas marcas e sensações, após fechadas as cortinas... para o público embalar nos seus relicários. -
Casa Flutuante (2024)
Coreografia: Beatriz Hack Músicas: Boi nº1, Foli Griô Orquestra com Cacau Amaral; Nordavindens Klagesang, de Vàli; Giardini Di Boboli, de Manos Milonakis feat. Jacob David […]
Casa Flutuante (2024)
Coreografia: Beatriz Hack Músicas: Boi nº1, Foli Griô Orquestra com Cacau Amaral; Nordavindens Klagesang, de Vàli; Giardini Di Boboli, de Manos Milonakis feat. Jacob David e Grégoire Blanc; Encruzilhada, de Tulio; e Marie, de Cristobal Tapia De Veer – mixagem por Renan Lemos Figurinos: Balletto Duração/Elenco: 14 minutos e 44 segundos com 7 bailarinos Pré-Estreia pela SPCD: 2024 | Teatro Municipal de Itapevi, Itapevi/SP Casa Flutuante, primeira criação de Beatriz Hack para a São Paulo Companhia de Dança, revela diferentes conceitos de “casa” e suas impermanências, na cena. Conduzidos por uma trilha sonora eclética, o elenco flutua entre os movimentos propostos pela coreógrafa e desenvolvidos a partir da experiência pessoal de cada um. Os movimentos individuais e de grupo exploram as relações humanas e interpessoais. Vivemos um momento de fluxo contínuo de informações, sem tempo para reflexões sobre a profundidade da nossa existência. Para isso, é preciso aterrarmos, voltarmos para casa – seja ela um espaço físico, o corpo humano ou o planeta Terra”, reflete Beatriz. -
The Eighth (2024)
Coreografia e iluminação: Stephen Shropshire Música: Symphony no 8: IV: Finale de Anton Bruckner (1824-1896) Figurino: Fabio Namatame Duração/Elenco: 22 minutos com 10 bailarinos Pré-estreia: […]
The Eighth (2024)
Coreografia e iluminação: Stephen Shropshire Música: Symphony no 8: IV: Finale de Anton Bruckner (1824-1896) Figurino: Fabio Namatame Duração/Elenco: 22 minutos com 10 bailarinos Pré-estreia: 2023 | Sesc Guarulhos, Guarulhos, SP "The Eighth” é resultado de uma parceria entre o Dutch Performing Arts Program, do Performing Arts Fund NL, da Holanda, e a Associação Pró-Dança, São Paulo Companhia de Dança. É também uma co-produção do Bruckner Festival e apoio do Governo Holandês. Desde 2020, Stephen Shropshire é coreógrafo residente da São Paulo Companhia de Dança, para quem já criou: Rococó Variations (2020), Marmórea (2021) e Partita (2022). Juntos, esses trabalhos revelam uma linha de pesquisa que começou com a (re)investigação de Shropshire sobre a técnica do balé clássico, a fim de descobrir novas maneiras de pensar e se envolver com seu processo coreográfico. Em The Eighth (2024), ele oferece ao público uma nota de rodapé a estes três trabalhos distintos, porém interligados. Shropshire cria esta obra ao som da Oitava Sinfonia, de Anton Bruckner (1824-1896), uma composição emocionante, assim como disse o jornalista musical Tom Service, “que não pode ser explicada pelas regras e regulamentos musicais; em vez disso, sua ‘forma’ é fenomenológica e é algo você precisa experimentar”.