Dança em Rede

Há 20 anos atrás o espaço que hoje abriga o Instituto Brincante era uma fabrica de lustres que faliu. Em 1992, Rosane Almeida e Antonio Nóbrega alugaram o espaço para transforma-lo em lugar de ensaio e apresentação de seus espetáculos. Em toda sua criação artística, sempre esteve presente um determinado olhar que ambos tiveram para a cultura popular brasileira. ; ; Na medida em que apresentaram seus espetáculos, o público começou a lhes procurar querendo aprender não só sobre a cultura popular, mas essa maneira como olhavam para todo essa universo das manifestações populares. Foi assim que nasceu o primeiro curso: Arte do Brincante. Brincante é como os artistas populares se autodenominam. Eles não se dizem “músicos” ou “dançarinos”, eles são “brincantes”. E os seus espetáculos, o seu brinquedo, a sua brincadeira. Essa visão lúdica do fazer artístico foi o foco de toda a metodologia que Rosane e Nóbrega desenvolveram nesse espaço. ; ; Todo repertório que é apresentado ao longo do curso, seja de poesia, artes plásticas, dança ou reflexões, são exercícios de apropriação desse espírito que move a brincadeira. São exercícios de envolvimento, de cumplicidade, para resgatar uma infância, uma memória mais ancestral, pois é isso que vai conecta-lo com a sua própria história. ; ; Esse olhar para a cultura que o Brincante procura oferecer ao educadores se mostrou tão eficiente como ferramenta de transformação que novamente Rosane e Nóbrega foram solicitados a passar esse olhar adiante, dessa vez aos jovens. ; ; Sem querer, eles estavam inventando um profissional. E o que é mais divertido, criando um mercado para esse profissional. Escolas, congressos, empresas, começaram a solicitar oficinas e apresentações com os seus jovens brincantes. ; ; O curso acontece em três anos. Eles são apresentados ao universo com o qual nos trabalhamos, que é o da cultura popular entendido como um chão coletivo onde cada um pode construir a sua própria histórias. São aulas de musica, atividades corporais, palestras, encontros mensais, as sambadas.

Direção Institucional:
; Antonio Nóbrega, Maria Amélia Pereira, Rosane Alemida
; Equipe administrativa:
; Vera Abib, Marina Prathes, Claudia Borges, Paula Sanches, Domingos Carneiro, Val Batista
; Equipe pedagógica:
; Adelson Murta Filho, Alicio Amaral, Cristiane Velasco, Cristina Cruz, Estêvão Marques, Eugenia Nóbrega, Flora Barcellos, Juliana Pardo, Kallu Whitaker, Luciano Fagundes, Luís Felipe Zanetti, Lydia Hortélio, Maria Eugenia Almeida Mariana Fagundes, Marina Abib, Michelle Rodrigues.

<;strong>;Percussão brasileira<;/strong>;
; Os ritmos brasileiros são pano de fundo para o aluno entrar em contato com o universo dos instrumentos de percussão. Ao dominar a linguagem musical proposta , o aluno inicia suas próprias experimentações e composições, sempre com orientação do professor.
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; <;strong>;Brincadeiras cantadas e dançadas<;/strong>;
; A cada dois meses um convidado propõe maneiras diferentes e divertidas de experimentar a brincadeira. Um curso para brincar.
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; <;strong>;Danças brasileiras<;/strong>;
; Através do estudo e aprendizado das danças tradicionais, busca-se compreender o corpo, os passos, as posturas, as manobras coreográficas que podem auxiliar no processo de construção de uma dança brasileira contemporânea.
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; <;strong>;Dança afro-brasileira<;/strong>;
; As danças de influência predominantemente negras, como batuques, tambor de crioula, jongo e as danças dos orixás, como instrumento de improvisação e reelaboração desse universo.
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; <;strong>;A arte do brincante para educadores<;/strong>;
; Desenvolvido em oito módulos, com encontros semanais ou mensais, o curso oferece um espaço para a reflexão e um repertório de canções, brincadeiras, histórias e procedimentos que auxiliam no desenvolvimento tanto da criança quanto do educador.
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; <;strong>;Brincantinho – Cultura da criança<;/strong>;
; É um trabalho dedicado à Cultura da Criança, integra o canto, a dança e a noção rítmica. As crianças também entram em contato com o imaginário simbólico presente nas histórias tradicionais e aprendem a construir brinquedos, figuras e figurinos apropriados para suas idades.

Home

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; (por Deborah Rocha | Pesquisa SPCD)
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Atualizado (MAIO 2020)