Dança em Rede
Mercedes Baptista
- Categoria: Profissionais da dança
- País de origem: Brasil
- UF de origem: RJ
- Cidade de origem: Campos dos Goytacazes
- Atividade: Bailarina
- Atividade: Precursora da Dança Afro-Brasileira
- Data de nascimento: 28/03/1921
Histórico
Mercedes Ignácia da Silva Krieger, Mercedes Baptista, nasceu em 1921, no município de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, em uma família humilde.
Ainda jovem, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, exercendo diversas atividades profissionais.
Mercedes Baptista foi iniciada no balé clássico e dança folclórica, pela grande Eros Volúsia (bailarina que abrilhantou o Brasil através de suas coreografias inspiradas na cultura brasileira).
Na década de 1940, ingressou na Escola de Danças do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo a oportunidade de estudar com Yuco Lindberg e Vaslav Veltchek.
No ano de 1947 é admitida como bailarina profissional no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tornando-se assim a primeira mulher negra a ingressar como bailarina nesta casa de espetáculos.
Ainda jovem, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, exercendo diversas atividades profissionais.
Mercedes Baptista foi iniciada no balé clássico e dança folclórica, pela grande Eros Volúsia (bailarina que abrilhantou o Brasil através de suas coreografias inspiradas na cultura brasileira).
Na década de 1940, ingressou na Escola de Danças do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo a oportunidade de estudar com Yuco Lindberg e Vaslav Veltchek.
No ano de 1947 é admitida como bailarina profissional no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tornando-se assim a primeira mulher negra a ingressar como bailarina nesta casa de espetáculos.
Trabalhos
Enquanto mulher, negra e artista, sofreu discriminação em sua época. Conheceu Abdias do Nascimento e passou a acompanhar os ideais do Teatro Experimental do Negro.
Ao perceber que outros negros e negras, desenvolviam formas de atuação de luta contra o racismo no Brasil, uniu forças com estes grupos, criando espaços e estratégias para lutar contra o preconceito racial.
Foi então, que sistematicamente trabalhou pela reafirmação do artista negro na dança; com talento, perseverança e o uso da pesquisa enquanto instrumento/ferramenta.
Conseguiu magistralmente, embasar e aprofundar o conhecimento sobre as artes negras, assim entendendo e conhecendo suas origens usando-a enquanto elemento criativo, e, portanto, uma nova postura sobre a dança afro-brasileira.
Mercedes Baptista participou de diversos eventos promovidos pelo Teatro Experimental do Negro, sendo, em 1948, eleita a Rainha das Mulatas. No ano de 1950, tornou-se membro do Conselho de Mulheres Negras.
Em finais da década de 1950 foi selecionada pela coreógrafa e antropóloga americana Katherine Dunham e conquistou uma bolsa de estudos em Nova York.
De volta ao Rio de Janeiro, funda o Ballet Folclórico Mercedes Baptista, grupo formado por bailarinos negros que desenvolvia pesquisas e divulgava a cultura negra e afro-brasileiras, descortinando novos horizontes para a dança e introduzindo elementos afro na dança moderna brasileira. O grupo ganhou notoriedade e respeito, apresentou-se na Europa e vários países da América do Sul.
Na década de 1960, Mercedes Baptista, teve a oportunidade de atuar no G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro, elaborando coreografia para o tema O Quilombo dos Palmares, escolhido pela escola. As escolas de samba curvaram-se ao talento de Mercedes, pois foi ela quem idealizou as apresentações das escolas com alas coreografadas nos desfiles.
Mercedes Baptista ministrou cursos fora do Brasil, em Nova York e na Califórnia e introduziu na Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro a disciplina dança afro-brasileira.
No ano de 2005 recebeu uma homenagem através da exposição “Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança”, com curadoria de Paulo Melgaço e Jandira Lima. Como desdobramento da exposição, no ano de 2007, foi lançado o livro Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança, de autoria de Paulo Melgaço da Silva Júnior, publicado pela Fundação Cultural Palmares.
Em 2008, foi homenageada pela Escola de Samba Cubango , que teve como tema Mercedes Baptista
De passo a passo, um Passo".
No ano seguinte a Escola de Samba Vila Isabel, escolheu por tema o centenário da Theatro Municipal, e lhe rendeu uma merecida homenagem, por ser Mercedes Baptista uma figura fundamental da dança nacional e referência obrigatória na história do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
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Ao perceber que outros negros e negras, desenvolviam formas de atuação de luta contra o racismo no Brasil, uniu forças com estes grupos, criando espaços e estratégias para lutar contra o preconceito racial.
Foi então, que sistematicamente trabalhou pela reafirmação do artista negro na dança; com talento, perseverança e o uso da pesquisa enquanto instrumento/ferramenta.
Conseguiu magistralmente, embasar e aprofundar o conhecimento sobre as artes negras, assim entendendo e conhecendo suas origens usando-a enquanto elemento criativo, e, portanto, uma nova postura sobre a dança afro-brasileira.
Mercedes Baptista participou de diversos eventos promovidos pelo Teatro Experimental do Negro, sendo, em 1948, eleita a Rainha das Mulatas. No ano de 1950, tornou-se membro do Conselho de Mulheres Negras.
Em finais da década de 1950 foi selecionada pela coreógrafa e antropóloga americana Katherine Dunham e conquistou uma bolsa de estudos em Nova York.
De volta ao Rio de Janeiro, funda o Ballet Folclórico Mercedes Baptista, grupo formado por bailarinos negros que desenvolvia pesquisas e divulgava a cultura negra e afro-brasileiras, descortinando novos horizontes para a dança e introduzindo elementos afro na dança moderna brasileira. O grupo ganhou notoriedade e respeito, apresentou-se na Europa e vários países da América do Sul.
Na década de 1960, Mercedes Baptista, teve a oportunidade de atuar no G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro, elaborando coreografia para o tema O Quilombo dos Palmares, escolhido pela escola. As escolas de samba curvaram-se ao talento de Mercedes, pois foi ela quem idealizou as apresentações das escolas com alas coreografadas nos desfiles.
Mercedes Baptista ministrou cursos fora do Brasil, em Nova York e na Califórnia e introduziu na Escola de Dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro a disciplina dança afro-brasileira.
No ano de 2005 recebeu uma homenagem através da exposição “Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança”, com curadoria de Paulo Melgaço e Jandira Lima. Como desdobramento da exposição, no ano de 2007, foi lançado o livro Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança, de autoria de Paulo Melgaço da Silva Júnior, publicado pela Fundação Cultural Palmares.
Em 2008, foi homenageada pela Escola de Samba Cubango , que teve como tema Mercedes Baptista
De passo a passo, um Passo".
No ano seguinte a Escola de Samba Vila Isabel, escolheu por tema o centenário da Theatro Municipal, e lhe rendeu uma merecida homenagem, por ser Mercedes Baptista uma figura fundamental da dança nacional e referência obrigatória na história do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
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Bibliografia
MELGAÇO, Paulo Jr. Mercedes Baptista, A criação da Identidade Negra na Dança. Rio de Janeiro, Fundação Cultural Palmares, 2007.
SUCENA, Eduardo. A Dança Teatral no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Artes Cênicas, 1988.
SUCENA, Eduardo. A Dança Teatral no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Artes Cênicas, 1988.
Videografia
Balé de Pé no Chão:
http://www.youtube.com/watch?v=RQ1l2HXRx1w"""
http://www.youtube.com/watch?v=RQ1l2HXRx1w"""
Links
Site de Mercedes Baptista:
http://mercedesbaptista.com.br/index.htm
(Liana Vasconcelos | SPCD Pesquisa)" 287
http://mercedesbaptista.com.br/index.htm
(Liana Vasconcelos | SPCD Pesquisa)" 287