Dança em Rede

Nora Esteves nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e seu interesse pela dança surgiu entre seus 3 e 4 anos, quando sua avó a levou para assistir a uma apresentação de balé no Teatro São Pedro, o que a deixou fascinada.
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; Mudou-se para São Paulo e depois Rio de Janeiro, onde aos 8 anos, entrou para a Academia de Ballet Tatiana Leskova.
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; Meses depois, paralelamente ingressou na Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, hoje Maria Olenewa.  Aos 14 anos fez exame para o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, passando em 1º lugar numa banca presidida por Igor Mosseiev. Entrou para o Corpo de Baile, onde ficou 3 anos dançando no conjunto.
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; A convite de Tatiana Leskova, que então dirigia o Corpo de Baile do Theatro Municipal, chegou ao Brasil, William Dollar, coreógrafo do American Ballet Theatre de Nova Iorque. Dollar montou 3 programas e destacou Nora do grupo, o que ao final da temporada, fez com que o diretor do Theatro, Murilo Miranda, concedesse à ela o título de primeira bailarina.
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; Aos 19 anos, Nora vai à Nova Iorque, como bolsista da Escola do Joffrey Ballet. Após umas semanas, soube que Robert Joffrey queria contratá-la como integrante da companhia, onde permaneceu por um ano.
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; O ponto alto de sua carreira nos Estados Unidos foi ter sido escolhida por Jerome Robbins, para fazer parte do balé de sua autoria chamado <;em>;Moves<;/em>;. Este balé era interpretado por cinco casais, com duração de 20 minutos em absoluto silêncio. Nora obteve crítica muito elogiosa do Variety. Na companhia de Joffrey, Nora teve por mestre Hector Zaraspe, que mais tarde teria grande importância no desenvolvimento de sua carreira. A convite deste, Nora apresentou <;em>;O Corsário <;/em>;com Luis Fuentes na cidade de Colônia, Alemanha, no Festival de Dança de Verão.
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; Zaraspe também a convidou para participar do Ballet Spectacular, grupo de cinco casais de varias partes do mundo, encabeçados por Margot Fonteyn e Atílio Labis, em Buenos Aires e em Montevidéu. Ainda com Luis Fuentes dançou o <;em>;Pas-de-Deux de Don Quixote <;/em>;e <;em>;O Corsário.<;/em>;
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; Por conta dos trabalhos com George Skibine no Brasil, Nora foi por ele convidada um ano depois, para fazer o papel-título de <;em>;Sheherazade<;/em>;, com coreografia do próprio Skibine, em Paris, sob a direção geral de Robert Hossein, espetáculo filmado pela Televisão Francesa.
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; Nora permaneceu na França por 5 anos. Lá participou das seguintes companhias Théâtre Populaire de Reims (Hossein/Skibine),  Les Ballets de Marseille (Roland Petit), Ballet Théâtre Contemporain em Angers (Cartier/Adrêt), Ballet Théâtre Français de Nancy (Cartier/Trailine) e Ballet da Ópera de Munique. Participou de diversas tournés pela Europa, América do Sul e Central.
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; A convite de Tatiana Leskova fez o principal papel em <;em>;O Quebra-Nozes<;/em>; em Hong Kong com o Hong Kong Ballet Company, tendo como partner Jean Claude Ruiz.
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; De volta ao Brasil, Nora retoma suas funções como primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi então convidada a participar da Companhia Brasileira de Ballet, fundada por Paulo e Regina Ferraz, no Rio de Janeiro. Integrou por um ano esta companhia, sob a direção de Arthur Mitchell, que foi Primeiro Bailarino do New York City.
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; No ano seguinte, foi a vez de Oscar Araiz, coreógrafo argentino, chegar ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Araiz escolheu Nora para protagonizar os balés<;em>; Cantabile (Pas-de-Deux), Romeu e Julieta <;/em>;e <;em>;O Mandarim Maravilhoso. <;/em>;
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; Em setembro de 2007 e 2008 Nora foi convidada para ministrar Curso de Verão de Balé Clássico e Repertório na cidade de Crotone na Itália, na Escola Marie Taglione. Atualmente dá aulas no Centro de Movimento Deborah Colker e na Companhia Deborah Colker.

Ao longo de sua carreira, Nora Esteves já dançou diversos balés, como Les Sylphides, Coppelia, Giselle, O Lago dos Cisnes, Dom Quixote, O Quebra Nozes, La Bayadére, Raymonda, Grand Pas de Deux de A Bela Adormecida, O Corsário, Paquita,<;/em>; dentre outros. Trabalhou com os coreógrafos George Skibine, William Dollar, Arthur Mitchell, Roland Petit, Oscar Araiz, entre outros grandes nomes.