Dança em Rede
Pas de Deux
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Histórico
Característica do ballet, o Pas de Deux (do francês, "passo de dois") baseia-se na aplicação de técnicas em que um bailarino e uma bailarina desenvolvem uma harmonia de movimentos coordenados, de forma que o público permaneça inconsciente da mecânica utilizada em sua realização.
No final do século XVIII e início do século XIX, o romantismo deu início a mais contato físico nos Pas de Deux, tornando-se uma vitrine sofisticada para as habilidades da bailarina. Nos balés do final do século XIX, particularmente nos de Marius Petipa, foi introduzido o conceito do Grand Pas de Deux, um formato consistente, iniciado por um adagio, seguido por solos virtuosos e uma coda final, sendo cada vez mais integrado à história do ballet.
Ao iniciar as aulas de pas de deux, o casal de bailarinos precisa desenvolver uma parceria e aprender a se movimentar juntos, isso significa estar ciente da posição de cada um em cada movimento. Geralmente, o menino está atrás da menina, por isso o trabalho dele é ter suas mãos na posição correta, antecipando e prevendo constantemente os movimentos e mantendo uma distância segura para garantir seu equilibrio e força. Suas mãos normalmente estão em forma de “barco”, ativamente na cintura da bailarina, sem perder o contato em momento algum, trabalhando com precisão nos quadris e caixa torácica.
As meninas precisam ter um bom nível técnico no trabalho de pontas, além de um plié bem desenvolvido e um bom senso do seu centro para colocação, sustentação e movimentação das poses, pois a aula de pas de deux é uma extensão dessas habilidades.
É essencial que os meninos comecem as aulas de pas de deux quando seus corpos amadurecerem, com um trabalho paralelo de condicionamento para força e um programa de treinamento aeróbico. Os danos e as lesões, arriscando costas e ombros, podem ocorrer se os alunos não estiverem fisicamente ou tecnicamente prontos.
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Conteúdo produzido originalmente para o Instagram da Edasp