Dança em Rede

Reflexos de um Tempo Presente | Dança Hoje

  • Categoria: Outros
  • País de origem: Brasil
  • UF de origem: SP
  • Cidade de origem: São Paulo
  • Ano de criação: 202'

Histórico

@ Marcos Alonso

         

 Cena de "Il Cast", que compõe Reflexos de um Tempo Presente | Dança Hoje / Crédito: Marcos Alonso

Da parceria entre a São Paulo Companhia de Dança e o Theatro São Pedro nasce Reflexos de um Tempo Presente, projeto dividida em dois volumes, cada qual com quatro obras distintas. Os filmes trazem diferentes ambientes do Theatro São Pedro – fachada, saguão, corredores, balcões, plateia e palco –, revelando esse patrimônio arquitetônico da capital paulista sob novas perspectivas a partir da interação com a dança e a música orquestral na forma de videodanças nos quais os bailarinos da São Paulo Companhia de Dança dialogam com instrumentistas da Orquestra do Theatro São Pedro. Os filmes integram a série Dança Hoje, iniciada em 2020, e apresentam o trabalho de jovens coreógrafos a partir de 8 obras contemporâneas inéditas criadas especialmente para o audiovisual e que têm, em comum, um fino entrosamento entre música e movimento. Sob a direção de Inês Bogéa, também diretora da SPCD, e direção musical do maestro Cláudio Cruz, Reflexos de um Tempo Presente conta com parceria cultural de UMA│Raquel Davidowicz e Highstil, fotografia de Nicolas Marchi e Charles Lima (também responsável pela montagem e finalização), dramaturgia musical e platô de Rodolfo Dias Paes (DiPa), operação de câmera de Charles Lima e Alan Fabio Gomes, assistência de regência de Gesiel Vilarubia, making of de Alan Fabio Gomes e still de Marcos Alonso. Ficha Técnica das obras que compõem Reflexos de um Tempo Presente │ Dança Hoje – Parte 1 Coabito Coreografia e figurino: André Grippi Música: Prelúdio nº 3, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Iluminação: Nicolas Marchi Execução de figurino: Edmeia Evaristo Bailarina: Ana Roberta Teixeira Violonista: Gesiel Vilarubia A partir da percepção de detalhes do movimento frente a uma imensidão – representada pela cidade de São Paulo e o Theatro São Pedro -, o solo traça um diálogo entre o espaço, a arquitetura e a dança, refletindo a respeito dos momentos da vida em que temos que conciliar universos distintos que não necessariamente dependem um do outro para existirem, mas que coexistem em situações diversas. Oblivion Coreografia e figurino: Irupé Sarmiento Música: Oblivion, de Astor Piazzolla (1921-1992) Iluminação: Nicolas Marchi Execução de figurino: Edmeia Evaristo (camisas) Poema: Los Espejos, de Jorge Luis Borges (1899-1986) na voz de Luiz Arrieta Bailarinos: Daniel Reca e Geivison Moreira Bailarino convidado: Luis Arrieta Instrumentistas: Renan Gonçalves (violino), Anderson Santoro (violino), Mariela Micheletti (violino), Diogo Guimarães (viola), Franklin Martins (violoncelo) A partir do encontro entre diferentes gerações da dança – um mestre da arte e dois jovens bailarinos –, a obra explora o embate interno sobre quem somos, o que vemos em nosso próprio reflexo no espelho e o entendimento de que apenas quando abraçamos a nossa totalidade é que nos tornamos plenos. Colapso Coreografia e figurino: Beatriz Hack Música: Fantasia nº3 em Ré Menor K.397, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Iluminação: Nicolas Marchi Objeto cênico: Luiz Antônio Dias Bailarinos: Nielson Souza, Otávio Portela e Vinícius Vieira Pianista: Andrey Ivanov A obra levanta reflexões sobre o sistema em que vivemos e provoca questionamentos sobre a forma como estamos inseridos na sociedade, incitando novas maneiras de pensar sobre o individualismo para que se possa potencializar uma vivência mais integrada e harmônica entre as pessoas e o ambiente ao redor. Perspectiva Coreografia e figurino: Matheus Queiroz Música: Adágio para Cordas, de Samuel Barber (1910-1981) Iluminação: Nicolas Marchi Figurino: Highstil (camisas) Bailarinos: Artemis Bastos, Beatriz Paulino, Beatriz Hack, Cecília Valadares, Letícia Forattini, Leonardo Pedro, Luiza Yuk, Milton Coatti e Otávio Portela Instrumentistas: Renan Gonçalves (violino), Hugo Leonardo (violino), Fabio Schio (viola), Fabrício Rodrigues (violoncelo) A obra explora como os sentimentos influenciam a forma como percebemos aquilo que está ao nosso redor ao mesmo tempo em que o mundo externo se reflete no interior de cada um.   Ficha Técnica das obras que compõem Reflexos de um Tempo Presente │ Dança Hoje – Parte 2 Momentum Coreografia: Letícia Forattini Música: Sonata para Violino nº 1 em Sol Menor, BWB 1001 /II.  Fuga, de J.S. Bach (1685-1750) Iluminação: Nicolas Marchi Figurino: Raquel Davidowicz – UMA Cenografia: Luiz Antônio Dias Bailarinos: Ana Roberta Teixeira, Cecília Valadares, Hiago Castro, Luan Barcelos, Luiza Yuk, Mateus Rocha, Matheus Queiroz, Otávio Portela, Thamiris Prata e Yoshi Suzuki Violinista: Claudio Cruz A partir de uma discussão sobre o conflito entre o individual e o coletivo, a obra propõe a dança como um elo de confiança entre indivíduos, como uma ferramenta de identidade coletiva que denota consonância entre os que dançam um mesmo ritmo, em um movimento pulsante que contrasta com o individual. “Il Cast” Coreografia e figurino: Artemis Bastos Música: Abertura da ópera O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini (1792-1868) Iluminação: Nicolas Marchi Execução de figurino: Edmeia Evaristo Bailarinos: Alan Marques, Beatriz Paulino, Cecília Valadares, Luan Barcelos, Poliana Souza e Vinícius Vieira Instrumentistas: Andrey Ivanov (piano), Franklin Martins (violoncelo), Mariela Micheletti (violino) Participação especial: André Souza e Luiz Antônio Dias Com humor e leveza, a obra brinca com a questão do ego e do desejo do ser humano de se destacar frente aos demais. Cada bailarino trava uma disputa com o outro de maneira divertida em uma dança contemporânea cômica que se utiliza da música clássica. O Voo Coreografia e figurino: Vinícius Anselmo Música: En Nacelle, de Henrique Oswald (1852-1931) Iluminação: Nicolas Marchi Execução de figurino: Edmeia Evaristo Poema: O Voo, de Rubem Alves, na voz de Inês Bogéa Bailarinos: Beatriz Paulino e Luciana Davi Pianista: Andrey Ivanov Neste duo, que se apropria da linguagem clássica, as bailarinas representam a dicotomia em nossa mente, que ora imprime coragem para nos lançarmos ao vazio, experimentando coisas novas, ora nos prende ao que é seguro e conhecido. Totentanz Coreografia, figurino e interpretação: Ammanda Rosa e Nielson Souza Música: Trio nº 2 para piano, violino e violoncelo Op 67 / IV Allegretto, de Dmitri Shostakovich (1906-1975) Iluminação: Nicolas Marchi Execução de figurino: Edmeia Evaristo Efeitos cênicos: André Souza, Luiz Antônio Dias e Nicolas Marchi Poema: Johannes Klöcking na voz de Bastian Thurner Instrumentistas: Anderson Santoro (violino), Franklin Martins (violoncelo), Andrey Ivanov (piano) A obra parte do tema Memento Mori (frase que significa “Lembre-se que você é mortal”) para refletir sobre a potência e efemeridade de nossos corpos, em um convite para dançarmos e aproveitarmos a vida, refletindo sobre cada momento presente e as possibilidades dessa vivência.  

Links

Reflexos de um tempo presente | Dança Hoje – Episódio 01: www.youtube.com/watch?v=dOJnwEN-y0o

Reflexos de um tempo presente | Dança Hoje – Episódio 02: https://www.youtube.com/watch?v=coderQNP07c

Verbete editado por:

Atualizado (FEVEREIRO 2022)
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