O Cajueiro Botador
- Categoria: Coreografias
- País: Brasil
- Cidade: Fortaleza
- Ano: 1999
- Grupos: Colégio de Dança do Ceará
- Autores: Silvia Moura
Conteúdo
Silvia Moura é bailarina, coreógrafa e atriz. Integrou o Grupo de Dança Dora Andrade e formou, no final dos anos 80, o Em Crise, grupo de atores e bailarinos. Foi aluna do Colégio de Dança do Ceará, e, em 2002, criou o CEM (Centro de Experimentações em Movimentos), com o objetivo de dar acesso à formação e pesquisa em dança contemporânea.
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(por Elisa Parente | Pesquisa SPCD) 85
Bibliografia
Fonte:
GADELHA, Rosa Cristina Primo. A Dança Possível: as Ligações do Corpo Numa Cena. / Rosa Cristina Primo Gadelha. - Fortalza: Expressão Gráfica e Editora Ltda., 2006.
Programa do espetáculo.
GADELHA, Rosa Cristina Primo. A Dança Possível: as Ligações do Corpo Numa Cena. / Rosa Cristina Primo Gadelha. - Fortalza: Expressão Gráfica e Editora Ltda., 2006.
Programa do espetáculo.
Sinopse
O espetáculo O Cajueiro Botador" foi concebido e coreografado pela bailarina Silvia Moura em 1999, primeiro ano de sua formação no Colégio de Dança do Ceará (1999-2002).
Com assistência de coreografia de Adriano Araújo, Ricardo Barreto e Valéria Freire, o trabalho foi relizado em conjunto com o Colégio de Realização em Cinema e Vídeo do Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará.
O elenco era formado por 20 intérpretes e o Grupo de Tradições Cearenses. Entre eles estavam os bailarinos Adriano Araújo, Cláudia Pires, Fauller, Cláudio Ivo e Wilemara Barros.
"A necessidade de entender a relação com a cidade, suas pessoas e suas histórias me fez buscar um tema real - uma festa popular - que fosse a cara da Fortaleza antiga, e assim nos mostrasse a cara da Fortaleza nova.
Dentro disso vimos as pessoas com gestos alternados, semblantes alternados e sem nenhumm relação afetuosa com as outras pessoas e com a própria cidade.
Através da linguagem do vídeo, tentamos captar esses personagens perdidos no tempo e que nos aproximam do tempo da festa do Cajueiro Botador, tempo em que as pessoas cantavam nas ruas e se cumprimentavam e sorriam.
Na coreografia aparece mais claramente a relação com nosso tempo real, os carros, os mendigos, os camelôs, o lixo, a falta de relação entre as pessoas, enfim, aparece a cara da Fortaleza nova.
Pensamos com este trabalho repensar a nossa relação com a cidade, e principalmente nos acharmos dentro dela".
Texto da coreógrafa Silvia Moura no programa do espetáculo."
Com assistência de coreografia de Adriano Araújo, Ricardo Barreto e Valéria Freire, o trabalho foi relizado em conjunto com o Colégio de Realização em Cinema e Vídeo do Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará.
O elenco era formado por 20 intérpretes e o Grupo de Tradições Cearenses. Entre eles estavam os bailarinos Adriano Araújo, Cláudia Pires, Fauller, Cláudio Ivo e Wilemara Barros.
"A necessidade de entender a relação com a cidade, suas pessoas e suas histórias me fez buscar um tema real - uma festa popular - que fosse a cara da Fortaleza antiga, e assim nos mostrasse a cara da Fortaleza nova.
Dentro disso vimos as pessoas com gestos alternados, semblantes alternados e sem nenhumm relação afetuosa com as outras pessoas e com a própria cidade.
Através da linguagem do vídeo, tentamos captar esses personagens perdidos no tempo e que nos aproximam do tempo da festa do Cajueiro Botador, tempo em que as pessoas cantavam nas ruas e se cumprimentavam e sorriam.
Na coreografia aparece mais claramente a relação com nosso tempo real, os carros, os mendigos, os camelôs, o lixo, a falta de relação entre as pessoas, enfim, aparece a cara da Fortaleza nova.
Pensamos com este trabalho repensar a nossa relação com a cidade, e principalmente nos acharmos dentro dela".
Texto da coreógrafa Silvia Moura no programa do espetáculo."