Velho e Novo
Apesar da crise financeira do Brasil uma nova companhia de dança surgiu na última década, que coleciona elogios pela qualidade, seu repertório diversificado e seu elenco. […] Para o décimo aniversário, as festividades começaram com uma turnê de festivais na Alemanha, Áustria, França e Luxemburgo, turnê que deixou o público eletrizado e entusiasmado.
São os trabalhos da SPCD no Brasil, no entanto, que a tornam tão relevante. Ivan Grandi acredita que “a São Paulo é uma das companhias mais sólidas do Brasil, pois oferece obras clássicas e contemporâneas para o público e um amplo campo para coreografias e bailarinos em diferentes estilos e gêneros”. Muitos bailarinos brasileiros precisam de um lugar para trabalhar, e Rodrigo Pederneiras pensa: “A SPCD é fundamental para a dança no Brasil. Porque não há muitas companhias no Brasil. O seu repertório eclético, toda a atividade com diferentes coreógrafos, mais o rico trabalho educativo que desenvolve a faz uma líder entre seus pares.” […]
Em uma nota prática, [Mario] Galizzi [uma referência na dança sul Americana] enfatiza que Inês Bogéa é também um exemplo maravilhoso de uma administradora artística. “Ela encontra patrocinadores, organiza turnês e conferências e recebe inúmeros convites para se apresentar em todo o Brasil e além; isso faz dela uma grande diretora “. Márcia Haydée também me contou sobre Bogéa em termos semelhantes. […]