Integração entre bailarinos e obras de arte na exposição Museu Dançante humaniza espaço museológico
Se fosse um corpo humano, a exposição Museu Dançante teria dois pulmões. Eles seriam a Bolha Vermelha (1968), de Marcelo Nitsche, e Templo (2000), de Franklin Cassaro, ambas obras infláveis, que se apresentam ora plenas de ar, ora esvaziadas. […] Mas a força vital do Museu Dançante está no corpo de baile da São Paulo Companhia de Dança (SPCD), que interage com cada uma dessas obras em duas coreografias especialmente compostas para o projeto.
Com curadoria de Felipe Chaimovich e Inês Bogéa, diretora da SPCD, o projeto coloca em diálogo as obras do acervo do MAM e os bailarinos da companhia. […]
Estáticas ou cinéticas, as obras são sempre disparadoras do movimento dos visitantes – sejam eles bailarinos profissionais ou amadores. […] Este jogo de interações faz de Museu Dançante um experimento novo e corajoso […]