Dança em Rede

In The Middle Somewhat Elevated

  • Categoria: Coreografias
  • País de origem: França
  • Cidade de origem: Paris
  • Grupos de estreia: Ballet Ópera de Paris
  • Autores: William Forsythe
  • Remontagens: Ópera de Paris
    California Ballet
    Kirov Ballet
    San Francisco Ballet
    Boston Ballet
    The Australian Ballet
    São Paulo Companhia de Dança




Histórico

William Forsythe é um dos grandes nomes da dança contemporânea mundial pela renovação dos impulsos da dança clássica e pela criação de um método de improvisação. Iniciou seus estudos na Jacksonville University, na Flórida, passando pelo Joffrey Ballet e pela School of American Ballet (SAB), em Nova York. Dançou no Stuttgart Ballet, a convite de John Cranko, onde foi coreógrafo residente e diretor artístico. Durante 20 anos (1984-2004) dirigiu o Frankfurt Ballet de onde saiu para criar sua própria companhia, a The Forsythe Company. Suas obras já foram montadas por diversas companhias de renome internacional, como Kirov Ballet, The New York City Ballet, The San Francisco Ballet, Royal Ballet, Paris Opera Ballet, The Joffrey Ballet, The Bolshoi Ballet, The National Ballet of Canada e outras. Entre suas criações estão Gänge (1983), Impressing the Czar (1988), You made me a monster (2005), Three Atmospheric Studies (2005), Human Writes (2005), Heterotopia (2006) Yes we can't (2008), The Returns (2009), entre outras.

Sinopse

Encomendada por Rudolf Nureyev em 1987 para o Ballet Ópera de Paris, In the Midlle, Somewhat Elevated (No Meio, Um Pouco Acima) é uma peça de William Forsythe baseada na percepção da velocidade – rapidez e lentidão. O coreógrafo se vale da linguagem da dança clássica para “escrever histórias de hoje”. In The Middle utiliza a forma tradicional de composição de um tema e suas variações, ou seja, Forsythe cria uma frase que se desenvolve, evolui e se transforma no corpo de cada bailarino.

Uma bailarina dança o tema de abertura e aciona progressivamente um número crescente de outros intérpretes até que o conjunto se complete com nove pessoas: seis mulheres e três homens. A música de Thom Willems apresenta acelerações e ralentamentos que dialogam com a coreografia; tanto os bailarinos quanto os espectadores são pegos de surpresa por turbulências que a peça apresenta em diferentes momentos.

Para o cenário, o coreógrafo havia pensado em vários objetos cotidianos dourados, pendurados por fios invisíveis. Dessa ideia inicial, optou pela síntese, traduzida por duas cerejas, que ganharam um significado simbólico: dois pequenos espelhos que refletem a sala de espetáculos. O título da obra se refere a essas duas cerejas no meio, um pouco elevadas, na cena. A São Paulo Companhia de Dança é a primeira companhia na América Latina a ter uma obra de Forsythe em seu repertório.

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(Pesquisa SPCD) 11

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Atualizado (MAIO 2020)