Dança em Rede
IN-TRÓPICOS
- Categoria: Coreografias
- País de origem: Brasil
- Cidade de origem: Votorantim
- Ano de criação: 2018
- Duração: 50 min.
- Grupos de estreia: Coletivo O12
- Autores: Coreógrafo: Thiago Alixandre
Histórico
Mini Biografia do Coreógrafo
Thiago Alixandre é bailarino e cantor profissional, estudante de violão popular e piano erudito, produtor cultural, crítico de dança no Jornal Gazeta de Votorantim desde 2013, presidente do conselho municipal de cultura de Votorantim (2016/2020), professor de teoria e prática da dança, idealizador e coordenador da iniciativa Parque da Autonomia, idealizador e coordenador da Mostra Nacional Dança na Pedreira (2011, 2012, 2014 e 2016), graduado em Filosofia pela UNIMES e mestrando em Comunicação e semiótica pela PUC-SP orientado pela professora e crítica de dança Helena Katz. Co-fundador do grupo de dança contemporânea Coletivo O12 (2008).Foi gestor cultural do Parque Ecológico do Matão de 2008 a 2017 na cidade de Votorantim. Iniciou seus estudos corporais em 1998 com as artes marciais e migrou para a dança em 2003 desenvolvendo seus trabalhos coreográficos desde então. Já participou de dezenas de espetáculos, trabalha como bailarino pesquisador, coreógrafo e diretor de espetáculos de música, dança e teatro.
Desenvolve junto ao Coletivo O12 pesquisas de dança ligadas a ciência que foram premiadas por inúmeros prêmios federais e estaduais. Como produtor foi coordenador executivo do 1o Salão Internacional de Design de São Paulo e foi produtor executivo de 20 edições do SPFW na Bienal de São Paulo e Fashion Rio, além de ter produzido a Virada Cultural Paulista nos anos de 2009/2010 e 2011 para o Governo do Estado de São Paulo. Segue dedicado em suas pesquisas na gestão de políticas criativas na economia cultura e integra ainda o CED (centro de estudos em dança da PUC-SP).
Sinopse
Em outubro de 2015, o artista Thiago Alixandre viveu uma experiência de esfera íntima transformadora. Sua irmã de 49 anos, ao tropeçar na escada de sua própria casa, caiu e fraturou a cervical, ficando tetraplégica. Ela sobreviveu e ficou aos cuidados do artista que usou técnicas de dança e eutonia para reabilitação dos movimentos por cerca de 45 dias.
O “projeto coreográfico” de reinstaurar o movimento no corpo imóvel e manter a vida foi interrompido por uma morte violentamente súbita, diagnosticada por tromboembolismo pulmonar. As doze paradas cardiorrespiratórias aconteceram nos braços do artista sucedidas por massagens cardíacas na tentativa de recuperar a vida de sua irmã. A inútil décima terceira tentativa levou sua irmã ao óbito em seu colo.
De lá para cá́, a experiência íntima do artista foi encontrando ecos relacionais na história pública do Brasil. Desde então a metáfora da cervical fraturada, os entrelaços de Brasil, músculos, ossos, emoções, sentimentos, perda, dor, luto, luta, vida e morte foram dando voz ao seu corpo e corpo a sua voz, estruturando uma peça composta por um prólogo, três movimentos centrais e um epílogo.
Bibliografia
DA CUNHA, Thiago Alixandre. Pelas epistemologias do desprendimento: a dança em coletividade como produtora de autonomia. Revista Científica/FAP, 2014.
DA CUNHA, Thiago Alixandre. CORPO APP NA ESCOLA: INADAPTABILIDADE DA PEDAGOGIA
ANALÓGICA NO MUNDO DO SUJEITO ONLINE. Ágor@-Revista Acadêmica de Formação de Professores, v. 3, n. 4, 2017.
(Igor Gasparini | Pesquisa SPCD)
Videografia
Vídeo Teaser da Obra:
https://www.youtube.com/watch?v=-ReZO7Ejy8U
Links
Site do Coletivo O12:
www.coletivoo12.com.br
Mais informações sobre os projetos:
https://prezi.com/view/NyJbSGNUeeQc5Txfw25p/