Dança em Rede

Nederlands Dans Theater

  • Categoria: Companhias Profissionais
  • País de origem: Holanda
  • Ano de criação: 1959
  • Responsável: Paul Leightfoot
  • Responsável cargo: Diretor artístico
  • Contato: info@ndt.nl
  • E-mail: info@ndt.nl

Histórico

“Se você tiver de escolher apenas uma performance para ver este ano... Nederlands Dans Theater é a que deve ser vista”. The New York Times “Quando as pessoas dizem que não entendem dança contemporânea, talvez elas devessem tentar a NDT”. The Independent (UK) De sua sede em Haia, a Nederlands Dans Theater faz dança contemporânea, e a cada ano dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo têm a oportunidade de desfrutar suas criações. A companhia é liderada pelo diretor artístico Paul Lightfoot e consiste em dois grupos: Nederlands Dans Theater 1 e Nederlands Dans Theater 2, que juntas realizam aproximadamente 160 apresentações por ano em casa e no exterior. Formada por 50 bailarinos de 22 nacionalidades, com idade variando entre 23 e 42 anos, a Nederlands encanta plateias e críticos, sendo reconhecida pelo virtuosismo, pela técnica impecável e por uma expressão dramática intensa. O Nederlands Dans Theater surgiu após uma dissidência de 22 bailarinos do Nederlands ballet, em 1959. Sob os cuidados de Carel Birnie e Benjamin Harkarvy, a companhia formou ao longo dos anos um sólido repertório de dança moderna, no entanto, a história internacional da NDT começa com o trabalho de Jirí Kylián sobre o processo de criação do seu famoso balé Sinfonietta em 1978. Foi essa peça que tornou a companhia apreciada no mundo inteiro. Desde então, coreografias especialmente criadas para o grupo continuam sendo remontadas por outros grupos, assim como diversos dançarinos e coreógrafos formados na NDT criaram suas próprias companhias. Em mais de meio século de existência, soma-se um incrível repertório composto por mais de 600 ballets, criados pelos mestres Jirí Kylián e Hans van Manen, coreógrafos residentes, como Sol León e Paul Lightfoot, além dos associados Crystal Pite, Johan Inger e Alexander Ekman e convidados como Nacho Duato, Mats El, Willian Forsythe, Marco Goecke, Wayne McGregore e Ohad Naharin. Segundo o próprio Kylián, “Sinfonietta é talvez o meu trabalho mais espontâneo – não pelo objetivo, mas por causa do tempo e das condições extremamente limitadas nas quais ele foi criado. A empresa estava flutuando e não havia planos definidos para o futuro. Houve agitação entre os dançarinos. Durante esse tempo, eu recebi um telefonema de Joseph Wishy, em seguida, o diretor do Festival de Charleston me perguntou se eu já havia ouvido falar sobre um compositor chamado Janácek. Respondi que eu sempre quis criar algo a partir de seu trabalho, mas nunca coragem, como a tarefa parecia tão cheia de responsabilidade, especialmente em relação à música de Janácek, cada visitante da nossa casa foi obrigado a ouvi-la. Meus ossos e os rins foram embebidos em sua obra. Fui aconselhado a não aceitar a oferta para coreografá-la ar para o Festival de Charleston, por causa do tempo de produção que tínhamos a nossa disposição tudo seria severamente limitado. Entusiasmado por um senso de aventura e por uma sensação de que o tempo era suficiente – eu disse sim. Walter Nobbe, o designer dessa peça, segurou minha mão quando eu tomei a decisão, demonstrando seu apoio. Vendido ao diabo – agora estávamos obrigados a fazê-lo. Ensaiando, ao mesmo tempo em que ocorria uma turnê em Israel, pedindo aos dançarinos para trabalhar horas extras e me encontrando horas impossíveis, nós conseguimos finalizar o trabalho. Certamente, o resultado reflete a espontaneidade em que foi criado, condicionada pela falta de tempo e pela sensação de um ato de equilíbrio. No entanto, o ballet foi bastante notável. O público que esteve presente na estreia em Charleston não conhecia a música, e já estava em cima de suas cadeiras amassando e jogando os livros do programa para o ar. Esse foi o momento em que a companhia arrancou, saiu da depressão e esse trabalho tem na simplicidade uma das principais características, de modo que se tornou uma pedra angular no repertório da Nederlands Dans Theater, abrindo novas possibilidades para o futuro.” Desde essa descoberta, em 1978, a NDT ocupa e mantém uma posição firme no campo internacional da dança. Durante as últimas décadas, a companhia construiu um público fiel de Londres a Nova York, de Madri a Cingapura. Por onde passa provoca suspiros por sua técnica clássica, limpa e apurada, por seu estilo contemporâneo, leve, preciso, forte e dramático, por seus figurinos e cenários impecáveis, pela música sempre grandiloquente.

Trabalhos

1978
SINFONIETTA
Coreografia: Jirí Kylián

1984
HEARTS LABYRINTH
Coreografia: Jirí Kylián

1986
SECHS TÄNZE
Coreografia: Jirí Kylián

1990
SWEET DREAMS
Coreografia: Jirí Kylián

1990
SARABANDE
Coreografia: Jirí Kylián

1991
PETIT MORT
Coreografia: Jirí Kylián

1994
SH-BOOM!
Coreografia: Sol León en Paul Lightfoot

1995
BELLA FIGURA
Coreografia: Jirí Kylián

2000
CLICK-PAUSE-SILENCE
Coreografia: Jirí Kylián

2002
CLAUDE PASCAL
Coreografia: Jirí Kylián

2004
SLEEPELESS
Coreografia: Jirí Kylián

2006
SHOOT THE MOON
Coreografia: Sol León en Paul Lightfoot

2006
TAR AND FEATHERS
Coreografia: Jirí Kylián

2008
VANISHING TWIN – AN UNFINISHED WORK
Coreografia: Jirí Kylián

2009
SEHNSUCHT
Coreografia: Sol León en Paul Lightfoot

2010
SCHMETTERLING
Coreografia: Sol León en Paul Lightfoot

2010
SWAN SONG
Coreografia: Sol León en Paul Lightfoot

2012
GARBO LAUGHS
Coreografia: Marko Goecke

2012
SOLO ECHO
Coreografia: Crystal Pite

Bibliografia

The history of Nederlands Dans Theater
Nederlands Dans Theater

Yearbook 2010 – 2011
Nederlands Dans Theater”

Verbete editado por:

Atualizado (MAIO 2020)