Dança em Rede

Cia. Sociedade Masculina

  • Categoria: Companhias Profissionais
  • País de origem: Brasil
  • UF de origem: SP
  • Cidade de origem: São Paulo
  • Ano de criação: 2004
  • Responsável: Anselmo Zolla
  • Responsável cargo: Diretor/Coreógrafo
  • Telefone: (11) 3898-3236
  • Endereco: Alameda Franca, 1206​
  • Bairro: Jardins
  • E-mail: ciasociedademasculina@uol.com.br

Histórico

Fundada em 2004 pela bailarina Vera Lafer, a Cia. Sociedade Masculina se caracterizou desde o início por priorizar uma produção intensa, com repertório assinado por diversos coreógrafos de renome nacional e internacional. Outra forte marca da companhia é o fato de ter em seu elenco apenas bailarinos homens vindos de várias regiões do Brasil. Atualmente é formada por oito bailarinos: Anderson Ribeiro (SP), Edgar Dias (SP), Eduardo Pacheco (RJ), Israel Alves (SP), Jorge Fernandes (MS), Jurandir Fanarof (MG), Luciano Martins (SP), Sérgio Galdino (PE) e José Perez (Cuba). Além de levar ao palco seus próprios trabalhos, o grupo costuma se apresentar também ao lado da Studio 3 Cia. de Dança, pertencente ao estúdio homônino que serve de sede à companhia, com direção de Evelyn Baruque e Liliane Benevento. Juntos, os dois grupos já apresentaram, entre outros, Martha Graham - Memórias" (2010), "Para Todo o Sempre" (2010), "Teu Corpo Ê Meu Texto" (2012) e "Permeados" (2013). A Cia. Sociedade Masculina mal havia se consolidado no cenário paulistano quando surgiu a oportunidade de sua estreia internacional, em setembro de 2005, no Espaço Pierre Cardin, em Paris (França), como atração do evento “Ano do Brasil na França”. Na ocasião, apresentou um repertório elaborado por renomados profissionais brasileiros: "Laços", de Deborah Colker, "Chorando", de Henrique Rodovalho, "Saga", de Ivonice Satie e "Quinteto" e "Quarteto", de Anselmo Zolla, que desde a fundação da companhia atua como diretor artístico, inicialmente ao lado de Ivonice Satie (1951-2008). Em 2006, o grupo estreia novos trabalhos: "Entre o Corpo e o Azul", de Henrique Rodovalho, e "Transverso", de Paulo Caldas. Nesse mesmo ano, volta à França para duas apresentações durante o Festival Le Temps D’Aimer, na cidade de Biarritz. Em 2007, novo convite de viagem à França, dessa vez para participar da temporada de dança da Maison de la Danse, em Lyon, na qual apresenta "Laços", "Transverso" e "Entre o Corpo e o Azul". No mesmo ano, é criada a primeira produção internacional da companhia: "Palpable", do coreógrafo grego Andonis Foniadakis. No ano seguinte, Henrique Rodovalho cria sua terceira peça para o grupo, "Um Olhar", inspirado na Tropicália. Ao lado de "Palpable", a obra compõe o programa apresentado por ele na Bienal de Lyon em setembro de 2008. Em 2009, inspirado por composições de Villa-Lobos, Zolla cria "Villa" para o elenco. No mesmo ano, outra produção internacional, dessa vez com a americana radicada na França Carolyn Carlson, que cria "Pescadores de Ar". Fecha o ano, mais uma vez, na França, onde se apresentando em La Rochelle, no palco do teatro La Coursive. Em 2010, a Sociedade Masculina estreia dois trabalhos na Temporada de Dança do Teatro Alfa: "Shiva Quevarim(Sete Homens)", de Zolla, e "Samba (Suor Brasileiro)", de Anderson Braz Em 2011, ocorre a estreia de "Tão", do mineiro Jomar Mesquita, que é apresentada em 2012 dentro doFestival de Kuoppio, na Finlândia. De volta ao país, o grupo faz nova parceria internacional, dessa vez com a coreógrafa suíça Joëlle Bouvier, que cria "Avà, o Homem que Caminha", estreada em 2012 A Cia. Sociedade Masculina é financiada pela Klabin com recursos captados via Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet)."

Trabalhos

Laços, de Deborah Colker (2005)

“Chorando”, de Henrique Rodovalho (2005)

“Saga”, de Ivonice Satie (2005)

“Quinteto” e “Quarteto”, de Anselmo Zolla (2005)

“Entre o Corpo e o Azul”, de Henrique Rodovalho (2006)

“Transverso”, de Paulo Caldas (2006)

“Palpable”, de Andonis Foniadakis (2007)

“Um Olhar”, de Henrique Rodovalho (2008)

“Villa”, de Anselmo Zolla (2009)

“Pescadores de Ar”, de Carolyn Carlson (2009)

“Shiva Quevarim(Sete Homens)”, de Anderson Braz (2010)

“Samba (Suor Brasileiro)”, de Anselmo Zolla (2010)

“Tão”, de Jomar Mesquita (2011)

“Avà, o Homem que Caminha”, de Joëlle Bouvier (2012)”

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Atualizado (MAIO 2020)