Dança em Rede
Décio Otero
- Categoria: Profissionais da dança
- País de origem: Brasil
- UF de origem: MG
- Cidade de origem: Ubá
- Atividade: Bailarino
- Data de nascimento: 17/01/2024
Histórico
Trabalhos
1952 Integrando o Ballet de Minas Gerais, apresenta, sob direção de Carlos Leite, seu primeiro papel solo, O Espectro da Rosa (1919), de Michel Fokine (1880-1942), e dança também Folhas de Outono (1919), de Anna
Pavlova (1881-1931).
1953 Assina seu primeiro trabalho, Sonata ao Luar, sob música homônima de Beethoven (1770-1827).
1956 Com Marika Gidali dança Concertos, de Vaslav Veltchek (1896-1967). Otero também dança Pavane Pour Une Infante Defunte (1939), de Veltchek.
1957 Dança Rio Fantasia e Alegria de Viver, sob direção de Watson Machado. Faz seu primeiro filme, Camelô da Rua Larga, sob direção de Euripedes Ramos e Hélio Barroso.
1958 Ingressa nos shows do Teatro de Revista, no Rio de Janeiro, em Viúva Alegre, de Carlos Machado. Na sequência protagoniza Minha Querida Lady e Sambalelê.
1960 Ganha todos os prêmios da crítica do Rio de Janeiro, por sua atuação no balé Yara, coreografia do dinamarquês Harald Lander (1905-1971). Dança O Combate, de William Dollar (1907-1986). Dança Zuimaaluti, de Nina Verchinina, e O Garatuja, de Denis Gray.
1961 Dança o Pas de Deux de Romeu e Julieta com Berta Rosanova na abertura oficial do Primeiro Concurso Internacional de Ballet no Rio de Janeiro.
1964 Torna-se solista do Ballet du Grand Theatre de Genè ve e dança papéis de destaque em La Sonambula, de George Balanchine (1904-1983), Dessins Pour Les Six, de John Taras (1919-2004) e Anabellee e Narciso, de Serge Golovine.
Em 1966 Dança Êtude, de Harald Lander, e O Quebra-Nozes, de Marius Petipa (1818-1910).
1968 Pelo Balé da Ópera de Frankfurt dança Episódios, de André Doutreval, e balés de repertório, como Giselle e Raymonda.
1971 Cria Dessincronias, Orfeu e Eurídice e Impressions;
1972 Cria Diadorim, Entre Linhas e Episódios;
1974 Coreografa Jerusalém, Dois Retratos e D.Maria I, a Rainha Louca.
1975 Coreografa Quebradas do Mundaréu e Prelúdios.
1976 Cria Chamam-te Alma, Bamboleô (em parceria com Marika Gidali), Resquícios e Das Terras de Benvirá.
1977 Cria Kuarup ou a Questão do Índio. O Stagium se apresenta na floresta Amazônica, para os índios, no posto do Alto do Xingu.
1978 Cria Dança das Cabeças.
1979 Coreografa Valsas e Serestas e Coisas do Brasil.
1980 Coreografa Maracatu e A Mi América.
1981 Cria Qualquer Maneira de Amor Vale a Pena.
1982 Coreografa Santa Maria de Iquique, Vida e Mundo em Chamas.
1983 Coreografa O Uirapuru e O Mandarim Maravilhoso.
1984 Cria Missa dos Quilombos.
1985 Cria Modinhas e Crimes.
1986 Coreografa Pantanal e Dança dos Negros.
1987 Cria Céio 137, Alma Brasileira e Quadrilha.
1988 Coreografa Que Saudades, Elis!.
1989 Cria A Floresta do Amazonas, Cenas sem Palavras, Valsas Brasileiras e Rosa.
1990 Cria Sair pro Mar.
1992 Cria Shamain.
1993 Coreografa Luminescências e Choros.
1994 Coreografa Os Sonhos e Paulistânia.
1995 Obtém enorme sucesso com a obra Anjos da Praça e coreografa Carmina Burana.
1996 Cria Tangentemente.
1997 Coreografa Old Melodies.
1998 Otero cria Dance Lá que Eu Danço Cá e remonta O Mandarim Maravilhoso e O Uirapuru.
2000 Cria À Margem dos Trilhos; e cria Pátio dos Milagres.
2002 Coreografa para o Stagium a obra sobre o Armorial e para o Projeto Joaninha Atravessando a Floresta.
2005 Coreografa Stagium dança Chico Buarque.
2007 Cria a coreografia Mané Gostoso.
Bibliografia
Stagium – As Paixões da Dança | Décio Otero | Editora Hucite, 1999
Marika Gidali – Singular e Plural | Décio Otero | Editora Senac, 2001
Documentário Décio Otero – Figuras da Dança | Direção Inês Bogéa e Moira Toledo| São Paulo Companhia de Dança, SP, 2010
Videografia
http://www.youtube.com/watch?v=kg6az0z865U