Dança em Rede
Apollo (Apollon Musagète)
- Categoria: Coreografias
- País de origem: França
- Cidade de origem: Paris
- Ano de criação: 1928
- Duração: 10
- Grupos de estreia: Ballets Russes
- Autores: George Balanchine
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Remontagens:
New York City Ballet
Royal Danish Ballet
American Ballet
Joffrey Ballet
Histórico
Sinopse
Apollo foi apresentado com o nome de Apollon Musagè te (Apollo, Líder das Musas) até 1957, quando o título foi encurtado. A especificação dos epítetos dos deuses gregos mostra qual a faceta da divindade é tomada pela invocação. Apollo foi o deus de muitas coisas, a escolha da especificação do Musagè te mostra que a peça de Balanchine trata do deus jovem, criado entre as três musas, antes de chegar ao Olímpio.
No enredo, temos o prólogo com o nascimento de Apollo, seguido da primeira cena, com uma variação de Apollo. Na sequência, ele encontra as musas que dançam para ele, homenageando as artes das quais são patronesses, a poesia, a mímica e a dança. Apollo tem uma segunda variação, seguida de um pas-de-deux com Terpsicore, a musa da dança. As outras musas voltam para uma Coda, e ao final, numa apoteose, Zeus chama seu filho, que sobe para o Olímpio.
O coreógrafo se defendeu dos críticos franceses, que compararam seu Apollo às estátuas sóbrias do deus, dizendo que ele havia escolhido um momento diferente: Apollo jovem se enobrecendo através da arte.
Balanchine reconhece Apollo como o ballet em que ele descobriu uma característica fundamental da dança: a necessidade de eliminar, reduzir, dizendo que a trilha sonora lhe sugeria essa possibilidade de escolher entre suas ideias, não tratar de todas elas num só espetáculo.
Todo o balé foi pensado como um Balé Branco, e dá continuidade histórica, mesmo que temporalmente um pouco separado, ao trabalho de Fokine de reforma do balé do desenvolvimento da Escola Neoclássica. Se A Morte do Cisne foi o primeiro presságio dessa escola, Apollo foi seu ápice, com a reintrodução dessa forma de classicismo ausente desde Petipa na dança.
A fisicalidade violenta, uma quase transformação dos jogos olímpicos em dança, foi um dos alicerces propostos pela coreografia que se fixaram na formação dos balés contemporâneos, assim como as formas do Adágio, os levantamentos, o uso diferenciado das pontas, o bailarino sustentando várias bailarinas ao mesmo tempo – todas, possibilidades desconhecidas antes de Apollo.
Bibliografia
Algumas sugestões de leituras e referências acerca da História da Dança:
ANDERSON, Jack. Ballet and Modern Dance: a concise history
ANDERSON, Jack. Dança
AU, Susan. Ballet & modern dance.
BALANCHINE, George; MASON, Francis. Complete Stories of the Great Ballets
BOUCIER, Paul. História da Dança no Ocidente
CAMINADA, Eliana. História da Dança: evolução Cultural
COHEN, Selma Jean. Dance as a Theatre Art
CRAINE, Debra; MACKRELL, Judith. The Oxford Dictionary of Dance
DILS, Ann; ALBRIGHT, Ann Cooper. Moving History / Dancing Cultures: a dance history reader
FARO, Antonio Jose; SAMPAIO, Luiz Paulo. Dicionário de Balé e Dança
KIRSTEIN, Lincoln. Four Centuries of Ballet
KOEGLER, Horst. The Concise Oxford Dictionary of Ballet
PORTINARI, Maribel. História da Dança
SCHOLL, Tim. From Petipa to Balanchine
SORELL, Walter. Dance in Its Time
Videografia
http://youtu.be/4K0QhOMTtiw
http://youtu.be/ZlhH7EaqbRM
Links
Por Henrique Rochelle | SPCD Pesquisa
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