Dança em Rede

Balé da Cidade de São Paulo

  • Categoria: Companhias Profissionais
  • País de origem: Brasil
  • UF de origem: SP
  • Cidade de origem: São Paulo
  • Ano de criação: 1968
  • Direção artística: Cassi Abranches
  • Telefone: (11) 4571-0401 / (11) 3053-2110
  • Endereco: Av. São João, 281
  • Bairro: Centro
  • E-mail: escutamunicipal@santamarcelinacultura.org.br

Histórico

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 1968 sob o nome Corpo de Baile Municipal, com o propósito de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e apresentar obras do repertório clássico. A mudança para a dança contemporânea aconteceu em 1974, sob a direção de Antônio Carlos Cardoso.
Desde então, a companhia cresceu e firmou-se como uma das mais importantes do país. Em 1996, participou da Bienal de Dança de Lyon, na França, e as turnês internacionais tornaram-se frequentes. As apresentações aconteceram em 17 países e 78 cidades na Europa, Ásia, Oriente Médio, América do Sul e América do Norte em turnês internacionais.
Os bailarinos e as bailarinas são profissionais com DRT, selecionados por meio de audição. Trabalham 30 horas semanais, são contratados em regime CLT e recebem salário. Os estudantes da Escola de Dança de São Paulo participam em alguns espetáculos, apenas pela experiência, sem fazerem parte da companhia.
Sob responsabilidade institucional da Fundação Theatro Municipal de São Paulo e gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura, o Balé da Cidade de São Paulo é um dos vários objetos culturais mantidos com orçamento da prefeitura da cidade, além de outras fontes de arrecadação, como a venda de produtos e serviços educativos e culturais, cobrança de ingressos, convênios, doações e patrocínio.
Ao todo, o Balé da Cidade de São Paulo recebeu 58 premiações ao longo de sua história.

Trabalhos

O Balé da Cidade de São Paulo têm mais de 200 obras coreográficas em seu repertório. Algumas delas, que perpassam seus mais de 40 anos de história, são “Transe” (2021), de Clébio Oliveira; “A Sagração da Primavera” (2018), de Ismael Ivo; “Um Jeito de Corpo – Balé da Cidade Dança Caetano” (2018), de Morena Nascimento; “Canela Fina” (2008), de Cayetano Soto; “Cacti” (2014), de Alexander Ekman; “LAC (à Maria)” (1992), de Sandro Borelli; “Bossa” (2004), de Henrique Rodovalho; “Um Campo em Preto e Branco” (2004), de Armando Aurich; “Zona Mina-da” (2003), de Mauro Bigonzetti; “Divinéia” (2001), de Jorge Garcia; “Axioma 7” (1991), de Ohad Naharin; “Paulicéia Desvairada” (1993), de Ivonice Satie; “Máscaras do Tempo” (1996), de Gagik Ismailian; “Salmos” (1992), de Oscar Araiz; “De Repente Não Mais Que de Repente” (1995), de Vasco Wellenkamp; “Z” (1995), de Germaine Acogny; “Mozart Concerto” (1991), de Rodrigo Pederneiras; “Canções” (1975), de Oscar Araiz; “Mikrokosmos” (1984), de Sérgio Funari e Wilson Aguiar; “Trindade” (1982), de Luis Arrieta; “Bolero” (1982), de Lia Robatto; “Medéia” (1974), de Marilena Ansaldi; “Vivaldi (Uma das Quatro)” (1974), de Victor Navarro; “Presenças” (1979), de Luis Arrieta; “Cenas de Família” (1974), de Oscar Araiz; “Noite de Valpurgis” (1969), de Johnny Franklin.

Bibliografia

“50 Anos do Balé da Cidade de São Paulo”, org. Cássia Navas, Theatro Municipal de São Paulo

Videografia

Trailer do documentário “50 Anos do Balé da Cidade de São Paulo” (2019)
Trailer da série documental “Work in Progress – Por Dentro do Balé da Cidade de São Paulo” (2016)
Trechos de “Um Jeito de Corpo – Balé da Cidade Dança Caetano” (2018), de Morena Nascimento

Verbete editado por:

(Cássia Pires | Pesquisa SPCD – Atualizado em 06 de outubro de 2021)