Dança em Rede

Marika Gidali

  • Categoria: Profissionais da dança
  • País de origem: Hungria
  • Cidade de origem: Budapeste
  • Atividade: Bailarina
  • Atividade: Coreógrafa
  • Data de nascimento: 29/04/1937

Histórico

Marika Gidali nasceu no dia 29 de abril de 1937, em Budapeste, na Hungria. No Brasil iniciou seus estudos de dança, em São Paulo, com o professor Serge Murchatovsky, na Escola de Carmem Brandão.
Em 1954, ingressa no Balé do IV Centenário, de São Paulo, onde trabalhou com Aurell Millos. Em 1956, vai para o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde dançou obras de Vaslav Veltchek, Leonide Massine, Tatiana Leskova, Denis Gray e Igor Schetzof.
Em 1957, retorna à São Paulo e ingressa no Balé do Teatro Cultura Artística. Em 1961, funda sua primeira escola de balé. Em 1964, participa do Festival de Dança da Cidade de Colônia, na Alemanha. De 1960 a 1970, dança na inauguração dos principais canais de TV do Estado de São Paulo, em musicais e em programas de TV do Rio de Janeiro. Funda e dirige vários grupos independentes de balé em São Paulo. Dança e realiza coreografias para vários filmes musicais nacionais.
Em 1969, funda o Balé Afirmação, com Ismael Guiser e Ady Addor. Em 1971, realiza, junto com Décio Otero, uma programação semanal de dança didática na TV Cultura com a participação de diversos coreógrafos. No mesmo ano funda, com Otero, o Balé Stagium.
Participou de diversos festivais internacionais, em Paris, México, Espanha, Hungria, Itália, Suíça, Cuba, Chile, Taiwan e na América do Norte.
Em 1984, presidiu a Comissão Estudal de Dança de São Paulo. Ganhou diversos prêmios, como os da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Governador do Estado, Pirandello, Unesco, dentre outros.Participa de várias conferências e palestras em universidades, escolas, agremiações e unidades do Sesc de todo o País.
Em 1994, realiza o Projeto Escola Stagium, levando mais de 80 mil crianças e adolescentes das escolas periféricas a seus espetáculos. Em 1999, é convidada pelo governador Mário Covas, a coordenar todas as atividades de dança nas unidades da Febem. Em 2000 ganha o prêmio Sócio-Educando (Ilanud – Unicef). Funda o projeto Joaninha, utilizando a dança como integração social.
Em 2004, participa do Fórum Mundial de Educação – São Paulo, dirigindo o espetáculo Como se Fora Brincadeira de Roda, no Sambódromo de São Paulo.

Trabalhos

Entre 1972 e 1995 dança as principais obras do Balé Stagium, como Diadorim, Dona Maria Primeira, Navalha na Carne, Dança das Cabeças, Missa dos Quilombos, Anjos da Praça, Holocausto, Luminescência, Das Terras de Benvirá e Marie Farrar.
Trabalhou como coreógrafa e assistente de direção de diversas peças, como Oh! Que Delícia de Guerra, Hair, Marat-Sade, O Burguês Fidalgo, Lulu, Missa Leiga, Mahagony, América Hurra! Voltaire, Deus me Livre e Guarde, entre outros.

Bibliografia

Marika Gidali – Singular e Plural | Décio Otero | Editora Senac, 2001