Dança em Rede

Proibido Elefantes

  • Categoria: Coreografias
  • País de origem: Brasil
  • Cidade de origem: Natal
  • Ano de criação: 2012
  • Duração: 50 min.
  • Grupos de estreia: Cia Giradança
  • Autores: Coreógrafo: Clébio Oliveira

Histórico

Cia Giradança em Proibido Elefantes - Foto: Rogério Alves | Divulgação
Cia Giradança em Proibido Elefantes - Foto: Rogério Alves | Divulgação
Proibido Elefantes - Foto: Rogério Alves | Divulgação
Proibido Elefantes - Foto: Rogério Alves | Divulgação

Mini Biografia do Coreógrafo

Clébio Oliveira  nasceu em Natal, onde iniciou seus estudos em dança, através das danças folclóricas. Clébio viveu no Rio de Janeiro entre 1998 e 2007 e, desde 2008 vive e trabalha em Berlin. Clébio é coreógrafo, bailarino e professor de dança contemporânea, licenciado pela Faculdade de Dança da Universidade da Cidade, no Rio de Janeiro.

Em 1999 foi indicado ao prêmio de Melhor Bailarino, concedido pela Fundação RioArte. Em 2001 foi selecionado pelo Rumos Itaú Cultural no projeto “Cartografia da Dança”. Em 2002 ele se apresentou como convidado solo no Global Dance Internationale Tanzmesse NRW, em Dusseldorf. Neste mesmo ano ele recebeu, pela segunda vez, o prêmio de melhor coreógrafo, melhor bailarino e melhor figurinista, no Festival Nacional do Rio de Janeiro.

Em 2012, Clébio recebeu o Troféu Cultura-RN como melhor espetáculo pela coreografia Rio Cor de Rosa. Em agosto de 2012, Clébio recebeu da revista TanzMagazine - maior revista sobre dança da Europa – o prêmio Höffnungträger como coreógrafo revelação. Em sua criação coreográfica Clébio propõe um diálogo através de um corpo multicultural. Uma diversificação que gera um resultado estético que mescla técnicas de dança, teatro e cultura em um fluxo contínuo. Em suas coreografias Clébio explora a complexidade e o potencial do corpo, alternando força, pesquisa, poesia e sensibilidade.

Dançou durante quatro anos para a companhia de Dança Deborah Colker e três anos para a companhia de dança Toula Limnaios, em Berlin. Com essas companhias participou dos mais importantes festivais e turnês na Europa, Ásia e América do Sul. Como coreógrafo, criou peças para a Hubbard Street Dance Company 2, em USA, Ballet da Cidade de Niterói, Ballet do Teatro da Cidade de Kiel, Alemanha, Cia de Dança Carlota Portella, De Anima Ballet Contemporâneo, Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, Grupo de Dança Contemporânea da Escola Bolshoi do Brasil, Gira Dança e São Paulo Companhia de Dança, além de projetos solos.

Sinopse

A montagem aborda o modo como percebemos a “realidade”, o diálogo que estabelecemos com esta – nosso olhar é constituído pela realidade assim como a realidade é constituída pelo nosso olhar; a construção do sentido transitando em via de mão dupla. Neste trabalho, o olhar, enquanto apreensão subjetiva do mundo, é apontado como elemento potencializador do sujeito.
 
“Proibir elefantes” é restringir o acesso, impedir o livre trânsito do animal que serve como meio de transporte na Índia, mas que causaria enormes transtornos em outras localidades.  “Proibir elefantes”, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos, que duvida da capacidade do sujeito frente à adversidade. “Proibir elefantes”, aqui, é apostar no olhar do sujeito sobre si e sobre o mundo em que vive como elemento ressignificador e instaurador de realidade.

O espetáculo Proibido Elefantes estreou em 2012 através do Prêmio Procultura 2010 (Ministério da Cultura), recebeu o Prêmio Klauss Vianna Petrobras de Dança 2012 (Funarte), participou do Ano do Brasil em Portugal em 2013 e circulou por mais de 40 cidades brasileiras no Palco Giratório – SESC em 2015.

 

Bibliografia

VASQUES, Ana Tereza de Abreu. “Dança e diversidade: relato de experiência na companhia Gira Dança.” Bachelor’s thesis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018.

LEÃO, Anderson. “Companhia Giradança: experiência estética na diversidade e complexidade dos artistas com e sem deficiência.” Ephemera-Revista do Programa em Pós Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto 3, no. 5 (2020): 62-91.

BERSELLI, Marcia. “Cena inclusiva: interação entre pessoas com e sem deficiência e o papel do facilitador no processo de criação.” Anais ABRACE 18, no. 1 (2017).


(Igor Gasparini | Pesquisa SPCD)

Videografia

Verbete editado por:

Atualizado (DEZEMBRO 2020)