Dança em Rede
Mara Borba
- Categoria: Profissionais da dança
- País de origem: Brasil
- UF de origem: SP
- Cidade de origem: Leme
- Atividade: Bailarina
- Atividade: Coreógrafa
- Data de nascimento: 18/04/1951
Histórico
Vai para Paris, em 1975, onde faz curso de jazz contemporâneo, com Matt Mattox (1921-2013); blues/jazz, com Molly Molloy; e soul e jazz, com Philip Statchil, tornando-se assistente deste. No ano seguinte vai para a Itália, onde faz curso de técnica clássica com Antonietta Daviso, na Scuoladi Danza Classica Daria Collin, e ministra aulas em curso de improvisação e dança moderna destinado a profissionais do Teatro Comunale. Também em Florença, dirige e coreografa o espetáculo Música e Gesto, com Antonietta Daviso e Maurizio Dolcini, apresentado no Palazzo Strozzi. Em Quarrata (província de Pistoia), interpreta ao lado de Thales Pan Chacon (1956-1997) o espetáculo Una Breve Storia Sulla Danza Raccontatada Una Voce e Tante Bambine, dirigido por Gabriella Pecchioli no Teatro Nazionale.
De volta ao Brasil, faz em São Paulo cursos de interpretação, com Maurice Vaneau; improvisação, com Célia Gouvêa; dança moderna, na técnica de Louis Falco (1943-1993), com Sônia Mota; improvisação, com Bill Groves e Julie Bryan, entre outras técnicas. Dá aulas de jazz e sapateado na Escola de Dança Claudia Chati, e curso de jazz, na Escola de Dança Ruth Rachou e no Ballet Teatro.
Em 1977, vai a Salvador (BA) onde ministra curso livre de dança moderna, jazz e interpretação coreográfica na Universidade Federal da Bahia (UFBa). Em 1980, faz biodança, com Rolando Toro (1924-2010); tai chi chuan e espada, com mestre Liu Pai Lin (1907-2000); e K Luan Ba Gua, com o Dr. Liu Chih Ming. Ministra curso de sensibilização e expressão na Escola de Dança Ruth Rachou. Recebe da APCA o prêmio de melhor espetáculo do ano, por Certas Mulheres, com roteiro, coreografia e direção de Mara, interpretação de Sônia Mota e Susana Yamauchi e estreia no Teatro Galpão.
Ê contratada pelo Balé da Cidade de São Paulo, em 1982, para exercer as funções de bailarina e coreógrafa. Estreia seu primeiro trabalho no Balé da Cidade: a adaptação de Certas Mulheres para 16 intérpretes. Dança e participa da equipe coreográfica de Bolero, que Lia Robatto dirige com base em concepção de Emilie Chamie (1927-2000) e que receberá o prêmio APCA de melhor espetáculo do ano. Despede-se da companhia em 1985.
Ê convidada por Ismael Ivo para dirigir na Alemanha o espetáculo Phoenix, que estreia em Berlim e circula pelo mundo durante três anos consecutivos. Ê convidada a ministrar aulas no Festival Internacional de Dança de Viena, participação que se repetirá pelos dez anos subsequentes. Nos próximos anos, realiza diversos trabalhos no Brasil e na Europa, principalmente na Alemanha, onde vai morar, em 1995. Ê contratada pelo Deutsches Nationaltheater (Weimar), onde cumpre suas funções como bailarina até julho de 2000.
Dá início a uma nova etapa na carreira, associando o conhecimento corporal a técnicas terapêuticas. Faz cursos de tai-yoga, com certificado brasileiro, e reiki, com certificado alemão. No ano seguinte, faz aulas de terapias corporais. Recebe certificado nos módulos I e II de Aqua Wellness e Hawaiian Bodywork (concedidos na Alemanha e Suíça); e participa do seminário Human T. Touch, com Linda Tellington-Jones, em Bremen (Alemanha).
Em 2006, muda-se para Florianópolis (SC) e coreografa junto a natureza. Em 2011, concebe o que denomina Interferências Passageiras, manifestações artísticas colocadas ao longo da trilha do Arvoredo, na reserva do Parque Estadual do Rio Vermelho, ao lado de sua CasAtelier, também aproveitando a arquitetura natural de seu “teatro de areia”.
Em 2013, começa a compor letras de música inspiradas em problemas da geração contemporânea. Este ano, recebeu o convite para participar da remontagem do espetáculo Certas Mulheres (1980), na comemoração dos 40 anos do Teatro Galpão, com elenco original, após 34 anos de sua estreia.
Trabalhos
1956 A primeira lembrança: dança em frente à porta de casa para as pessoas que saíam da missa. Ê eleita Miss Leme Mirim;
1957 A primeira apresentação em palco, no Cine Marabá em Leme;
1958 Começa o curso primário em Leme, no Grupo Escolar Maria Joaquina de Arruda;
1959 Faz o segundo ano primário na cidade vizinha, Rio Claro (SP), no colégio interno Puríssimo Coração de Maria;
1960 Volta a estudar em Leme, no mesmo grupo escolar;
1961 Termina o primário;
1962 Começa a cursar os quatro anos do Ginásio Newton Prado, em Leme;
1965 Volta para Rio Claro para fazer o curso de ensino médio no Colégio Joaquim Ribeiro, indo morar em pensionato;
1968 Ê animadora de festinhas e brincadeiras dançantes, quando leva o disco de Elvis Presley (1935-1977) debaixo do braço e dança a música Fever;
1970 Ê aprovada no vestibular da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Com o apoio da família, muda-se para a capital paulista;
1974 Conclui na Faap o curso de licenciatura em desenho e plástica. Inicia os primeiros cursos de dança. Faz curso de expressão corporal e dança moderna, com Ruth Rachou; e de jazz, clássico e interpretação, no Ballet Stagium (SP), com Ademar Guerra (1933-1993). Estreia como intérprete profissional em Caminhada, de Maurice Vaneau (1926-2007) e Célia Gouvêa, no Teatro Galpão (SP). Começa a dar aulas de expressão corporal na Escola de Dança Ruth Rachou (SP) e ministra curso de dança moderna e ginástica em diferentes escolas de dança paulistanas;
1975 Em Paris, faz curso de jazz contemporâneo, com Matt Mattox (1921-2013); blues/jazz, com Molly Molloy; e soul e jazz, com Philip Statchil, tornando-se assistente deste;
1976 Na Itália, em Florença, faz o curso de técnica clássica com Antonietta Daviso, na Scuoladi Danza Classica Daria Collin, e ministra aulas em curso de improvisação e dança moderna destinado a profi ssionais do Teatro Comunale. Também em Florença, dirige e coreografa o espetáculo Música e Gesto, com Antonietta Daviso e Maurizio Dolcini, apresentado no Palazzo Strozzi. Em Quarrata (província de Pistoia), interpreta ao lado de Thales Pan Chacon (1956-1997) o espetáculo Una Breve Storia Sulla Danza Raccontatada Una Voce e Tante Bambine, dirigido por Gabriella Pecchioli no Teatro Nazionale. De volta ao Brasil, faz em São Paulo cursos de interpretação, com Maurice Vaneau; improvisação, com Célia Gouvêa; dança moderna, na técnica de Louis Falco (1943-1993), com Sônia Mota; improvisação, com Bill Groves e Julie Bryan, na Escola de Dança Ruth Rachou; e dança moderna, com técnica de Martha Graham (1894-1991), na escola de Renée Gumiel (1913-2006). Também frequenta o curso de Ricardo Ordoñez (1939-2009), no Ballet Stagium. Enquanto estuda, ministra cursos de dança moderna e jazz, na Escola de Dança Claudia Chati (SP), e jazz para profi ssionais, na Escola de Dança Ruth Rachou;
1977 Em São Paulo, frequenta o curso de técnica clássica ministrado por Ady Addor no Ballet Teatro; e o curso de dança primitiva, ministrado por Mercedes Baptista (1921-2014). Também em São Paulo, dá aulas de jazz e sapateado na Escola de Dança Claudia Chati, e curso de jazz, na Escola de Dança Ruth Rachou e no Ballet Teatro. Em Salvador (BA), ministra curso livre de dança moderna, jazz e interpretação coreográfi ca na Universidade Federal da Bahia, além de curso de dança moderna e jazz na Escola de Dança, Arte e
Movimento (Flicts). Em Quem Sabe um Dia, de Sônia Mota, coreografa o trecho Para Não Morrer Pela Segunda Vez, que dança com Thales Pan Chacon na temporada realizada no Teatro Galpão e no Teatro do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em Salvador, coreografa e interpreta três solos (Ciclo Solar; E Você, Como Está?; e O Nascimento da Morte) e conquista o prêmio de melhor bailarina do I Concurso Nacional de Dança Contemporânea. Esses solos também serão apresentados no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) e no Auditório Augusta (SP), acrescidos ao espetáculo Encontro de Dança, apresentado ao lado de Célia Gouvêa;
1978 Frequenta curso com Lisa Ullmann (1907-1985) e curso de jazz e interpretação coreográfica no Teatro Galpão, ao mesmo tempo que ministra curso de jazz na Escola de Dança Ruth Rachou. Dança no espetáculo Isadora: Ventos e Vagas, de Célia Gouvêa e Maurice Vaneau, que tem estreia no Teatro de Cultura Artística e faz temporada no Teatro da Universidade Católica (Tuca), passando por apresentações ao ar livre no Parque Ibirapuera (SP), até chegar ao Theatro Municipal. No Theatro São Pedro (SP), cria toda a coreografia do musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Hollanda, com direção de Luís Antônio Corrêa (1950-1987). Casa-se com o ator e produtor Beneh Mendes. Cria e realiza o Arte-Aberta Movimento de Integração Artística, evento vanguardista de intercâmbio entre artistas de diferentes áreas, que acontece em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Na versão paulistana, apresentam-se os seguintes espetáculos: Berço Flagelado, com texto de
Maria Goretti coreografi a e interpretação de Ismael Ivo e Mara; Ginger Ale e Fred Flintstone, coreografia e interpretação de Edson Claro (1949-2013) e Mara; Oedipus Corpus Christi, coreografia de Mara e interpretação de Ruth e Raul Rachou; E Você, Como Está?, coreografia de Mara e interpretação de Sônia Mota. Na segunda edição paulistana do Arte-Aberta, Mara cria e interpreta a coreografi a de Exu Bororó;
1979 Estreia de Sagra Beroh, com roteiro, coreografi a, fi gurinos e direção de Mara Borba e assistência de Juliana Carneiro da Cunha. No elenco, Ismael Ivo, Thales Pan Chacon, Calu Ramos, Ana Michaela e a própria Mara (então grávida de oito meses e meio), com apresentações no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, e no Teatro Cacilda Becker (RJ). No Ballet Stagium, faz cursos de técnica vocal, com Gloria Beuttenmüller, e técnica clássica, com Jane Blauth (1937-2012). Em 3 de agosto, nasce Diego Borba Mendes, seu único filho;
1980 Ano de grandes avanços nos estudos: faz biodança, com Rolando Toro (1924-2010); tai chi chuan e espada, com mestre Liu Pai Lin (1907-2000); e K Luan Ba Gua , com o Dr. Liu Chih Ming. Ministra curso de sensibilização e expressão na Escola de Dança Ruth Rachou. Recebe da APCA o prêmio de melhor espetáculo do ano, por Certas Mulheres, com roteiro, coreografia e direção de Mara, interpretação de Sônia Mota e Susana Yamauchi e estreia no Teatro Galpão. Faz a coreografi a de outro musical de Chico Buarque: Os Saltimbancos, com direção de Thanah Corrêa;
1981 Certas Mulheres excursiona pelo país, com apresentações em várias cidades. Mara retorna a São Paulo para realizar duas coreografi as: Felizberto do Café, musical de Gastão Tojeiro (1880-1965) que Carlos Alberto Soffredini (1939-2001) dirige; e a do show que Tania Alves apresenta no Ópera Cabaré (SP);
1982 Ê contratada pelo Balé da Cidade de São Paulo para exercer as funções de bailarina e coreógrafa. Estreia seu primeiro trabalho no Balé da Cidade: a adaptação de Certas Mulheres para 16 intérpretes. Dança e participa da equipe coreográfi ca de Bolero, que Lia Robatto dirige com base em concepção de Emilie Chamie (1927-2000) e que receberá o prêmio APCA de melhor espetáculo do ano. Faz a coreografi a de O Sonho de Alice, espetáculo infantil dirigido por Thanah Corrêa que estreia no Rio de Janeiro;
1983 Ê parte da equipe coreográfi ca de A Dama das Camélias, que estreia no Theatro Municipal de São Paulo com direção de José Possi Neto. Paralelamente, faz a coreografia da peça Coração na Boca, com direção de Sergio Mamberti, e realiza laboratório corporal para que o ator Marcos Frota interprete o escritor Marcelo Rubens Paiva, na montagem de Feliz Ano Velho dirigida por Paulo Betti;
1984 Estreia de Com-Passos, balé infantil com roteiro, coreografia e direção de Mara e participação da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo. Coreografa e interpreta o espetáculo O.de.A.do Brasil, sobre a figura de Oswald de Andrade (1890-1954). Em Belo Horizonte, dirige e coreografa A Casa da Infância, vindo a ganhar prêmio especial da Associação Mineira de Críticos de Arte;
1985 Despede-se do Balé da Cidade dirigindo a coreografi a de Sônia Mota intitulada No Ar. Faz coaching para William Hurt nos ensaios das fi lmagens de O Beijo da Mulher-Aranha, de Hector Babenco, em São Paulo. Ê convidada por Ismael Ivo para dirigir na Alemanha o espetáculo Phoenix, que estreia em Berlim e circula pelo mundo durante três anos consecutivos. Ê convidada a ministrar aulas no Festival Internacional de Dança de Viena, participação que se repetirá pelos dez anos subsequentes;
1986 Na televisão, o grande sucesso musical do ano é o grupo infantil Trem da Alegria. Nos palcos, o show do grupo é coreografado por Mara, e o espetáculo acaba sendo registrado pela gravadora RGE. Phoenix é apresentado no Festival Internacional de Toga e Osaka, no Festival de Atenas e em Viena;
1987 No Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, cria, dirige e interpreta A Rainha do Frango Assado, inspirada nos grafi tes de Alex Vallauri (1949-1987). No III Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Iniciação ao Movimento e Stretching;
1988 Em Portugal, Certas Mulheres tem apresentações na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e na cidade do Porto, com direção, coreografi a, cenários e fi gurinos de Mara. No IV Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Iniciação ao Movimento II;
1989 Ê jurada do concurso de coreografias do Festival de Viena; ministra curso de expressão corporal, no Festival de Dança de Colônia (Alemanha), e o curso Improvisação e Dança Moderna, no V Festival Internacional de Dança de Viena. Apresenta A Rainha do Frango Assado no Festival Internacional Tanz-Projekte, em Colônia;
1990 Em Madri, ministra curso de expressão corporal no Estudio de Danza Contemporánea Carmen Senra. No VI Festival Internacional de Dança de Viena, apresenta o curso Iniciação ao Movimento e Stretching;
1991 No Rio de Janeiro, faz o trabalho de corpo para montagem teatral de Mefi sto, dirigida por José Wilker, com Miguel Falabella no elenco. Retorna à Áustria para ministrar o curso Composição e Iniciação ao Movimento no VII Festival Internacional de Dança de Viena;
1992 No Theatertransfer de Colônia, estreia Voodoo du Plastik. Solo de Lina do Carmo dirigido por Mara. O espetáculo terá reestreia no ano seguinte no Alte Feuerwache, também em Colônia;
1993 Francis Bacon, encenação do renomado Johann Kresnik, estreia no Theaterhaus de Stuttgart, com coreografia e interpretação de Ismael Ivo, Mara Borba e Tero Saarinen. Grande sucesso de público e crítica, terá apresentações durante sete anos em vários países europeus. No X Festival de Dança de Viena, ministra o curso Movimento e Expressão;
1994 No XI Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Corpo Criativo/Stretching;
1995 Devido ao sucesso de Francis Bacon, resolve morar na Alemanha. Lá, cria toda a dramaturgia gestual do espetáculo Othelo, projeto de Ismael Ivo com direção de Johann Kresnik. No XII Festival Internacional de Dança de Viena, ministra o curso Movimento Expressão/Stretching. Em Colônia, apresenta A Rainha do Frango Assado no Espaço Gewölbe e no Tanz-Projekte. Também na Alemanha, remonta Certas Mulheres. Em Bonn, apresenta A Rainha do Frango Assado no teatro Brotfabrik;
1996 Ê contratada pelo Deutsches Nationaltheater (Weimar), onde cumpre suas funções como bailarina até julho de 2000. Além de circular com a montagem de Francis Bacon, estreia novo espetáculo, Medea Material, dirigido por Ismael Ivo;
1997 O Deutsches Nationaltheater estreia The Brief Story of Hell, com encenação de Gerald Thomas e coreografi a de Mara Borba e Ismael Ivo. Mara participa de mais três espetáculos em Weimar: Fremdimeigenen Körper, com direção de Lothar Baumgarte; Babel, com direção de Marcio Aurelio; e a ópera Liebster Vater, baseada na obra Carta ao Pai de Franz Kafka (1883-1924), com direção de Matthias Oldag;
1998 Ainda como bailarina no Deutsches Nationaltheater participa de Kussim Rinnstein, com direção de Marcio Aurelio, baseado na obra O Beijo no Asfalto de Nelson Rodrigues (1912-1980); e de Der nackte Michelangelo, dirigido por George Tabori (1914-2007). Recria A Rainha do Frango Assado, agora rebatizado The Queen of the Roast Chicken, contando com o acréscimo de uma personagem masculina, interpretada por Lukas Tiedje;
1999 A companhia Deutsches Nationaltheater encerra temporada com Mephisto, dirigido novamente por Marcio Aurelio. Mara Borba faz Os Comediantes, adaptação de Com-Passos; e The Queen of the Roast Chicken, que leva para o Festival de Livorno (Itália), quando também
ministra curso de composição para dança-teatro;
2000 Despede-se do Deutsches Nationaltheather e inicia nova etapa na carreira, associando o conhecimento corporal a técnicas terapêuticas. Faz cursos de tai-yoga, com certifi cado brasileiro, e reiki, com certifi cado alemão;
2001 Faz aulas de terapias corporais; recebe certifi cado nos módulos I e II de Aqua Wellness e Hawaiian Bodywork (concedidos na Alemanha e Suíça); e participa do seminário Human T. Touch, com Linda Tellington-Jones, em Bremen (Alemanha);
2002 Em Paris, frequenta o seminário de interpretação teatral com Ariane Mnouchkine, no Théâtre du Soleil. Com a Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo, desenvolve o projeto V.I.D.A. em Movimento – Vivência Interativa de Dinâmicas e Atividades em Movimento;
2003 O segundo casamento, dessa vez com o bailarino alemão Lukas Tiedje. Na temporada de ópera do Theatro Municipal de São Paulo, estreia em junho o oratório Êdipo Rei, de Igor Stravinsky (1882-1971), com direção, coreografi a e cenários assinados por Mara. Da encenação participam a Cia. 2 do Balé Cidade de São Paulo, a Orquestra Experimental de Repertório (regida por Jamil Maluf ), o ator Celso Frateschi e os cantores líricos Celine
Imbert e Fernando Portari. Em julho, uma segunda versão é apresentada no Centro Cultural Vergueiro (SP), e a narração cabe a Marcos Mion;
2006 Muda-se para Florianópolis (SC). Constrói sua casa perto das dunas da praia do Moçambique, no bairro do Rio Vermelho, e se volta de corpo e alma para a natureza, plantando árvores e descobrindo espaços nativos;
2008 Ruth Rachou faz 80 anos e ganha homenagens. Mara é convidada para criar e dirigir uma delas, Vir a Ser, em parceria com Francisco Medeiros, Célia Gouvêa e José Possi Neto. Nesse espetáculo, entre as coreografi as, está Tango Vermelho, coreografado por Mara e dançado por Daniela Stasi, apresentado no teatro da Galeria Olido e na Sala Crisantempo (SP);
2010 Estreia de Divagar, espetáculo em que quatro bailarinas maduras mostram suas coreografi as. No palco do Teatro Mars (SP), ele é interpretado por Sônia Mota, Célia Gouvêa, Luciana Porta e Mara Borba;
2011 Em Florianópolis, concebe o que denomina Interferências Passageiras, manifestações artísticas colocadas ao longo da trilha do Arvoredo, na reserva do Parque Estadual do Rio Vermelho, ao lado de sua CasAtelier, também aproveitando a arquitetura natural de seu “teatro de areia”;
2012 Cria e realiza Nomes Di-Versos, proposta de comunicação artística junto à comunidade do Rio Vermelho, em Florianópolis. No caminho usado para chegar à praia do Moçambique, a pessoa passa pelo caminho entre as dunas e o mar e é contemplada com uma coreografi a baseada em seu próprio nome;
2013 Começa a compor letras de música inspiradas em problemas da geração contemporânea. Arrigo Barnabé, Sérvulo Augusto, Toninho Ferragutti e Tato Fischer estão entre os músicos convidados para colocar som no palavreado de Mara. Compositores como Jorge Mello, Alberto Andrés Heller, Marcelo Antunes Martins, Camilo Brunelli e Marco Oliva musicam algumas dessas letras para que, posteriormente, elas se transformem em novo espetáculo criado e dirigido por Mara;
2014 Recebe o convite para participar da remontagem do espetáculo Certas Mulheres (1980), na comemoração dos 40 anos do Teatro Galpão, com elenco original, após 34 anos de sua estreia. Ê convidada por Inês Bogéa para ser uma das personalidades do projeto Figuras da Dança. Mais uma vez, a dança entra em sua vida, agita sua memória e aguça seu corpo, e o fogo criativo se acende, fazendo vibrar um novo chamado.
Videografia
www.youtube.com/watch?v=1MhEmfi D9js
Vídeo do projeto “V.I.D.A em Movimento - Vivência Interativa de Dinâmicas e Atividades em Movimento”- proposta de investigação
e convivência artística desenvolvida em 2002 com a Cia 2 do Balé da Cidade de São Paulo, em:
www.youtube.com/watch?v=2T8F2VxADrY"
Links
http://spcd.com.br/figuras_da_danca.php
Impulstanz - Festival Internacional de Dança de Viena:
www.impulstanz.com/en/archive/artistbios/id417/
Bolero – Balé da Cidade de São Paulo 1982:
www.ricardoviviani.com/blog/tag/baledacidade/
(Por SPCD | Pesquisa)" 877